segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Consciência ou Inconsciência Humana?
- Uma visão sobre O Buraco Branco no Tempo –





“... Cada um de nós é como um homem que
vê as coisas em um sonho e acredita
conhecê-las perfeitamente, e então desperta
para descobrir que não sabe nada...!”.

Platão –  em Político – 387 aC


  
                                       A análise inicial, sobre a segunda parte da obra de Peter Russel, O Buraco Branco no Tempo, leva a indagação efetuada por Immanuel Kant, filósofo alemão, 1728-1808, em Fundação da Metafísica dos Costumes. Ele diz: (...) Age de modo que considere a humanidade tanto na tua pessoa quanto na de qualquer outro, e sempre como objetivo, nunca como simples meio (...)”.

O efeito do homem sobre o próprio homem, considero, independente do autor, ter transformado o texto em uma espécie de documentário de autoajuda, misturando política com consciência, apenas os efeitos produzidos por ele mesmo. O autor esqueceu de salientar, mesmo com sua inteligência eloquente que o homem tem o bem e a maldade dentro de si. Por isso a constatação de Kant. Ao planejarmos qualquer ação, não podemos esquecer que fomos “treinados” para pensarmos que somos todos iguais. Mas não no sentido filosófico do ser, e sim como uma igualdade manipulável em todos os sentidos. Desta forma não conseguiremos os meios para produzir os efeitos tão necessários para a devida compreensão do mundo como mundo. Bem mais difícil do homem como homem em seu próprio habitat.   
           
                                      Maquiavelli, filósofo político do século XIV, deixou escrito que não devemos dar poder a quem não tem cérebro. E é o que mais fazemos. O autor salienta a necessidade de  milhões para recuperar o solo comparativamente ao trilhão gasto em armamentos em um só ano. Esqueceu de salientar, que a preocupação e gasto com armas no mundo é o terceiro fator de PIB mundial, não oficial. Ele ainda está atrás do tráfico de escravas brancas (novo nome ou politicamente correto a escravidão com fins de prostituição controlável), esqueceu da indústria farmacêutica e suas cobaias, através dos grandes laboratórios, que são principalmente os pobres do terceiro mundo, e que os valores são muito maiores do que o salientado na segunda parte de sua obra.

Válida a tentativa de chamar a atenção para este novo mundo globalizado em que o homem não faz mais a pergunta que os gregos já faziam, mesmo depois de mais de 2500 anos passados: Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? O que eu quero?
A busca por mudanças, diariamente, faz parte de nossa memória genética, mesmo que a administração acadêmica ainda não tenha compreendido que mudança significa atitude e não nos foi ensinado a ter atitude. Fomos ensinados sermos humildes. Em outras palavras, fracos. Torna-se ilógico e anticonceitual utilizar o pensamento de um autor, como o que escutamos ou lemos como parte de uma filosofia moderna quando não nos foi ensinado a tradicional: Que é o Pensar.
O autor da obra deixa varias perguntas: Por que continuamos?
Mas a quem ele dirige a pergunta? A todos?

Os governos que ajudamos a eleger por fraquezas de nossos próprios pensamentos e depois os julgam? Aos mesmos governos que não cobramos? Começando por nossa própria cidade? Quem sabe por nossa própria faculdade, quando não concordamos com alguns conceitos utilizados? A quem nos dirigir para discutir? E se encontramos este alguém ele discute conosco?
Deixa outra questão: O que está errado conosco?

Ele salientou como artefato milagroso depois da consciência a mão humana, como um instrumento dos mais perfeitos. Mas é desta mesma palavra, desta raiz que sai manipulação, a ação de manipular, de mexer com algo através das mãos, que depois teve novos conceitos e se transformou em mudar ações, pensamentos e atitudes nos próprios seres humanos como formas modernas de controle. E controle é poder. O autor não salientou nada em sua obra, tanto na primeira como na segunda parte, sobre o poder que o homem utiliza sobre os outros. Desperdício, poluição, excesso de produção com excesso de consumo, excesso de população. Será que compreendemos as ações que fazemos em longo prazo? Será que sabemos mesmo o que necessitamos? E se sabemos depende unicamente de um ser?

 Lançar questionamentos era o início de todos os “banquetes” utilizados por pelos gregos, imortalizado por Platão, para que a discussão seguisse de uma argumentação, uma contra-argumentação e chegasse a refutações. Mas eles não ficavam somente nas perguntas, eles questionavam, iam mais fundo e deixavam suas colaborações como respostas.

Hoje nos é permitido fazer isso com toda a liberdade que possuímos? A propósito: Temos liberdade? O que é liberdade? Até onde?
Felicidade? Paz de espírito? Perguntas empíricas que a metafísica gosta de fazer. Temos como pensar no agora, com o sistema de mundo, mesmo em nosso dia a dia?

Simples projeções de pensamentos que levam a mais pensamentos. E quando os temos não sabemos o que fazer com eles.

A resistência? Vamos ter sempre. Faz parte de nossa sobrevivência.
Finalmente, o homem não deseja o que têm, vai sempre desejar o que não têm, mesmo que em sua grande maioria, não pense sobre o ato em si.


Transpirado dos pensamentos e diálogos
de minha amiga de alma Hérica Gambin - Toledo – PR - 
Inspirado no documentário de Peter Russel –
Um Buraco Branco no Tempo, segunda parte, da obra do mesmo autor.
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013



 "ADMINISTRADORES DE 2020"





"...A moderna sociedade burguesa, uma sociedade
que desenvolveu gigantescos meios de troca e
produção, é como o feiticeiro incapaz de controlar
os poderes ocultos que desencadeou
com suas fórmulas magicas... "

                     Dostoievski em Londres – 1862 -



Tudo é mudança. Nada permanece estável. É o próprio sentido do Universo, da Mãe Natureza.
É uma espécie de modernismo do subdesenvolvimento, ou como o pensador Judeu-Russo, disse alguns anos antes da data acima, mais precisamente em 1847, em Notícias de Petersburgo, (...) Esses cavalheiros não servem absolutamente para o serviço público, embora alguns tenham emprego (...).

Pensar em nossas cidades, daqui a alguns anos ou pensar em nossos filhos, nestas cidades, daqui a algumas décadas, faz-se ter pensamentos sombrios, a despeito do tipo de administrações a que estamos fadados na época atual.

A ONU já apresenta alguns estudos, de que: até o ano de 2020 muitas pequenas cidades, ou cidades pequenas, próximas de outras em desenvolvimento, tendem a desaparecer, a serem cidade fantasmas, em virtude das mais próximas terem um pouquinho de pensamento para o futuro.

Estas cidades que hoje dependem em muito de outras próximas, se tornam preguiçosas, como que adormecidas no espaço e no tempo e, principalmente no progresso. E não em um progresso generalizado, mas em um progresso diretivo, pensado, partido do indivíduo para a formação do todo.

Hoje, o destino das cidades, principalmente, no Rio Grande do Sul, é buscarem aleatoriamente o desenvolvimento através, ainda, de Distritos Industriais, a maioria, impensados, unicamente em razão de política partidária mesquinha e inexperiente. Tudo como se, ter indústrias, fosse o princípio do fim para o progresso esperado.

As infraestruturas, também na maioria sem qualquer planejamento inicial, esbaram, em viagens para a busca de qualquer segmento para que ali sejam instalados, e pensem que com isso terão a solução para o desemprego, para a fartura monetária, e a solução progressista ideal para os próximos anos.

 A despeito destes ignorantes pensamentos é que a ONU, faz as projeções de que poucas cidades serão, grandes estruturas em todos os sentidos, principalmente no social para o crescimento do indivíduo através de suas necessidades básicas e outras que todos buscamos.

Uma cidade que hoje, esteja se preocupando com o futuro, alias mais de uma estão situadas no vizinho estado de Santa Catarina, ou aqui mesmo como já foi o caso de Erechim, que antes de buscar as indústrias criam os mecanismos ideais, locais, para recebê-las depois, e não simplesmente como um Distrito Industrial, como se fosse a salvação de uma microrregião, mas no todo, na preparação da população, na busca do convívio social, do lazer, da preparação e do cuidado com a natureza, tratamento de fluentes, destaque para os cuidados com quaisquer resíduos ou dejetos industriais que possam poluir a região e em vez de progresso, futuros problemas.

Tudo foi pensado, planejado com carinho, e a partir disso, um moderno sistema de marketing é envolvido, e não se gasta em viagens atrás de empresas, elas vem a estas cidades.

Isto é administração como um todo, e não simplesmente alguém sentado por detrás de uma escrivaninha, dando ordens, a um bando de, geralmente, desconhecidos de maneira sobre a qual se esta tratando, planejando ou estudando, como se dentro de um partido estivesse a nata dos pensadores, planejadores, estrategistas, futuristas e outros, que estivessem a varinha de condão, para as magicas necessárias nos momentos necessários.

É por esta razão que Dostoievski, já dizia a quase 200 anos atrás que o perigo é o feitiço virar contra o feiticeiro, visto que ele próprio desconhece as fórmulas necessárias para as magicas, também necessárias para os nossos dias e os futuros, todos que por certo virão.

Cabe aqui analisar, se estes administradores, geralmente (mal)  assessorados por outros não tão administradores, e sim políticos, se as respostas que estão buscando é apenas para seus curtos períodos, ou há o pensamento no futuro, nos seus próprios filhos, nas futuras gerações.

Afinal, daquilo que fizerem hoje dependera o seu futuro sucesso e o nosso.

É óbvio, que temos que fazer nossos administradores pensar como tal, e não simplesmente, como donos daquilo que não é sua propriedade.

E administrar o que é nosso, mesmo no rudimentar modernismo, é estar a nossa mercê, para aquilo que realmente necessitamos.

É óbvio, que o exercício do pensamento, precisa voltar, em todos.
Mais óbvio ainda é descobrirem que Pensar Não Dói...!


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

“O Que Estamos Fazendo No Brasil?”




"...Não se revolta um povo inteiro a não ser
que a opressão seja geral...!"

dos pensamentos de John Locke


O filme O Cavaleiro Solitário, é uma versão modernizada, com Johnny Depp, do famoso Zorro, das histórias em Quadrinhos, ou os HQs.
Passa-se na conquista do oeste da América do norte, no ano de 1833. Já, bem depois da Promulgação da Constituição daquele país.
Isso todo mundo sabe. O que pouca gente percebeu é que em um “discurso”, em parte já pronta da linha férrea, o pensador e filósofo britânico, John Locke, é citado.
Este mesmo que foi a base primordial, para não dizer quase uma cópia, dos itens principais de toda a Constituição dos Estados Unidos da América. A mesma prevê um sistema de alterações, por intermédio de Emendas, tendo ao longo dos anos sido aprovadas um total de 27.
a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, promulgada em 5 de outubro de 1988, é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico. Pode ser considerada a sétima ou a oitava constituição do Brasil (dependendo de se considerar ou não a Emenda Constitucional nº 1 como um texto constitucional ) e a sexta ou sétima constituição Brasileira em um século de república.
Foi a constituição brasileira que mais sofreu emendas: 72 emendas mais 6 emendas de revisão.
Até agora conseguimos ver a diferença das constituições
Mas como age a Suprema Corte Americana, a mais alta instância da Justiça estadunidense:
A Suprema Corte é o único tribunal requerido pela Constituição norte-americana. Todos os outros tribunais federais são criados pelo Congresso dos Estados Unidos. Os juízes (atualmente nove) são escolhidos pelo Presidente dos Estados Unidos e confirmados com um voto de maioria pelo Senado. Um destes nove serve como Juiz Chefe; os membros restantes são designados Juízes Associados.
Como em todos tribunais federais, a jurisdição do tribunal é limitada. Enquanto a Suprema Corte possui jurisdição original em alguns casos entre estados, a maior parte dos trabalhos consiste na revisão de apelações de casos procedentes de supremas cortes estaduais ou de tribunais federais inferiores.
E a nossa: Criado após a proclamação da República, o STF exerce uma longa série de competências, entre as quais a mais conhecida e relevante é o controle concentrado de constitucionalidade através das ações diretas. E, para ser diferente, temos onze ministros.
Mas porque esta comparação. Redundante seria fazê-la. Mas com os últimos acontecimentos, principalmente o julgamento de um dos maiores casos de corrupções do mundo, nossa “Suprema Corte”, já dura mais de 12 meses, fica difícil buscar um “ideal” (igual ao real mais possível) que tenhamos definitivamente uma Suprema Corte de Justiça. Ela está mais para “Politica” do que para colocar em dia o que os brasileses tanto anseiam. Acabar com a corrupção no País.
Como disse o juiz Warren Burger, que por mais tempo presidiu a Suprema Corte americana:
- "A Constituição representou não uma concessão de poder dos governantes aos governados - como o Rei João sem Terra concedeu a Magna Carta em Runnymede em 1225 - mas uma delegação de poder feita pelo povo ao governo que criou."

Nosso presidente da mais alta corte de justiça Brasilesa, Ministro Joaquim Barbosa, sobre o Mensalão, especificamente, afirmou: O que importa é a engrenagem utilizada para dissimular, para tornar oculto um grande esquema de corrupção.
Mas eu prefiro o pensamento de Madame de Stael quando afirmou: Uma Constituição que faça entrar nos seus elementos a humilhação do soberano ou do povo, deve, precisamente, ser derrubada por um deles.
Sabemos o que o STF está fazendo? Sabemos o que o Congresso Nacional, um dos maiores gastos, sem resultados, do erário público nacional esta fazendo?
Não!
Sabemos que no ano que vem tem eleições, e tudo e todos estão já se preparando e gastando nosso dinheiro para se eleger. Para “mamar na vaca das divinas tetas”, parodiando a música de Gal Costa.
Somos idiotizados acreditando em seres que somente querem o ególatra poder, mesmo que não saibam o que fazer com ele.
Mas nós, brasileses, estamos aprendendo a pensar.
Não como um John Locke, mas como simples pessoas que ainda sabem o significado do bom senso.

Afinal Pensar Não Dói...!

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sábado, 21 de setembro de 2013

“Descobertas de um Ser”
- Lições de vida de Pequena Luz




“... Ser amado é consumir-se na chama.
Amar é luzir com uma luz inesgotável.
Ser amado é passar; amar é durar...!”.

Rainer Rilke



Nestes dias, dialogando com Sol Mentz, fez-me lembrar de acontecimentos muito importantes em uma das épocas mais turbulentas da vida.
Após fazer o Curso de Reiki, com uma mestra adoravelmente Divina, fui convidado para fazer Meditação Transcendental.
Confesso: Não me julgava em nível de tal procedimento. Primeiro por ser ocidental, depois por não me julgar pronto para tanta profundidade.
Mas, fui apresentado a um pequeno gigante. Uma japonesa com seus 74 anos, do qual passei exatos 30 dias, em frente ao mar com essa divina mestra.
Pequenina e já idosa, as vezes me julgava mais velho que ela.
Pedia-me para ficar sentado (devido a problemas físicos oriundos de um acidente) enquanto ela praticava tai-chi-chuan. Olhava para sua destreza de menina de 15 anos.
Ela retribuía como se lesse meus pensamentos e afirmava:
Sim, sempre afirmava: Faça com a mente, o que não pode fazer com o corpo, o resultado é igual.
Olhava para o mar que tanto amo e ela me perguntava o que sentia... O que via...
Eu, ora ficava sem palavras, ora falava em demasia. Ela respondia:
Sente o que esta falando? Era como um chicote na alma. Parecia ler minha mente. Acredito, tinha ela essa habilidade.
Um dia vendo-me observar o mar com lágrimas nos olhos disse-me uma frase:
Quando você olha para o abismo o abismo olha para dentro de você
Respondi automaticamente: Nietzsche disse isso. Ela me respondeu.
Não sei quem é esse ser. Porem lhe afirmo: Tudo já foi escrito... Tudo já foi dito... Pouco foi entendido... Quase nada foi compreendido pelo ser humano.
Apenas pense... Vasculhe seu coração. Lá está a resposta do que você precisa
E lá ia eu tentar meditar, escutar meu  coração. Dele somente vinham ecos do passado. Alguns recentes. Como se tivesse ficado aqui apenas “roubando oxigênio” e pouco fazendo ou sendo.
Ela sempre parecia ler minha mente quanto praticava aqueles exercícios na areia que para mim eram impossíveis fisicamente.
Novamente ela lia meus pensamentos: Faça com o coração... Deixe sua alma lhe conduzir.. Não imponha obstáculos onde não há necessidade. Libere sua mente. Se gostas do mar... Capte suas energias.
Sentindo-me pequeno e impotente, lá ia eu praticar. Mas...
Dizem que acreditar em destino é negar o livre-arbítrio, e que a liberdade de escolha não pode vencer o destino. Mas a verdade é que não podemos controlar o destino quando se trata do fim que escolhemos para a outra pessoa.
Após ela me ter dito isso, citei o autor da frase, outro filósofo (minha paixão), ao  qual ela me respondeu:
Porque insiste em dar nomes ao que já foi vivenciado. Calei-me. Entreguei-me aos ensinamentos. Em seguida ela me respondeu, como se lesse meus pensamentos: O destino nos arrasa negando ou realizando nossos desejos.
Foi Henry Amil quem afirmou isso: Ao que ela me retrucou e reafirmou:
Não sei quem é esse ser. E continuou:
Para os que acreditam em ressureição a morte é irrelevante. Ela não é um fim. Ao contrário é um recomeço Uma segunda chance. Um reencontro. Mas a ressureição é uma ideia tão atraente que até esquecemos que para ressurgir dos mortos você deve passar pelo inferno.
Respondi: Mas não estou pensando em morte. A resposta veio de imediato:
Seu espírito pensa nisso e seu coração revela. E continuou:
Na disputa entre o período e indecisão a diferença entre a vida e a morte está na confiança. Fé em nossas habilidades. Convicção em nós mesmos e na confiança que nos depositamos outros.
Não me contive e respondi: Mas já confiei tudo o meu melhor os outros com muito amor... Óbvio que veio a resposta:
Alguns consideram a intuição uma bênção. Mas ela também pode ser uma maldição. Uma voz nos chamando de lugares que devem ficar quietos. Um eco de memórias que permanecem mesmo que tentemos mata-las.
Você sempre tem escolhas. A questão é se você consegue conviver com a escolha feita. Como assim, indaguei:
Numa encruzilhada, Siga tua intuição. A intuição sempre quer o nosso bem.
É uma voz que nos diz quem é um amigo e quem é nosso inimigo
De quem manter distancia e de quem manter por perto
Mas esperanças persiste no medo e dúvidas nos distraem e então recusamos a ouvir. Mas... Tentei eu... A resposta foi um olhar de reprovação e continuou:
Quanto você encontra aquela pessoa que o conecta com o mundo você se torna alguém diferente. Alguém melhor.
Mesmo com um problema intratável podemos ainda achar  uma maneira de fazer o que é certo. Para quem, comparado com o que perguntei:
Com seu coração! Foi a ultima resposta daquele dia.
Fiquei com a frase a noite toda: Se precisar realmente de um mistério recomendo seu coração... Sempre!  De tudo isso aprendi com Pequena Luz:
Conheço pessoas. Não o resto. Mas quanto mais as conheço menos sei.
Quando “leio” as pessoas sinto como elas apenas estivessem ali... Sem luz... Apenas por estar.
Fui de muita gente, amores, amigos, parceiros, pessoal e profissional
Alguns demoraram mais de duas décadas, outros 8 meses.
Alguns machucaram e deixaram cicatrizes tais como uma tatuagem, nunca mais desaparecerão... Outros apenas foram administrados... Mas nunca esquecidos..
As mágoas, as melancolias, as raivas, coloquei no lixo... Mas demorou, para aprender.
Foi desse tempo que surgiu a frase posta em minha página: Surpreende-me sempre o que as pessoas fazem com as pessoas.
Pensar Não Dói... Tenho certeza. Mas entender a vida, o ser humano e amar... Isso dói... E muito!


Transpirado de minha mestra de Meditação Transcendental Pequena Luz.
Hoje literalmente uma luz. Uma estrela no Universo.
Dedicado a Sol Mentz por sua luz incomparável.

Entendimentos & Compreensões de Vida

quinta-feira, 19 de setembro de 2013



Das Coisas Abstratas Até Onde Não Se Responde!





“... FELINA... Sou arisca como uma gata, ainda assim,
felinamente me arrisco... Mas precisa ser no escuro?...!”

das percepções de Claudia Letti – RJ.
                                                     

                                    “ (...) Perguntei uma vez ao silêncio porque sua voz era muda e falava tanto, ao qual o silêncio apenas invadiu-me se nada responder. E ficamos calados, eu e o silêncio, ouvindo as próprias verdades. E, ao final desta meditação sem palavras, encontrei-me dentro de um cubículo, fechado, e meus braços não tinham forças, mas meu coração batia descompassadamente.

É assim que te procuro... No Teu breve silêncio, entre uma frase e outra, entre um beijo e um abraço. E no teu silêncio me fala tanto deste amor, carregado de tantas coisas que eu me limito a te olhar por breves instantes cheios de ternura, pelos teus pensamentos que falam mais alto que tua própria voz.
E quando tua voz me atinge alta. “Alta e clara parece que meu mundo está concluído, porque as palavras que tu ao me dizes, encontro no silêncio delas.”
Este é um trecho preferido do livro Coisa Abstrata, com prefácio de Josué Guimarães,  de 1983, de Claudia Letti.

Claudia, agora felinamente menos abstrata, e absorvendo mais coisas ainda, virou carioca.
De nosso tempo de colegas de jornalismo, televisivo, deixou a essência fluir. Visceralmente, como gosta de citar.
Recebi, com carinho e saudades, dois livros da agora escritora Claudia Letti, carioca, mas eternamente gaucha: Onde Não se Responde.

Em uma ligação com uma amiga, li alguns trechos, compartilhando minha alegria do reencontro literário com Claudia. Minha amiga teve verdadeiros orgasmos mentais, ao ouvir-me citando Claudia. De seus “poemeus”, como adorava dizer o poetinha Mário Quintana, até as crônicas mais profundas, essências e viscerais, extraídos do âmago de suas experiências. Vivenciadas com uma vida cheia de alegria, marca de Claudia.

Claudia fascina quando diz: ”Falar em amor é muito fácil, Mas sentir é visceral (ela adora essa palavra), e vai alem do que se pensa que sente. E depois que ele se instala o que se faz com ele? (boa pergunta, minha cara – aguardarei resposta). Por isso é bom tomar cuidado com as palavras. Amar não é inconsequente, nem apenas aparente. A Batida nem é do pobre coração. A batida é mais embaixo...!” Conclui a autora neste soneto de eterna busca, incessante de respostas,através das palavras.
Fascinou-me mais suas Doses Cotidianas. Crônicas escritas com a visceralidade de sua mente iluminada e superior. Consegue ir além das próprias palavras.
Claudia me lembra dum poema de Fernando Pessoa quando afirma:

É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Claudia escreve igual. Sente da mesma forma. Identifica-se com tudo isso. Busca a incessante consciência, conscienciosa de que o que busca ainda esta longe. Mas segue.
Isso Nietzsche afirmava quando dizia: Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões.”

Eis Claudia Letti,em seu fantástico ONDE NÃO SE RESPONDE, das Edições Arteclara, de 2004.
Ela também participa com uma dezena de outros cronistas de Agora Não, Mundo.
A contra capa desta obra diz simplesmente, além de crônicas belíssimas, da Editora Pátio, de 2011:
“Dizem que em 2012 o mundo vai acabar. Acaba não, Mundo! Pensa bem: Eu sei,há coisas feias e más. Se eu fosse você,de vez em quando também ia querer explodir. Mas Acabar agora,sei não,é desperdício,não acha? Afinal de contas, eu nem fui9 assim tão feliz ainda...!”
Nesta obra Claudia escreveu, Banho de Mel,de dezembro de 2003 e está na página 85.
Só posso concluir afirmando: Esta amiga, colega, irmã, ser iluminado das palavras deixou-me marcas indeléveis na alma ao ler seus escritos.
Minha amiga, a quem li alguns trechos de alguns poemas, correu para anotar os dados para adquirir a obra.

Só posso concluir usando as palavras doces de Claudia:
“.. Um metro e setenta,desde a ultima vez que medi do dedo do pé até o ultimo fio de Cabelo. Mas tem dias  que ando com os ombros mais encurvados.Em outros,eu levanto bem a cabeça, e desafiando qualquer pedestre e ignorando qualquer pedra...!”

Da minha amada amiga Claudia Letti.
Ser que já descobriu que Pensar não dói... Nadinha!
Carioca, agora. Mas, gaúcha sempre!



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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

“Nossas Verdades... Ou Mentiras!”*



“...Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença:
ele há de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado. Por outro lado, ao notarmos a revelação
parcial de uma verdade que queria ocultar, finjamos não acreditar,
pois assim, provocado pela contradição, fará avançar toda a
verdade...!”


Arthur Schopenhauer –
Aforismos para a Sabedoria de Vida


O que é verdade e o que é mentira hoje?
Para nós mesmos. Sem filosofia ou religiosidade. Apenas como seres únicos, mesmo que sociais. Ou aqueles que ao menos tentam ser mais socializáveis.

Você consegue discernir e chegar a um entendimento com rapidez sobre os assuntos, o qual está vivendo no momento?
Seus valores lhe dão segurança sobre tudo isso? Em todos os aspectos?

O ser humano mente. É de sua natureza.
Temos frases celebres como: Uma mentira repetida inúmeras vezes se torna verdade... E muitas outras nos levando exatamente a esta mentira.
Será que as pessoas estão mudando com o tempo?

Não. O ser humano não muda. Ele envelhece, o tempo passa e acaba se adaptando as mais diversas situações. Em todos os sentidos.
Com o tempo ele descobre que todo mundo mente um dia. Que tudo o que está em seu íntimo ficará lá, por isso não muda.

O grande escritor português, Teixeira de Pascoaes afirmou:  “(...)que o nosso mundo vive repleto de esqueletos, de ossos erguidos ao alto, que se apresentam diante dos nossos olhos como tentativas de eternidade.”

As pessoas não querem mais a verdade, pois assim elas não dormem.
E dormir é mais importante do que ficar buscando entendimentos. Parece mais importante que tudo.
E isso acontece quando nos traem. Julgamos que alguém disse uma mentira que se tornou verdade. Não gostamos de acreditar nisso. Não queremos isso.
Preferimos que nos mintam. Assim conseguimos continuar vivendo... Ou sobrevivendo. Dentro de nossos casulos, já acostumados com nossos fantasmas... Ou monstros que domesticamos.

Afinal, no fundo, como já disse Coringa Quinn: “... Todos têm algo a esconder... Algo obscuro dentro de nós, que não queremos que o mundo veja. Então fingimos que está tudo bem...!”

E mentimos.
E vamos levando nossa vidinha de acordo com as devidas situações. Se der certo nos sentimos felizes e até confundimos com felicidade. Mas continuamos. Não temos tempo para pensar. Isso não nos permitiria dormir. E dormir é importante. Nossa consciência é um algoz terrível. E muito mais medos têm dela do que nossos inimigos. Sejam eles reais ou imagináveis.

Transformamo-nos no vento que leva o que não queremos guardar.
Ledo engano. O vento não leva. Não conseguimos. Fica guardado. Lá no “Quartinho dos Fundos”.

Um dia algo ou alguém vai abrir esta porta. E um turbilhão de sensações pode nos destruir... Ou nos encontrar.

Nossas lembranças são curiosas. Às vezes são fiéis, mas outras vezes se transformam no que queremos que sejam. Sejam elas do tipo que forem. Tristes ou alegres. Mas continuamos. Estar assim, ser assim, entre verdades e mentiras... Tenham a certeza, na grande maioria das vezes optamos e nos adaptamos a uma mentira do que a uma grande verdade.

No fundo não saberíamos o que fazer com ela. A verdade.
Assim ela se torna uma lembrança... Ou nem isso.

Com o tempo, com a idade avançando, vamos nos adaptando. Mas não mudamos. Nossa essência será sempre a mesma.
Poderemos colocar uma máscara. Mas por trás dela lá estaremos nós. Conosco mesmo. Eis nosso labirinto indescritível que ninguém nos ensinou como lidar. Ou como entender.

Simples?
Não complexo.
Mas, ao menos, estamos descobrindo que Pensar Não dói...
Ao menos isso

*Transpirado de minha amiga Fabiana Ratis
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sábado, 14 de setembro de 2013

“... Perdão, mas não posso mais
dizer o Seu Nome...!”.




“... Surpreende-me, sempre e cada vez mais,
o que as pessoas fazem com as pessoas...!”
Protheus!


Há uma nova “ordem” para todos os homens na terra:
 “Todos estão proibidos de dizer o nome Dele...!”
Sim. A partir de agora, todos os humanos, ao menos os que acreditam Nele, não podem mais dizer Seu Nome. Não podem mais invocar Seu Nome, em qualquer sentido, circunstância, ato ou situação.

Difícil foi explicar para a menina Aline, minha vizinha de 10 anos, que adora puxar papo quando estou lendo. Assim aproxima-se a pequena princesa, e com jeito de quem nada quer, chega logo dizendo:
- Tio Protheus, o que esta lendo hoje, pode me contar?

E ao fazê-lo, é como se participasse da viagem que sua cabecinha faz, com minhas narrativas. Sempre tentando falar a sua linguagem. Assim acabo criando neologismos fantásticos, para ludribriá-la frente a palavras, que ao menos para mim, julgo, ela não entenderia. Ledo engano. Ela diz que não preciso dizer diferente que ela entende.
Foi desta forma que me explicou uma nova oração que tinha aprendido. Não tinha gostado muito. Achava as palavras frias demais e com isso pensava que Deus não gostaria que fossem ditas, daquela forma.
Adoro ouvi-la e observar o modo como sente o mundo a sua volta. Doce inocência que perdemos, com o tempo.

Mas a parte mais difícil veio em uma de nossas utimas conversas. A pequena princesa chegou com olhar estranho, um pouco triste. Sentou-se ao meu lado, demorou um pouco para puxar papo. Não fez perguntas sobre minhas leituras. Fechei o livro e esperei. Deixei-a quieta, inerte em seus pensamentos. Quase como um respeito obsequioso, aguardando-a que “retornasse” de seus pensamentos, tão sublimes que deveriam ser.
Não demorou muito:
- Tio Protheus, por que não posso mais dizer o nome de Deus?

A pergunta me pegou desprevenido e surpreso, como quem busca respostas que não têm, indaguei:
- Como assim pequena Aline?
Ao que ela respondeu:

- É que hoje minha professora de catecismo (preparação para a eucaristia, ou cerimônia de iniciação chamada de Primeira comunhão, para os Católicos, em que os novos cristãos poderão, a partir disso, participar de todas as cerimônias religiosas e receber o pão, ou comunhão, em referência a hóstia ou pão sagrado que Jesus Cristo distribuiu aos apóstolos na Ultima Ceia), disse que a partir de agora nós não podemos mais nos dirigir a Ele, pelo nome de Deus, nem a Jesus Cristo. Somente podemos dizer “Paizinho do céu”, ou então “Seu filho”, para o menino Jesus. Por que tio Protheus?

Julgam que necessito de socorro? Estão enganados. Preciso de um lugar, magicamente rápido, para me esconder, ter tempo suficiente de buscar uma resposta que alimente esta cabecinha iluminada e inocente de menina.

Preciso de um supercomputador, com memória gigantesca, arquivos infinitos com bases em todos os dogmas possíveis. Necessito sim de socorro, para não dizer a este inocente ser, que um homem - penso que deveria ser proibido também chamá-lo de Papa - que mora em um castelo riquíssimo, em Roma, e que é considerado o “representante de Deus” aqui na terra, decidiu, através de seus “profundos estudos” que assim deveria ser. Pois como este “senhor”, tem ao seu dispor os mais “letrados”, “estudiosos” e “científicos” homens ao seu lado – estes por sua vez, em estudos dos Velho e Novo Testamento, verificaram que o nome Javé – Deus em Hebraico -, nunca havia sido citado em lugar nenhum, e que ao ser traduzido para o Latim, a origem de nossa língua colocou Javé, impronunciável com as consoantes, sem nenhuma vogal, em Hebraico, ou Grego antigo, como há duvidas ainda, agora não deveria ser citado também, pois não somos “dignos” de pronunciar “Seu nome”, como fazíamos até hoje. Parece que não somos dignos de nada.

Penso que deveria achar um jeito de explicar para a princesa Aline, que aquela parte em que Jesus Cristoops, não posso mais dizer este nome também – diz que “somos feitos a Sua imagem e semelhança”, também não existe mais. Penso que deveria buscar uma fórmula, para tentar dizer para esta inocente criança, que o dito “poder” tão buscado pelo primitivo homem, está proporcionalmente ligado a sua capacidade de fazer os outros de escravos, em detrimento de qualquer coisa.  Fico confuso, quanto à explicação, de que a religião, este ato de nos religar com o Superior, não pode mais ter a luminosa e pacifica relação com o ser humano, que o transforme em fé.  Apenas em um mero ato religioso e ritualesco. Assim quando ela me perguntar o que irá fazer na Igreja – este templo que era a casa de Deus, e que agora é apenas a casa de .... – impronunciável pela nova Lei Canônica - , daquele ser, ainda humano, que todos chamam de “Santo Padre”, (o anterior, por favor) que foi promulgado  e está em discussão em todo o mundo, será apenas um lugar bonito, ou nem tanto, aonde as pessoas visitavam, antigamente, para orar e se sentirem mais fortes, mais poderosas, mais próximas Dele.

Mas no meio deste silêncio e ausência de respostas para a pequena princesa, busquei a ajuda de minha criança interior e respondi com outra pergunta:
- Como assim princesa, não entendi? – Não podemos dizer mais o nome de Deus?
- Aha, a profe. disse que agora é pecado dizer o Seu nome. Eu não entendi direito isso. Fiquei meio confusa.
Se esta criança inocente ficou confusa, como ficamos nós que julgávamos já ter visto tudo nesta vida.
Será que devo falar para ela do período da dita “Santa Inquisição”? Que faziam o que queriam em nome de Deus? Matavam, crucificavam, queimavam mulheres principalmente, roubavam, enriqueciam-se... Tudo em nome e busca de um poder maior sobre os demais seres humanos?
Claro que não devo. Assim respondi o que me veio à mente, ante aqueles olhos lindos indagativos, naquele momento.

- Princesa, os homens, quando crescem, se tornam estranhos, diferentes, às vezes dizem coisas absurdas. Mas é apenas para que as crianças não entendam. Assim não ligue para todas as bobagens que você ouvir. Continue respeitando os mais velhos, e quando fizer suas orações, todas as noites, continue chamando-o, continue conversando com ele, se precisar ter um nome, diga “paizinho do céu”. Eu prometo que também vou chamá-lo somente assim, combinado?
- Ta legal, tio Protheus, mas é esquisito, não acha?
- Sim princesa, acho muito esquisito. Mas você ainda vai ver os adultos fazerem muitas esquisitices. Não ligue. Continue todos os seus sonhos lindos de criança abençoada que você é. Ele vai te abençoar e proteger assim mesmo. Combinados.
- Aha! Agora vou brincar com minhas amigas, tchau tio Protheus?
- Tchau minha doce criança, e que “paizinho do céu” te abençoe!
- Obrigada tio, o senhor também!

Sim, que Ele te abençoe e te dê uma “capa mágica” para protegê-la da ignorância, ainda primitivíssima, do “dito” ser humano, quando dotado de algum poder.
Que ele continue colocando muita luz que abarque a escuridão criada por seres monstruosos, travestidos de roupas, cargos e outras “frescuras” ditas divinas aqui na terra.

De minha parte princesa, só posso dizer-te, agora que se foi: O que dói são as consequências, não o ato de pensar.
Às vezes dói ver tanta ignorância e mesquinharia, manipulando pobres seres apenas como forma de poder.
Por outro lado, também penso, não devo ser deste planeta não!
É muito estranho este ser chamado humano, às vezes demasiado humano.
Perdão, novamente, princesinha... E que sua geração possa trazer mais luz.


Entendimentos & Compreensões
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