sábado, 25 de março de 2017

Aforismos De Um Dia Qualquer!

#Humanidades:

Aforismos de um Dia Qualquer!
“.....Um coração cheio de ódio e amor,
decepções e orgulhos, frustrações e
glórias, coisas boas e ruins, insanidade
e sanidade, tá sempre inspirado.
Loucura agridoce..!"

Philip Brian

Diante de tantas frustrações e passividades dos brasileses, não se torna pretensão buscar análises de tantas consequências entre o medo, alguns sacrifícios e uma pseuda coragem ou tentativa de sobrevivência e até manutenção de um falso poder.
Pessoas que vivem normalmente, independente de milhares de normas, mas, inteligentemente com condições de viver e até uma irracionalidade.
Irracionalidade?
Mulheres se apaixonar por homens que batem nelas; homens se apaixonam pelas mães, pelas professoras desde muito jovens.
O amor é algo inexplicável. Aliás foi feito para amar e não para explicar. O amor é o mais irracional e não cientifico de todos os fenômenos.
A escuridão nos apavora. Ansiamos pela tranquilidade da luz, porque ela nos mostra silhuetas e formas e nós permite reconhecer e identificar o que está ali.
Mas do que realmente temos medo?
                                           
Não é da escuridão, propriamente dita, mas da verdade que nós sabemos que ela esconde.
Penitência e sacrifício são punições voluntárias para mostrar um arrependimento por um mal. Quanto maior for o mal, maior a dor autoinfligida. Para alguns a penitência suprema é a morte. Mas para outros ela não é um fim em si mesma.
Uma penitencia adequada exige arrependimento dos males e ações que reparem o dano causado por tais transgressões. 
Só depois das ações é que o passado pode ser esquecido. E o perdão dá lugar a um novo recomeço.
Para isso buscamos uma espécie de poder. De preferência vinda da natureza cobiçada pelo homem em que guerras explodiram e vencedores foram coroados. Mas, o verdadeiro poder nunca é perdido nem obtido... O verdadeiro poder está dentro de nós.
O poder pode ser acumulado pelos poderosos ou roubado dos inocentes.
O poder dá a capacidade de escolher mas tem a tendência de corromper. O poder não deve ser usado levianamente, porque ele sempre tem consequências.
Já para os justos uma revelação é um acontecimento feliz. É o cumprimento de uma verdade divinizada. Mas, para os maus, revelações são bem mais assustadoras e quanto piores segredos são revelados e os pecadores são punidos por suas transgressões.
Revelações podem nos ajudar a aceitar o que precisamos expor e os segredos que tanto tentamos esconder, e elucida os períodos que nos cercam.
                                                
Mas, acima de tudo, revelações são janelas para quem somos. O lado bom e o lado ruim. Todos temos os dois lados. Creiam-me! Já fomos ”construídos” com eles. E tudo o que oscila entre o que esses dois tem, poder supremo para destruir tudo o que mais amamos.
Todo ser humano nasce de um acordo. Entramos nesse mundo como resultado de uma aliança. As vezes feita de amor, as vezes de circunstâncias, mas quase sempre feita em segredo
Em sua forma mais pura uma união, torna-se parte de nossa essência. Mas quando tal vinculo é quebrado nossa essência muda para sempre.
Desde nascemos somos levados a formar uma união com os outros. Uma eterna entrada para se conectar, amar e pertencer.
Em uma união perfeita, nós achamos a força que não podemos encontrar sozinhos. Mas a força de uma união não é conhecida até ser testada.
Sacrifício em sua definição mais exata é dar algo valioso em troca de conciliação com um alto poder.
Uma devoção duradoura a uma causa que não pode ser satisfeita com uma simples promessa.
Porque um juramento, independentemente do quão solene seja, não pede nada em troca. Enquanto o verdadeiro sacrifício exige uma perda indescritível.
Sacrifício exige abrir mão das coisas com as quais mais nos importamos. Somente com a agonia dessas perdas uma nova resolução pode nascer. Uma devoção interminável a uma causa maior. E um dever moral para ver uma jornada até sua absoluta conclusão
Na forma mais pura uma retribuição traz equilíbrio. O pagamento contra maldades cometidas contra inocentes. Mas o período de revidar é perpetuar o ciclo da violência. Mesmo assim é um risco a ser enfrentado
Quando a maldade maior seria deixar que os culpados escapassem.
Por isso em nossas atualidades, sejam em que esferas estejam, como seres sociais, já aprendemos que carregar um segredo é brincar com fogo. Pode machucar outras pessoas se for revelado. Se for guardado vai acabar se queimando.
Meu filosofo preferido, Nietzsche deixou dito que devemos nos tornar crianças:
                                              
A criança é pura espontaneidade, necessidade, liberdade, não sente culpa, não tem malicia, é inocência e sua vida consiste em brincar. Ser criança é não guardar mágoa, esquecem o que fazemos a elas. Elas vivem na volúpia do momento, são seres que não conhecem o tempo, vivem dia-a-dia, hora-a-hora. São seres extraordinários, que sempre falam a verdade. Já nós adultos construímos nossas vidas com os muros da mentira. Iludimo-nos, enganamo-nos e achamos que a culpa de nossas frustrações está na vida. O que ignoramos é que, para viver, devemos abandonar uma grande parte de nossos sonhos e desejos. Os sentimentos gregários, a moral, a religião, as crenças e as ideologias nos levam a uma vida inautêntica. Por estas razões, devemos prestar atenção às crianças.
Para Nietzsche, a criança é um espírito livre, ela representa a superação dos valores morais e a criação de novos valores. Ela é pura vontade, puro desejo e pura espontaneidade. A criança é a afirmação da vida, mas também é o esquecimento. Ela deseja a vida, o prazer e as brincadeiras, mas não sente culpa por isso. Elas se esquecem das surras e das injúrias.
Analisar as consequências atuais em que estamos vivendo pode ser fácil... Deixar frustrar-se por elas.... Bem aí é outro problema.
E pensar.... Continua não doendo!



Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Publicado originalmente no Grupo Kasal
Konvenios - Vitória – ES.
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28669
Ilustrações Google Imagens
Arquivos da Sala de Protheus

quarta-feira, 22 de março de 2017

"Educação: Cultura do Plágio?"

#SOSEducacao:

“Educação: Cultura do Plágio?
“....A vida é uma aprendizagem diária.
Afasto-me do caos e sigo um simples
pensamento: Quanto mais simples,
melhor...!”

José Saramago – Escritor Lusitano

A universidade é uma instituição plurifuncional. A pesquisa é, ao lado da docência, uma das funções básicas dessa instituição. Recentemente, os autores subdividem, as funções da universidade em docência, pesquisa e extensão ou de serviços ou em missão cultural (transmissão e conservação do saber), missão investigadora (produção e progresso do saber), missão técnico-profissional (formação de profissionais de alto nível) e missão social (serviço social da universidade).
Qual será a universidade do futuro? Substituirão as atuais salas de aula? Cada escola terá a sua missão, que não se bastará com a simples transmissão do saber, pois deverá se identificar com as necessidades do mercado de trabalho. Esse registro é que dará força à palavra “tecnoestrutura”, criada por Galbraight para identificar a trilogia governo, empresa, escola. Nunca essa ligação será tão oportuna e, por isso mesmo, tão indispensável.
A universidade sempre teve como objetivo cultivar e transmitir o saber. Depois, sob o impacto determinado por novas exigências, constatou-se a necessidade de ampliar os conhecimentos, produzir novos saberes, e o meio privilegiado foi a pesquisa.
Exemplo: a título de ilustrações a questão da linguagem, que muitas vezes é o elemento responsável pela não divulgação ou, o que é equivalente, pela não compreensão das pesquisas. Inúmeras delas vêm involucradas numa linguagem hermética e fechada, acessível apenas ao pequeno grupo de iniciados.
A linguagem, ao invés de tornar transparente e acessível, obscurece e esconde. É necessário que a divulgação ultrapasse a barreira acadêmica e, no caso da pesquisa educacional, atinja as redes do Ensino Fundamental e Médio, os pais, os alunos e a comunidade.
A educação brasileira vive um tempo curioso, para não dizer exótico. As novidades se sucedem - e o ensino está cada vez pior. Além disso, há o desprezo pelas regras gramaticais e ortográficas, como se houvesse um desejo recôndito de prestigiar a ignorância. Ou seja, ninguém deve dar bola para a gramática e a ortografia.
Segundo uma confortável versão, quem se preocupa com essas coisas "é a burguesia". Particularmente, esgotei a minha capacidade de espanto diante de tais barbaridades. Se o aluno toma conhecimento dessa estranha orientação, de que forma terá estímulo para demonstrar apreço pela língua portuguesa?
Ao mesmo tempo em que isso ocorre especialista em educação apontam erros mais frequentes anotados nas provas dos acadêmicos:
1. Falta de adequada ordenação de ideias, o que prova não ter o aluno o hábito de escrever;
2. Falta coerência e coesão nos textos;
3. Inadequação ao tema proposto (por falta de familiaridade com o tema indicado, o aluno foge para outro mais confortável);
4. Dificuldade em estruturação de parágrafos;
5. Erros de concordância nos tempos verbais, fragmentação da frase, separando sujeito do predicado por vírgula, utilização equivocada de verbos e pronomes, o que em alguns casos leva até a prejudicar a compreensão do texto.
Se os alunos têm dificuldades de escrever e expor com clareza suas ideias é porque sua cota de informação e leitura é mínima, para não dizer inexistente. Tenho insistido na vergonha em que se constitui a nossa taxa anual de leitura: menos de dois livros por pessoa, o que nos coloca muito longe das nações mais desenvolvidas.
Um problema crescente e preocupante nos meios educacionais: o plágio. A palavra plágio vem do latim plagium, plágios, oblíquo, indireto, astucioso, copia fraudulenta do trabalho de outrem que um autor apresenta como sua. Potencializada pela era digital, esta prática danosa não apenas representa um novo desafio para os educadores como também mexe com os padrões éticos da sociedade brasileira. Mais do que crime previsto pelo Código Penal, o plágio é uma deformação do aprendizado para a vida e um desestímulo à competição saudável pelo mercado de trabalho.
O pesquisador, sobretudo aquele que ainda é aluno de algum programa de pós-graduação, vê-se na contingência de respeitar determinados prazos que são estabelecidos sem levar em consideração a índole particular de seu trabalho pressionado pela duração das bolsas ou por montantes fixos de recursos.
É exemplar, neste contexto, o recente episódio da demissão do catedrático da Universidade de São Paulo que publicou numa revista estrangeira um trabalho com gráficos copiados de outra obra científica. Doutor em bioquímica, orientador de mestrado e doutorado, ele teve o currículo maculado por ter incorrido na chamada cultura da cópia, que consiste em utilizar ideias alheias sem dar o devido crédito a seus autores.
Infelizmente, esta prática tornou-se tão comum nas escolas e universidades brasileiras que se criou uma próspera indústria de produção de trabalhos escolares. Sob pretexto de não dispor de tempo para pesquisar, estudantes de todos os níveis encomendam a especialistas, mediante pagamento, até trabalhos de conclusão de curso: na graduação (TCC); na pós-graduação (lato sensu), no (stricto sensu) mestrado (dissertação) e doutorado (tese). Alertados pelo crescimento de tais práticas, escolas e professores intensificam a vigilância, mas nem sempre estão preparados para detectar fraudes. Há educadores que preferem ignorar o problema, sob pretexto de que o aluno plagiador está prejudicando a si mesmo.
Não é bem assim. Universidades da Europa e dos Estados Unidos já desenvolvem sistemas eficientes de fiscalização, além de submeter os estudantes a regras claras e a punições rigorosas para o plágio. Parece ser o caminho mais adequado: cabe às escolas e universidades brasileiras priorizar esta questão, não só elevando a vigilância sobre potenciais fraudadores, mas ensinando aos alunos como fazer pesquisas com proveito, ética e transparência.
Se queremos projetar a universidade brasileira para os próximos trinta anos. Viveremos uma outra época, de incríveis conquistas científicas e tecnológicas, alimentadas pelo uso de computador e da Internet, e é claro que a indústria do conhecimento, representada pelos nossos pesquisadores, não poderá concorrer com os produtos de outras nações se não estivermos devidamente apetrechados, inclusive do ponto de vista dos recursos humanos qualificados.
O ingresso do Brasil ao Primeiro Mundo não pode se cingir a um exercício de retórica. Deve ser algo muito mais consistente, que passa pelos cuidados com a educação, a ciência e a tecnologia.
Pensar não dói... Já copiar....



Entendimentos & Compreensões
Dos diálogos incessantes com 
Nelson Valente – Blumenau – SC
Professor universitário- Jornalista e escritor.
Publicado originalmente no Grupo Kasal – 
Konvenios – Vitória – ES.
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28650

Arquivos da Sala de Protheus.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Rebeca na Bula Revista!

 #Literatura:

Rebeca na Bula Revista!
                                                     
“...Sem leitura não se pode escrever. 
Tampouco sem emoção, pois a literatura 
não é, certamente,um jogo de palavras. 
É muito mais. Eu diria que a literatura 
existe através da linguagem, ou melhor, 
apesar da linguagem...”


Jorge Luís Borges – Esc. Argentino.

Março começou presenteando-me com melhor dos presentes: Livros!
O correio chega e aquela chamada tradicional. No interior os entregadores, vendo janela aberta ainda chamam pelo nome, no caso o remetente.
Como já se conhece esta tradição e não tendo contas atrasadas saio eu correndo para a grande janela que dá para a parte central da avenida. Uma jovem funcionária dos Correios diz-me: Professor acho que é mais um livro! Nossa o senhor ganha bibliotecas.
Sim! Ele É-me Generoso extremado.
Desta vez chega-me Os Melhores Textos da Bula - Revista Bula!
Presente de Rebeca!
Sim Rebeca Bedone, uma das escritoras escolhidas pela seleção do Editor e organizador da obra Willian Leite.
Rebeca é minha amiga de intelecto virtual das Redes. Ela é médica endocrinologista formada pela USP-Ribeirão Preto, colunista na Revista Bula, mora em S.J. Rio Preto - SP. 
Ah essa Paulista e Rio-Pretense lembra muito as palavras do escritor argentino, citado no início. 
Rebeca tem este dom extra. Sim, extra, um pouco raro no meio médico escrever sobre temas do cotidiano a partir de sentimentos oriundos de suas próprias experiências em todos os níveis. 
Aliás dentro da área médica, mais técnica conheço somente três, Rebeca é uma dessas. 
Rebeca teve sete (7) crônicas que já tinham sido publicadas, escolhidas para fazer parte da obra, junto com outros cronistas transformando Os Melhores Textos da Bula, literalmente, em algo para ser lido do começo ao fim. E pronto.... Já terminou! 
Sempre fui admirador da escrita de Rebeca, desde que recebi, por e-mail da Bula, o seu primeiro texto. Ela coloca o leitor no contexto que ela quiser, por meio de um elaborado senso de sentimentos presentes e “locais” que somente a mente do leitor conseguirá estar. 
O escritor argentino, um dos meus preferidos da América do Sul, afirmava em cada entrevista. Não existe mau leitor, existe escritores que não conseguem criar um contexto que levem o leitor ao lugar imaginado pelo escritor.

                                              
Eis minha amiga Rio-Pretense Rebeca; seus textos nada têm de comum com os outros:
“O que realmente importa mora dentro de nós. O resto são expectativas alheias”, uma de suas crônicas divinas escolhidas para a seleção da Bula, conclui deixando registrado para sempre: (...) “ Mesmo que nada dure para sempre, a vida continua para os que ficam. E a cada passagem da vida não somos mais os mesmos (aqui fazendo uma apologia a Heráclito de Éfeso, pré-socrático que deixou dito, que após entrar no rio, ao retornar não será o mesmo rio, nem o mesmo ser). Estamos sempre nos reinventando. Queremos ficar sós e juntos. Somos movimentos de fim e recomeço. Somos o que temos e o que não temos, mas, sobretudo, somos o que damos uns para os outros.” Conclui a crônica na Pág. 75 desta obra memorável.
Entre antíteses e paradoxos, Rebeca escreve, praticamente toda a semana deixando mensagens que nos fazem pensar de modo profundo, único e sendo nós mesmos a partir dos caminhos indicados por suas palavras.
Além de seis ensaios divinos de grandes escritores, o organizador Willian Leite deixou registrado as palavras de Rebeca e mais seis cronistas/escritores pela Editora Exmachina.
Ao dirigir-se a mim Rebeca disse sentir-se feliz em partilhar este momento especial. 
Respondo-te nobre Rebeca: 
Por favor, continue... O Brasil em seu processo de #SOSEducacao precisa muito de mentes divinizadas, organizadas e cultas, como a tua, que já descobriram que #PensarNaoDoi.
Gratidão pelo presente que será guardado e relido com carinho muitas vezes. 
Abraços ao editor organizador e sucesso médica Rebeca no mundo das letras. 
Estarei sempre esperando sua crônica... Ou seu livro!
Com afagos do Sul... E da Sala de Protheus



Entendimentos & Compreensões
Leituras da Madrugada
Da obra Os Melhores Textos da Bula!
Organização do editor Willian Leite
Exmachina editora – SP – 2016
Da cronista Rebeca V Bedone
No Twitter - @RebecaVBedone
No Face Book – Rebeca Bedone 
Perfil público - @blogrebecabedone 
Publicado Originalmente no grupo Kasal 
Vitória – ES. 
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28643#.WMxEwcArKDI 
Aquivos da Sala de Protheus

terça-feira, 14 de março de 2017

"O Brasileiro Moderno e a Síndrome de Genovese!"

#Historia&Cidadania:

O Brasileiro Moderno e 
a Síndrome de Genovese!
                                               
Observando a apatia social diante das anomalias com que a mídia nos bombardeia diariamente, lembrei de um fato e não pude deixar de traçar um paralelo. Um sombrio paralelo. 
Antes, vou contar o caso de Catherine Genovese, conhecida por Kitty Genovese. 
Kitty realmente existiu e seu assassinato marcou profundamente a sociedade americana, criando até a expressão, "Síndrome de Genovese”  para descrever a indiferença egoísta das pessoas que evitam 'se 
envolver' nos problemas das outras, por mais graves que estes sejam. 
Gravidade que às vezes leva à morte, como no caso de Kitty. 
Passavam alguns minutos das 3 da manhã do dia 13 de março de 1964, uma 
jovem mulher atrás do volante saiu do carro e iniciou a caminhada de uns 30 metros em direção ao seu apartamento no bairro de Queens, Nova York, quando percebeu um desconhecido em seu caminho. 
Então ela mudou de direção e foi rumo à esquina onde havia uma cabine telefônica policial.     
                                      
Subitamente, o homem agarrou-a e ela gritou desesperada. Moradores de apartamentos próximos ao local acenderam as luzes e abriram as janelas, ao todo 38 pessoas. 
A mulher gritou novamente: "meu Deus, ele me apunhalou! Por favor, me ajudem!". 
De repente, as luzes dos apartamentos se apagaram e as janelas foram fechadas. 
Kitty conseguiu escapar correr rumo ao seu apartamento, mas o agressor a agarrou e a esfaqueou novamente. "Estou morrendo!”, ela gritou. 
As janelas se abriram novamente. O agressor entrou num carro e foi embora. 
As janelas se fecharam, mas logo o agressor voltou. Kitty agora havia se arrastado para a porta da frente de um prédio próximo. Ele a encontrou estendida no chão e a esfaqueou novamente, atacou-a 
sexualmente, desferiu mais algumas facadas matando-a.
Ao todo decorreram 45 minutos desde o primeiro ataque até a morte, só então um vizinho da vítima chamou a polícia. Os policiais chegaram dois minutos depois e encontraram seu corpo sem vida. A vítima foi identificada como sendo Catherine Genovese, 28 anos, que estava voltando de seu emprego, todos os vizinhos a conheciam. 
Seis dias depois da morte da jovem, a polícia prendeu um suspeito - 
Winston Moseley, 29 anos, operador de máquinas em comércios que vivia com sua esposa e os dois filhos. 
                                           
Moseley acabou confessando não apenas ter matado Kitty, mas também duas outras mulheres. Disse possuir "um desejo incontrolável de matar". Ele falou aos agentes que vagava pelas ruas à noite em busca de vítimas enquanto sua esposa, Elizabeth, estava no trabalho. "Eu escolhia mulheres para matar porque elas eram mais fáceis e não lutavam", disse Moseley. 
O caso Genovese tornou-se um símbolo da apatia social não apenas para os americanos dos anos 60, mas para toda uma geração consciente de que a aglomeração das grandes cidades favorece a desumanização 'dos outros’, favorece a inércia dos espectadores e acerba a indiferença para com quem não lhe é próximo, porque o espaço urbano pertence a um povo que não tem nada a ver com eles. 
Quem circula naquele espaço não faz parte de sua vida. As pessoas se enclausuram numa cápsula virtual tornando-se espectadoras passivas das mazelas que as rodeiam. 
                                     
A essa atitude foi dado até um nome "bystander effect" (efeito espectador), fenômeno psicológico no qual indivíduos mostram-se nada propensos a ajudar outras pessoas em situações emergenciais quando percebem que há outros presentes no mesmo local, é o jeito eufemístico de dizer, "não tenho nada com isso". Acho que devemos considerar melhor quando se diz que o ser humano é solidário, é generoso, se preocupa como bem estar alheio, não é isso que a prática demonstra.
Observando a atitude dos brasileiros, a apatia geral da grande massa com relação ao estado em que se encontra o país, não posso deixar de comparar o Brasil com a Kitty Genovese que, sangrando, implora ajuda da Sociedade, que segue sua vida indiferente aos desígnios da nossa Pátria.
A Cultura de Massas, filha absoluta do Marketing mais rasteiro, vem modificando a atitude e o pensar do povo brasileiro, anulando as identidades das pessoas que, sem perceber, assumem tranquilamente um novo modelo, proposto pelas grandes mídias.
Esse mecanismo vem subvertendo os tradicionais valores e as instituições, como conhecemos, vão sendo solapadas por um novo perfil sócio cultural, onde impera a mesquinhez, arrogância, indiferença e um consumismo exacerbado.
                                         
O certo é que a Antropologia da Maldade decidiu fazer da barbárie uma civilização.
Um antropólogo da maldade não acredita ser possível ensinar matemática ou a poesia de Camões e Manuel Bandeira ao morro ou à periferia, mas está certo de que o morro e a periferia é que têm de ensinar funk e rap aos "imperialistas" e aos "playboys", já que se trataria da expressão de um novo sistema de valores. É como se aquela "civilização" já não fosse a nossa.
Lutam para preservá-la da nefasta influência da cultura central, pobre e populista, corroída pelo materialismo, pelo capitalismo e por um moralismo de fachada.
                                   
Esse é o novo brasileiro. Critica a Sociedade estruturada, desenvolvem uma nova concepção de Sociedade que os levem à ser como somos nós, só que "sem fé, sem lei e sem rei": sem esperança, sem estado e sem governo.
Uma concepção equivocada, onde os piores suplantam os melhores e criam padrões que são imediatamente absorvidos e copiados.
Pobres brasileiros. 




Entendimentos & Compreensões
Sérgio AVELLAR - profissional multimídia.
Comunicólogo com doutorado em "Master en Publicidad" pela Universidad de 
Barcelona, onde se aprofundou sua tese sobre a "Cultura de Massas e a Perda das Identidades". 
Autor e mantenedor da Rádio RockPuro, um formato exclusivo.
avellar@rockpuro.net
Release: http://rockpuro.net/sergioavellar.html 
Publicado originalmente em Março de 2015
Arquivos da Sala de Protheus 



Obs.:
Todas as Publicações e Opiniões na
Sala de Protheus são de inteira
RESPONSABILIDADE de seus autores!
O Editor!

segunda-feira, 13 de março de 2017

"Notório Saber!"

#SOSEducacao:

“Notório Saber”!
                                             
“... Todos querem o prêmio, mas desprezam

a fadiga dos treinos! Nem só de vitórias são
feitas as batalhas, e a grande diferença está
em se levantar e seguir em frente, ou se
acomodar... Os acomodados ainda se acham
no direito de perguntar por que seres iguais,
tem uma estrutura de vida diferente!
Custa tanto ser uma pessoa plena, que
muito poucos são aqueles que têm a
coragem de pagar o prêmio...! 

A formação de professores no Brasil tem vivido sucessivas alterações e reformulações normativas e, em decorrência disso, têm surgido muitas dúvidas e perplexidades sobre a interpretação da legislação no momento da contratação de docentes. A prática tem demonstrado que as situações de desconforto legal persistem, provocando interpretações variadas e muitas vezes impossibilitando a contratação de professores em regiões carentes de profissionais licenciados.

Vivemos, portanto, ao contrário do que prega o discurso oficial, um processo de “desprofissionalização” do magistério. A proposta do MEC de integração das disciplinas do ensino médio sinaliza uma manobra em uma tentativa de "resolver a falta de profissionais" no País.
Vale esclarecer que, a Resolução CNE/CP 02/97 tinha objetivo expresso de suprir a falta de professores habilitados em determinadas disciplinas e localidades, em caráter especial, procurando seguir a orientação presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96, qual seja, a de proporcionar via de acesso ao magistério aos portadores de diplomas de cursos superiores distintos de licenciaturas.
                                            
Finalmente, após longos cinco anos de solicitações e resistências, o próprio CNE colocou em sua pauta de discussões a discussão da Resolução nº 02/97, que permite aos graduados de qualquer área se licenciarem professores, mediante uma complementação pedagógica de 540 horas, das quais 300 horas como estágio.

É bom salientar que a carga horária estudada pelos alunos nas Licenciaturas que precederam a entrada nos “Programas Especiais”, nas disciplinas objeto da habilitação, foi considerada satisfatória pelos professores. Na relação anexa, estão especificadas as cargas horárias das disciplinas estudadas pelos alunos, nas Licenciaturas que antecederam a entrada nos “Programas Especiais”.
Conforme dispõe a Resolução 02/97, compete à Instituição verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a disciplina para a qual pretende habilitar-se:
Resolução 02/97
“Art. 2º - ...
Parágrafo único – A instituição que oferecer o programa especial se encarregará de verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a disciplina para a qual pretende habilitar-se”.

A mencionada Resolução enfatiza, ainda, sob o ponto de vista pedagógico, a necessidade de assegurar o caráter interdisciplinar e a integração de conhecimentos.

Pensar não dói... Já a Educação no Brasil….



Entendimentos & Compreensões

Convidado da Sala de Protheus
Das pesquisas e do pensamento do 
Professor Universitário, 
Jornalista e Escritor Nelson Valente 
– Blumenau – SC –
Publicado também no Grupo Kasal – Vitória – ES.
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28564 
Arquivos da Sala de Protheus





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sábado, 4 de março de 2017

"Ser Feliz Sozinho!"

 #Comportamento:

“Ser Feliz Sozinho! ”
                                             
“.... Há certo gosto em pensar sozinho.

É ato individual, como nascer e morrer...! ”

C. Drumond de Andrade

Estamos vivendo, desde o início do século passado uma chamada “nova era” da humanidade.

E tudo já estava escrito e planejado. Pode parecer que estou, de certa forma, “zombando”, depois de tanta modernidade surgida?
Se você entender “modernidade” como tecnologia, tem razão.
Mas tudo o que apareceu no final do século e nesta década e meia, do famoso século vinte e um, nada mais é do que foi pensado, pesquisado e testado no século passado.
Dentre todos os itens, o que seria uma longa lista, está o comportamento humano.
Enquanto se discutem “tipos de amizades” nas ditas “redes sociais”, relacionamentos de todos os tipos, heteros e homoafetivos, com liberdades individuais garantidas, surgem novas aprovações do que antes seriam apenas testes.
Falando em liberdades individuais, não esqueçam que isso, para o ocidente é uma consequência da Revolução Francesa. Ou seja, bem antes de existirmos.
                                        
Todas as ciências comportamentais pesquisadas afirmam que somente poderemos amar o outro quando aprendermos a nos amar por inteiro, completamente. Estarmos estruturados enquanto seres, harmonizados com o nosso ambiente (seja ele qual for) e em equilíbrio com o todo. Sim com o todo, literalmente, com o universo.

Os resultados de uma pesquisa cientifica do final do ano passado, somente divulgada no Brasil (aliás tudo chega aqui com atraso), cientificíssima do famoso Jornal Britânico de Psicologia (British Journal of Psychology).
Para os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, e Norman Li, da Universidade de Cingapura para as pessoas mais inteligentes, o ditado popular muda, bastando apenas afirmar "antes só", não importando quem é o amigo. Elas se sentem mais felizes quando estão sem nenhuma companhia.
Opa... quer dizer que a história do Antes só do que Mal Acompanhado faz sentido?
                                        
Para estes cientistas isso ocorre porque quem possui QI (quociente de inteligência) mais elevado consegue se adaptar melhor a círculos de amizades menores.

Em outras palavras: Círculos restritos; ilhas sociais.
Sempre afirmo que sou citadino e não cosmopolita (habitante de grandes metrópoles), será por ter-me acostumado a uma certa cultura interiorana, em que todos parecem conhecer todos?
Segundo os resultados da pesquisa a resposta é afirmativa. Dizem ainda que:
“As pessoas que vivem em áreas mais densamente povoadas relataram menor satisfação com a vida em geral. Mas, quanto mais interações sociais com amigos próximos os entrevistados diziam ter, maior era a felicidade relatada -somos seres sociais e precisamos de amigos. ”
Mas, como diz o adágio: ”agora que a porca torce o rabo! ”.
Houve uma exceção no estudo. Para as pessoas mais inteligentes, essas correlações foram diminuídas ou até mesmo invertidas. Ou seja, quem possui QI mais elevado não se importa tanto com as agruras da vida em grandes cidades e se sente melhor com menos interações com os amigos.
                                            
"O impacto da densidade populacional na satisfação com a vida foi mais do que duas vezes maior entre indivíduos com QI baixo em comparação com indivíduos com QI alto. E indivíduos mais inteligentes estavam menos felizes quando se socializavam com seus amigos com mais frequência", dizem os pesquisadores.

Isso reafirma o altíssimo número (quantitativo) de pessoas nas Redes Sociais do mundo virtual.
Estão todos tão solitários (não sozinhos) que necessitam agregar quantidade de amigos (seguidores) para se sentirem “mais no mundo”!
Não importa a forma:
Verificou-se também que pessoas de nível elevado (Quociente de Inteligência = soma das inteligências emocionais e racionais; um fator que mede a inteligência das pessoas com base nos resultados de testes específicos. O QI mede o desempenho cognitivo de um indivíduo comparando a pessoas do mesmo grupo etário.). No caso específico do Jornal Britânico de Psicologia a pesquisa foi realizada na faixa etária dos 18 aos 28 anos - considerados adultos.
                                                 
De outra forma quanto mais subir a idade maior a tendência de estar no “seu próprio mundo intelectual” ou buscar pessoas, de ambos os sexos para relações de amizade e nos casos heteros relações mais intimas para viverem uma espécie de “ilha”, cercados pela segurança de suas inteligências e uma vivência mais tranquila e duradoura.

A pesquisa é mais profunda e vai mais longe nas causas presentes em nossa memória genética, mas isso é tema para outra conversa.
Em síntese precisamos estar com os iguais, contrariando a lei que somente se aplica a física de que polos contrários se aproximam.
Pensar, literalmente, não dói.... Já viver em grupos tornou-se uma questão de escolha.
Como dizem nas redes: “Cada um com seu cada qual..! ”




Entendimentos & Compreensões

Leituras & Pensamentos da Madrugada
Fonte - Jornal Britânico de Psicologia
Edição dezembro de 2016
Publicado originalmente no Grupo Kasal
Vitória – ES.
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28615
Arquivos da Sala de Protheus

quarta-feira, 1 de março de 2017

Prisão de Ossos!

 #Solidariedade:

A Fé e a Persistência de Martinha!
                                                   
“...Persistência é a irmã gêmea da excelência.

Uma é a mãe da qualidade,
a outra é a mãe do tempo...!”

Marabel Morgan

Pode parecer, a primeira vista, que é apenas a divulgação de um livro para venda de uma autora.

Creiam-me é muito mais do que isso. É uma história de luta com seu próprio corpo durante toda uma vida, em que a autora e paciente conta os detalhes.
Estes que podem ajudar outros que tem a doença desta guerreira
Martinha Brito é uma nordestina e amiga virtual de alguns anos e, como todo habitante, desta região amadíssima do Brasil, uma guerreira de fato.
Martinha mora em um distrito chamado Passagem da Onça, em Viçosa, no Ceará. E acompanho seu caso, nos últimos anos, e ela tem a gentileza de me avisar como está indo...
Explico:
Martinha acabou de narrar em um livro toda sua experiência com esta doença. Tudo por sua conta e risco e seu livro é vendido por ela mesma (endereços abaixo).
Ela tem uma doença rara em que o ser ficar preso aos ossos e vai perdendo toda a mobilidade do organismo até literalmente ficar presa aos ossos.
                                           
A doença se chama Fibrodisplasia Ossificante Progressiva FOP; termo médico: Fibrodysplasia Ossificans Progressiva) é uma doença genética rara que causa a formação de ossos no interior dos músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos conectivos. Pontes de ossos "extra" se desenvolvem através das articulações (juntas do corpo) restringindo progressivamente os movimentos. Na FOP, o corpo não somente produz muitos ossos, mas um todo um esqueleto "extra" é formado, envolvendo o corpo e prendendo a pessoa em uma prisão de ossos.

Mas Martinha, em vez, de se entregar a esta doença, raríssima, se tornou uma batalhadora, uma guerreira e lançou um livro que se chama “Prisão em Ossos”!
Ela mesmo faz a venda, através dos endereços abaixo, e você pode adquirir o livro para, além de conhecer esta doença, não somente ajudar mas conhecer a batalha desta mulher guerreira que não se entregou, ao contrário, cresceu através da fé em si mesma como um ser humano iluminado e de elevação sem igual.
Martinha relata, do conhecimento que adquiriu com a doença faz com que surja a formação de tecido ósseo no interior de músculos, tendões e ligamentos, causa de forma progressiva, a imobilização do corpo. É caracterizada por má-formação congênita do hálux (dedo grande dos pés malformados ao nascimento) e pelo desenvolvimento de ossos "extras" em locais anormais. Estes ossos surgem progressivamente e formam “pontes” entre as articulações, tornando os movimentos impossíveis. A doença não possui cura ou tratamento.
Repto a última frase:
A doença não tem cura nem tratamento.
Mas e daí? Questionará você....
                                                  
Daí entra o espirito de guerreira e a fé desta cearense que ainda está viva (pois a expectativa de vida para quem tem esta doença é a metade da média humana) fazendo as coisas habituais, com muita dificuldade, é claro, e ainda por cima deixa registrado em livro o que é, como agir e sobreviver com esta doença.

O exemplo de Martinha, do qual já estou encaminhando para outros jornalistas para fazerem a divulgação, é incrível. E lá está Martinha participando das redes sociais como qualquer pessoa...
Quando dizem que Deus tem um “destino ou missão específica para cada ser humano”... Creiam: Poucos seres humanos que conheço resistiriam como Martinha e em um lugar com poucos recursos.
Desta vez eu solicito:
Comprem o Livro PRISÃO EM OSSOS, de Martinha Brito, de Passagem da Onça, Distrito do Município de Viçosa, no Estado do Ceará.

                                     

Entre em contato com Martinha pelo fone/watts 088 9 9405 7917 e no Face Book Martinha Brito, no endereço abaixo, onde poderão ver fotos e a situação atual de Martinha
Apelo a solidariedade do povo Brasilês para esta irmã brasilesa e guerreira nordestina.
Pensar não dói... Para Martinha dói tudo.... Dói viver... Só não dói sua fé....
Espalhem por favor!
Obrigado pelo exemplo de vida e de luta, persistência e tolerância com todos que não entenderam.
Obrigado Martinha por tê-la conhecida. És meu exemplo!

Gratidão especial:
Ao potiguar e irmão de fé Carlos Barbosa pela divulgação em seu blogdobarbosa.jor.br


Ao Paulista e amigo de alma Raphael Werneck pela divulgação em seu oblogdowerneck.blogspot.com.br



Entendimentos e Compreensões

Da trajetória de Martinha Brito
Livro - Prisão em Ossos – (Produção Independente)
Viçosa – Ceará
Contatos pelo fone/watts 088 9 9405 7917
No Twitter - @martinhaponca20
Ou no Face Book
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