sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“Volte a ser Borboleta!”
- Uma metáfora da vida –






“...Há três tipos diferentes de mente:
uma compreende as coisas sem ajuda; 
a segunda compreende as coisas demonstradas por outrem; a terceira nada consegue compreender, 
nem só, nem com a assistência dos outros...”.

O Retrato das Coisas – Nicoló Maquiavelli – 1531



Onde está o céu azul? Por que nos “forçaram” a “pousar” sobre um solo escuro? Somos a espécie que faz o caminho reverso?
Nosso “casulo” era perfeito. Não este em que nos encontramos.
O ventre, este era nosso casulo. Lá estava a perfeição.
Lá estava o líquido da vida. O amor idolatrado, incondicional, inquestionável.
Por favor! Não leve a visão do poeta como saudosismo. Seria pequeno demais. Apenas, por um momento, pensemos juntos: Não vai doer.
Obrigado!

Deste “casulo”, nos apresentaram para um mundo. Estranhamos um pouco, é verdade. Mas somente no início. Depois acostumamos nossos olhos a este “novo mundo”. E gostamos.
E exercemos completamente nossa liberdade. Éramos tudo. Podíamos tudo. “Voávamos” tais quais as borboletas. Tudo poderia ser observado. As cores de todos os ângulos. A perfeição de todas as formas. O tempo existindo, não era importante. Não era mensurável. Era ínfimo demais. Não merecia nossa atenção.
E falando em tempo, isso durou um bom tempo.

Mas... Logo, este tempo de “borboleta” foi minguando. O tempo foi se tornando mais forte. Mais importante. Fomos sendo “moldados” e” condicionados”.
Fomos sendo o que outros seres, da mesma espécie, queriam que fossemos.
Assim nos tornamos de tudo. E ao mesmo tempo fomos nos desfazendo.

Tornamo-nos médicos, advogados, operários, professores, filósofos, padeiros, floristas e uma centena de milhares de outros títulos. Ou rótulos.
E, aos poucos, fomos deixando de ver o céu azul, de admirar nossas próprias cores contrastando com o restante da natureza. Nossos voos se tornaram, cada vez mais, rasantes. Próximos demais do solo. E logo não voamos mais.

Tornamo-nos “terráqueos”. Completamente. O sol, ora esquenta em demasia, ora está fraco. A chuva ora nos leva de “enxurrada”, outras vezes esquece e enrijece o solo. E o barulho aumenta com nossas pisadas.  No frio não nos aproximamos muito, há muitos “espinhos”. Ferem-nos. Nada satisfaz mais ninguém. A natureza “desregulou-se”. E todos só “reclamam”. Todos de “borboletas” se tornaram “pacientes”. Somente reclamam de dores. Da ausência da beleza.

As flores, nosso lar mais bonito, perfumado e gostoso de estar desaparece. Necessitamos andar muito para encontrar outro “lar” florido. O perfume então, simplesmente, some. Nosso sentido mais profundo, nosso olfato, acostumou-se com todo o tipo de odor.  Assim condicionamo-nos a “esperar” que venha uma estação repleta de flores, para que então, somente então, possamos sentir, novamente, um “lar” cheiroso. Com cheiro de vida. Com cores de muita vida. Note como as crianças mudam completamente, mesmo já tão condicionadas, com a chegada da primavera. Lá se vão elas a procurar a natureza. Praças que tenham flores, que tenham cheiros. Se houver um pouco de relva melhor ainda. Assim é como se recebessem um pouco dos “fluidos” mais consistentes da própria vida.

E seguimos o que fomos moldados. O que fomos condicionados. Nos tornamos tudo. Tudo o que é importante para os outros. Deixamos de ser borboleta. E aos poucos vamos nos incrustando cada vez mais. Vamos retornando a um “casulo”. A uma espécie de “caverna”. O caminho da reversão. A única diferença que este “casulo” se movimenta. Mas a vida...

 Ela se tornou automática. Os sonhos são desfeitos, muito rapidamente. Ficaram na liberdade da infância. A beleza: Ah, esta tornou-se quase uma vilã. Poucos a sentem. E pouquíssimos a enxergam. É como se seus matizes fossem modificados também.





No “amor” não nos tocamos, como as borboletas. Elas suavemente se aproximam. Deixam a “energia” contagiar. Um ao outro. Estamos primitivos em demasia.  Até nossos “toques” são “mecânicos”, automáticos. Não sentimos mais os cheiros. A sensação maravilhosa de uma pele. Tudo esta embrutecido.

Assim entregamo-nos ao simples “viver”. Não estamos mais preocupados com a beleza de termos sido feitos em um casulo perfeito, para nos tornar um ser perfeito. A borboleta que voa, suave e livremente. Muitos esqueceram este desejo há muito tempo. E os outros seguem os primeiros. E o casulo vai se fechando.

Retorne a sua condição, a sua naturalidade. Volte a ser borboleta. O céu continua azul. Sinta a beleza, o perfume. Sinta a sensação maravilhosa do toque. Descubra o prazer da suavidade de um beijo. Simples. Sem rótulos. Só com a liberdade que seu coração pede.

Pode pensar sobre isso... Não dói!


Entendimentos & Compreensões

Dos Sentimentos de uma Vida



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

# Das Respostas de Fragmentos de um Amor!


Voo da Liberdade!





“... O amor é o estado no qual os homens
têm mais probabilidades de ver as coisas
tal como elas não são.

Friedrich Nietzsche



Homem! Pássaro! Convicção! Ilusão!

Para o homem basta um dia
Um dia de coragem
Um dia de luz

Quando todos estavam a dormir
Um homem se libertava.
Onde o desejo de liberdade era mais forte que sua paixão.

Aprisionado em cansativas jornadas em busca de uma felicidade não existente.

Homem! Pássaro!

Homem, pássaro aventuram-se em busca de uma nova jornada.

Querem voar em árvores de sonhos
Querem o néctar da flor.
Querem pouso em um novo ninho.

Dia nascendo, sol saindo.
Homem vulcão, pássaro beija-flor.
Livres. Leves, Soltos.

Homem! Pássaro!

Em uma mata de novos sonhos
Saem em busca do perfume da lechiguana a abelha silvestre com o aroma de mel, que reflete a divindade.

Homem, Pássaro corações latentes com todas as possibilidades de novos e belos voos.
Homem, Beija-flor

Movem-se e ao fazer em suas extremidades de asas o numero oito no ar.
Símbolo matemático.  Símbolo do Infinito!

Querem luz!
Querem voar... Voar... Voar...
Querem dar... E receber amor... Muito amor!



Como o pensador, acima:

Depois que cansei de procurar aprendi a encontrar.
Depois que um vento me opôs resistência, 
velejo com todos os ventos.

Pensar Não Dói... Libertar-se, demora um pouco mais...

Mas é possível... É bom... É recomeço...


Inspirado nos sonhos de Jade, minha Maga do Bem!
E em desamores e desapegos...

Entendimentos & Compreensões

sábado, 16 de novembro de 2013

Fragmentos de um Amor!
- Por Quê? –


“... Amo-te sem saber como, nem quando,
nem onde, amo-te simplesmente sem problemas
nem orgulho: amo-te assim porque
não sei amar de outra maneira...!"

Pablo Neruda

  




Como é ruim pensar em ti.
Na minha mente, tua lembrança
No meu coração, um por quê?
No meu corpo, sinto tuas mãos.
Nos meus sonhos, tua imagem.

No meu peito, a dor de um por quê?
Na minha pele, teu cheiro.
Nos meus ouvidos, o por quê?
Nas madrugadas, tua presença.
No meu lado, tua ausência!

Na minha fantasia, tua espera, ou somente um por quê?
Eu quero...
Eu quero me afastar...
Meu coração, quer o por quê?
Eu quero esquecer...
Meu coração quer lembrar.
Eu quero a lucidez...
Meu coração, a loucura.

Eu quero viver...
Meu coração somente o por quê?
Eu quero a realidade...
Meu coração quer sonhar.
Eu quero simplesmente o por quê?

Meu coração vem com saudade.
Eu quero o por quê?
Saudade.
É o sentimento de quem se apega ao físico e ao tátil.
Quando não se tem mais o tangível, o tocável, a gente sente saudade.

Eu não estou com saudade, simplesmente quero o por que?
Minha loucura em busca do por que?
Deixe-me voltar a viver a vida com um sorriso no rosto.
Diga-me o por que?

Deixe-me viver a vida com a mente livre.
Olhe nos meus olhos, e diga-me o por que?
Deixe-me viver a vida sem nenhum desvio.
Fale-me o por que?




Deixe-me viver a vida, quero voltar a ter emoções.

Deixe-me viver a vida sem arrepios, em busca de um por que?
Deixe-me viver a vida... Por favor...

DEVOLVA MEU CORAÇÃO!

Pensar Não Dói... Já amar...



Dos diálogos, inspirações e transpirações
de minha irmã de alma
Jane de Lello – Eterna Jade –
Entendimentos & Compreensões –



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Enquanto Renunciamos...!


“Enquanto Renunciamos...!”


“... Às vezes penso que somente 
há um lugar para estar,
nesta vida. Acredito que somente 
Branwen, a Rainha das Águas, sabe, 

exatamente, que lugar é este. 

Talvez já esteja lá, esperando...!”.

Protheus


Será que tudo o que somos, todo e qualquer movimento em nossas vidas, foram construídos dentro de nós? Antes de darmos o primeiro “choro”, ou quando nascemos?
Se isto realmente aconteceu, isto nos faz responsáveis pelas coisas, todas, que fazemos.
Ou então, já que é um exercício de pensamento: Esta “responsabilidade toda” foi colocada, construída em nós? Da mesma maneira?
Todas nossas brincadeiras? Tudo aquilo que aprendemos? Desde nossas “cantigas de roda”?
Depois que nos tornamos maiorzinhos, os ditos “adultos”, seguidor de normas, parece, que esquecemos. Ou então, jogamos em algum lugar o que nos foi dito, por alguém, em algum lugar, em todo o tempo.
Criamos certa rebeldia. Sim, nos rebelamos, contra o mundo que encontramos. Para alguns isto seria sacrilégio, pois foi à dura “batalha” daqueles que nos antecederam, que deram o máximo de si, para, quem sabe, termos um pouco “disso”. Ou deixar para nós, agora, esta outra partezinha, que em nós cresce, e nos dizem que jogamos fora, no lixo, todas as experiências acumuladas.
Mas temos que pensar por nós. Não por eles.
Acredito que não façamos isso com tudo. Renunciamos sim, apenas em parte, aquilo que não nos agrada. Não está em nós. De outra forma, também acredito que se jogamos fora quando, por algum motivo, descobrimos que aqueles que nos antecederam, não sabiam muito mais do que nós, sobre este mesmo mundo.
Só que não é o mesmo mundo deles. Mas eles não tinham todas as respostas, muito menos as que procuramos.
Rebelemo-nos, renunciamos quando descobrimos que houve mais mentiras, para nós desde que nos lembramos.
Ficamos tristes, pois acabamos descobrindo que não existe “coelhinho-da-páscoa”, nem “papai-noel”. Por que tantas mentiras, que continuam crescendo, do mesmo modo que nos crescíamos?
Nossas escolhas não se tratam de voltar para o mundo de “como as coisas eram”.
Muitas vezes estas escolhas são como podemos esconder ou ir direto ao coração daquilo que nos assusta. Mas nada fica igual como você supunha, não é esta vida que queríamos.
Mas voltando aos nossos primeiros passos, talvez, e apenas talvez, a melhor maneira para irmos, caminhando, em direção aquilo que desconhecemos é dar pequenos passos, igual a um neném, quando começa a aprender a andar. Pequeninos passos.
Quem sabe assim não conseguiríamos fazer aquelas coisas mais comuns, como lidar com alguma coisa, que de nenhuma maneira é comum.
Todo o tempo, sempre, estamos indo a algum novo local. O tempo inteiro. Aquelas maneiras ditas que herdamos, “de família”, servem apenas para dar um fingimento de que, no fundo, estamos indo a um lugar um tanto quanto novo, ou totalmente desconhecido.
Assim você direciona-se, através daqueles pequeninos passos “de família”: Você se esforça, ao máximo, para ser honesto e não continuar sua vida como se nada tivesse se modificado, mas apenas continuando a tocar sua vida.
Porem haverá tempos em que você vai precisar de que as coisas se tornem como costumavam ser.
Tenho medo de altura. Fobia mesmo. Mas só posso imaginar. Porem você que já andou de montanha-russa, no fundo, nossa vida é exatamente igual.
Tomamos grandes sustos. Por outras vezes tudo se move lentamente, e é claro, um lugar onde para, onde termina. Onde tudo acaba mesmo.
Uma diferença entre esta “montanha-russa” e nossa vida, é que toda vez que você tem uma “parada”, você está em um lugar totalmente diferente, de quando começou.
Enquanto... Não descobrimos nossos próprios enigmas...

Continuamos pensando... Não dói!



Das significações & Pensamentos com
Heloísa Gambin – Toledo – PR –
Publicado no grupo Kasal – Vitória – ES –
www.konvenios.com.br/articulistas
Publicado em
www.pintoresfamosos.com.br/colunista
São Paulo – SP
Arquivos da Sala de Protheus

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prefácio:

Como está nossa política?
Acomode-se em um sofá, aqui na Sala de Protheus
 pois a convidada de hoje é consultora política, 
De Goiânia, Goiás.






“A Politica Brasileira!”

*Valéria Fernandes


“...O governo não passa de um aglomerado de burocratas e políticos, que almoçam poder, promoção e privilégios.Somente na sobremesa pensam no bem comum...!”

 Roberto Campos







A fúria de milhões de brasileiros, que se tornaram mais poderosos, com a revolução tecnológica, manifestando, ao contrário, do que se pode aceitar, de uma política corrupta, ineficaz e mal    planejada em todos os aspectos. As manifestações começaram bem, foi um salto  de     qualidade. Embora os vândalos invadissem os protestos de forma truculenta. Querendo coibir e tirar
o foco, dos cidadãos de bem.

As redes sócias foram de uma força rápida e contínua no aspecto geral,
dando espaço e possibilitando a sociedade civil, dar o seu grito de "Basta". Chega de corruptos.
Acredito que hoje, os brasileiros, estão mais participativos e melhores informados no contexto geral, da política nacional. Usando as redes, colaboraram no aspecto de liberdade de expressão. Nossa

legislação necessita ser repensada de acordo com as nossas novas realidades. Observa-se uma legislação apta para em comparação,
num contexto geral de política.

Precisamos ser mais vigilantes, cobrar mais, os nossos direitos. Precisamos
cobrar os nossos políticos, que invistam o dinheiro público, em prioridades como, por exemplo: políticas públicas, saúde, segurança e muito mais na educação.
Precisamos verificar o currículo dos candidatos, quais foram seus projetos, se foram ou não em desfavor do povo, quantas sessões estiveram presentes, quais foram às pautas.

Celso Furtado já afirmava: “... Sempre existira espaço para o exercício da vontade política, quando esta se manifestar com vigor adequado...!”
De vez em quando os cidadãos devem ir às Assembleias e Câmaras, da sua cidade, averiguar a postura de cada candidato.

Enfim aqui, apenas fiz um resumo do que precisa mudar à visão do eleitor. Espero que em 2014, renove alguma coisa, no lado positivo da política brasileira.
O povo já deu um salto positivo, que foi "Acordar" e não aceitarem ser
roubados por nossos políticos. Eu teria o dia inteiro, para falar. Mas me contenho nessa síntese, nesse pequeno texto.

Encerro lembrando André Franco Montoro: “Democracia não é um exercício fácil, mas uma longa luta. O povo tem que se organizar lutar e exigir melhores administrações. Salvador da Pátria não existe...!”.

Afinal para Valeria Fernandes, Pensar Não Dói... Já a política nacional...



Dos Entendimentos & Compreensões
 de minha amiga e sábia  Valeria Fernandes
Consultora Política - Goiânia – Goiás –

www.Twitter.com/valeriaqibrasil 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Prefácio:
Acomode-se em um sofá da Sala de Protheus
 para conhecer os pensamentos de minha amiga Karla Frank. Boa Leitura!



 Narcisos das Redes!

 by Karla Frank






...O bom de ser feio é que se alguém se apaixonar
por você saberá que não é pela beleza...!.”

Fabricio Narciso

Quem disse que Narciso não existe mais? Não existe um, mas milhões deles por volta do planeta e de todos os sexos e em todas as redes sociais.
Segundo a mitologia grega, “Narciso, filho do Deus rio-Cefiso e da ninfa Liríope era rapaz de singular beleza, no dia de seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que teria vida longa, porém, que jamais contemplasse a própria beleza. Certa vez, ao observar seu reflexo nas águas de um lago, apaixonou-se pela sua imagem, embevecido, ficou a observá-la até consumir-se, no lugar onde morreu Narciso, nasceu uma flor e deram a ela seu nome.”
Símbolo de vaidade excessiva, Narciso nunca esteve tão na moda como nos tempos atuais. A vaidade tem ultrapassado os limites da tolerância e normalidade. Alguns comportamentos antes aceitáveis nas mulheres, hoje estão a arrebatar também os homens. Comecei a analisar e percebi que são tão vaidosos e inseguros quanto as mulheres. Há interesse demais na própria imagem, de forma, que quase ninguém a passa de forma fiel sua atual imagem nas redes sociais. Fotografias infiéis, claro!

 Mulheres e homens postando fotos de 20 anos atrás como se fosse ontem. Uma amiga de um amigo do face book, (e ele deve saber de quem se trata ) postou foto de uma modelo caminhando em direção ao mar, biquíni branco , canga amarrada na cintura e chapéu e o que é pior, o meu amigo acreditou que era a criatura há 4 anos atrás ,,, E "curtiu" quando na verdade aquela foto não pertencia a tal senhora...

Não estou a condenar, mas tentando entender essa guerra absurda para impressionar que não conhecemos e que talvez jamais um dia cheguemos a conhecer.

Fiquei a questionar o porquê de aquela mulher mentir, afinal, trata-se de uma mulher madura e  experiente.
Suponho...
O  que a levou a se posicionar daquela forma? 
Quer agradar a quem? Um fantasma? Afinal um homem de carne e osso, poderá um dia conhece-la pessoalmente e ficará tremendamente decepcionado quando vir que aquela da foto não é ela, nunca foi e que mesmo há quatro anos seria impossível ela estar tão jovem.

E os homens? Estão no mesmo caminho do narcisismo inseguro e desenfreado das mulheres.
Mas, eu entendo a tal senhora, pois o mundo é ingrato com as mulheres... Mas e os homens? 
Eles também estão a sentir a ingratidão das cobranças de suas aparências em suas peles, pois andam também, e muito, esconder sua verdadeira  "identidade atual ".
O mundo erroneamente trata muito bem os mais jovens e mais belos, é um eterno "vale quanto pesa" em termos de aparência física... 

Vale mais quem pesa menos em idade.
 A vaidade absoluta atual, só perde para os afrodisíacos, Poder e  o Vil Metal.

Há um amigo que nunca muda sua foto no Twitter bom de ser feio é que se alguém se apaixonar por você saberá que não é pela beleza...
Fabricio, Narciso, que nunca mostra sua realidade atual.
Pergunto: Será que as pessoas não podem ser amadas pelo que são, e por sua forma física atual?

Nós estamos deixando que essa doença dizime a verdade, pois em vez de aproximar as pessoas em uma  interação mundial, ela criará mundos e mundos falsos onde pessoas se contentarão em "aparentar" e jamais se contentarão em "serem".

Quem ama em demasia seu próprio corpo, esquece-se naturalmente do espírito, em contrapartida, quem ama o espírito, jamais se esquece de seu corpo. 
Há uma necessidade doentia do ser humano de ser aceito pelos padrões que a sociedade impõe, mas quem faz a sociedade somos nós,,. E nós criamos o monstro de sete cabeças, e ao alimentarmos, nos tornamos reféns desse monstro e agora pegamos um preço... Bastante alto. O preço de sermos jovens eternamente, e não conseguindo essa proeza, padecemos boa parte de nossa existência!
Há gente demais fazendo cirurgia no corpo em vez de fazê-las na alma e em sua moral.
Homens com mulheres bem mais jovens exibindo-as como troféus, porém tendo que "pagar caro” pelo "privilégio”. Alguém já viu homem mais velho pobre sem poder, e sem dinheiro com mulheres jovens e belas? Algumas pessoas se sentem órfãos com o passar da idade, por não terem mais a juventude. 

Muitas criaturas presas a imagem veloz de suas existências terrenas, não percebem a passagem de seu próprio tempo e não evoluem, não crescem espiritualmente.
 A conclusão que chego é que estou cercada de sofredores (homens e mulheres) e cada dia conhecendo mais...

Os escravos da beleza e da juventude são sofredores, o que antes achava que eram apenas as mulheres, mas nitidamente se percebe a neurose em homens inteligentes, o que é uma pena!
 Esquecem que um dia, fatalmente teremos que entregar nossa máquina física as mãos do criador, e ela se tornará pó, e só o espírito sobreviverá sem silicone e sem músculo avantajados.
Encontrar um ser que valorize o outro pelo o que ele é como ser humano, e no estágio físico em que está , é como achar um alfinete no Mar Morto ! 

Porque Mar Morto?
Porque no íntimo todos estão mortos.  Mortos por suas próprias vaidades.
A vaidade exacerbada é letal!
Estão mortos e nem percebem...

Portanto, optando pelos valores morais e imorredouros da alma humana, não nos  afogaremos nas  águas turvas do egocentrismo  de um certo Narciso.


Dos Pensamentos,  Análises e Entendimentos da minha amiga de alma
e Professora Karla Frank – João Pessoa – Paraíba –
http://venenolunar.blogspot.com.br
www.Twitter.com/kfprofa