quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Amor & Trabalho!

#PensarNaoDoi:

Amor & Trabalho!

                                         
“...Agua e azeite não se misturam...!”

Adágio.

Estamos vivendo de tanta “felicidade teatral” parafraseando o historiador Leandro Karnal – através das redes sociais que, ao menos parece, ninguém precisa de mais ninguém. Todos estão felizes e completos.

Mas vejam bem a frase em epigrafe do historiador: Tudo teatro.... Estamos nos transformando em verdadeiros mitômanos (Mentiroso compulsivo, mente com tanta convicção que é capaz de crer na própria mentira.).
Tudo sai com o “botãozinho do automático” ligadíssimo... Já acordam olhando no WhatsApp e assim passam o dia, entre uma rede e outra, entre uma curtição e outra... E vidas se esvaindo.

                                    
Marcos Casuo escreveu, no final de setembro uma crônica com o título- É possível trabalhar com o que você ama?

E fornece em seu artigo 10 “possíveis” sugestões para dar certo o tal de amor e trabalho.
É claro que ele dá uma ênfase especial ao amor ao trabalho e ao trabalho em si... O que não deixa de ter razão.
Vou ficar com a frase de Fernando Pessoa que se tornou um ditado para o povo: Água e azeite não se misturam!
Não temos cultura e educação firmes o suficiente para isso. Em meus mais de 15 anos de trabalho com Linguagem e Planejamento Estratégicos junto aos Recursos Humanos (outra palavrinha que nunca engoli “recursos humanos” – é insensatez”) de centenas de empresas do Sul do País, não vi nenhuma empresa em que um casal tivesse dado certo. Ou o casamento ia para as “cucunhas” como se diz no Sul – ou a empresa ia a falência.
Sim. Estou afirmando isso. Não fomos educados e não temos cultura suficiente para administrar dois negócios importantíssimos: O profissional e o emocional, neste caso uma relação. E falo de patrões à empregados. Não importa. A grande maioria das empresas já tem em suas normas: Nada de relacionamentos íntimos entre funcionários. Estão errados? Sim e não.
                                      

Sim, pois não sabemos administrar ambos ao mesmo tempo. E não, por que está na hora, como diz o ator, de criarmos uma consciência maior entre os seres.

Não podemos ser tão pequenos e mesquinhos a este ponto. Tudo bem que na última década, tudo foi “água abaixo”, em todos os níveis... Mas temos uma raiz europeia muito forte e de cultura mais forte ainda. O que precisamos é recuperar esta memória genética e não deixar influenciar em nossas relações.
Trabalho é trabalho e amor é amor. Linda frase, não é mesmo?
Sim perfeita. Mas que ainda não dá certo. E se você não confiar muito em si mesmo e em quem você ama, não faça o teste: pois um dos dois irá ser destruído.
E aqui você terá que decidir o que é mais importante: O trabalho ou o amor?
E não se preocupe que nestes tempos “líquidos” e escorregadios, entre os dedos, a grande maioria vai preferir o emprego, pois, certamente, dirá: “Amores tem aos montes por ai...! ”.
Triste ilusão. Empregos tem aos montes. O que falta é capacidade profissional e boa vontade de manter-se nele e com objetivos de crescimento que também não fazem parte de nossa cultura.
Já amor.... Se você o encontrar agarre-o com as duas mãos, finque os pés no chão e se possível coloque uma corda em volta para que não fuja...
                                           

Empreguinho? 

Tem até de varredor de rua... Ops.... Não tem não. Para isso precisa de concurso público, ou preencher uma ficha gigantesca em alguma empresa terceirizada... E para o amor não.... Se ele bateu... Só vai exigir que você suporte tudo o que vier dele... Do contrário.... Bem vou deixar para você mesmo descobrir,
Enquanto isso leia o artigo do ator citado quem sabe suas sugestões o ajude. Pois do contrário você ficará sem amor... E sem trabalho.
Ah, e não esqueça que se você não tiver um trabalho o “amor” também não aguenta não... Pois vai chegar a hora de umas “flores, jantarzinho, levar em casa”... Estas coisas todas de uma relação. Então mãos à obra... Bom emprego e um super amor.... Mas não misture por via das dúvidas.
Pensar não dói.... Já amar e manter um bom emprego... Aiiiiiii...



Entendimentos & Compreensões

Leituras & Pensamentos da Madrugada
Publicado originalmente no grupo Kasal – Vitória – ES.
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28252#.WCOm1_orKyI
Arquivos da Sala de Protheus

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Querem Reescrever a Nossa História!

 #SOSEducacao:

Querem Reescrever 

a Nossa História!
                                            

“.... Só se pode semi-dizer a verdade, 

está aí o nó, o essencial do saber do analista: 
é que nesse lugar, no lugar da verdade 
está o saber. É um saber que deve,
portanto, ser sempre colocado em questão...!”

Jacques Lacan



Iniciamos uma série de debates, a partir de nossa hastag (quando digo “nossa”, é verdade pois a criamos nas redes sociais junto com o estimado professor) #SOSEducacão com o Professor e Escritor Nelson Valente, mandamos-lhe diversas situações em que nosso dito “ensino escolar” parece ter esquecido, ou não está “nem aí” com a devida educação transmitida, através do conhecimento aos nossos filhos.

O professor Nelson ainda vai debater os erros da escrita e pronúncia de nosso amado Hino Nacional, do gentílico que se utiliza para a denominação dos nativos do Brasil, assim como muitas questões que estão erradas, inclusive nos dicionários. Ou seja, tudo o que sai do MEC, ou não presta, incomoda, ou faz mal (não, não engorda... somente a ignorância).
                                      

A partir disso o professor faz uma série de breves análises pois #PensarNaoDoi:

As novas concepções de currículos é uma delas:
Explica o professor e escritor:
Quando se debate o que deve ser lecionado aos nossos alunos, a partir de uma nova concepção de currículo, a variedade é imensa. Na discussão em torno do assunto, a imaginação é o limite. Chegamos ao absurdo de ler propostas de cortar episódios como a Inconfidência Mineira e a revolução Farroupilha, sob o pretexto de que não contém elementos indígenas ou afrodescendentes em número expressivo. Querem reescrever a nossa história, como se isso fosse possível. Alguns professores defenderam a tese de que devemos abandonar os estudos das nossas matrizes eurocêntricas, o que atingiria a língua portuguesa, a sua literatura, e também a história do Brasil. Como abrir mão de tanta riqueza cultural?
Nos livros didáticos de história, a reprodução do quadro de Pedro Américo é bastante presente e faz-nos pensar que a Independência do Brasil se deu por um ato isolado do príncipe-regente Pedro que bradou “Independência ou Morte! ”, nas margens do Ipiranga, em São Paulo. A História não é bem essa. O que de fato ocorreu?
                                       

Sobre D. Pedro I:

“Num tempo em que o Brasil se inventava como nação, surgiu na boca da cena e assumiu o papel principal o rapaz de 22 anos, malcriado e irresponsável, mulherengo, farrista, briguento e fanfarrão que, como disse um visitante estrangeiro, tinha os modos de um moço de estrebaria. Era o príncipe americano, fascinado por Bonaparte, influenciado pelo palavreado político liberal da Revolução Francesa. (...)
A princesa regente Leopoldina – é a responsável direta pela Independência do Brasil. Leopoldina assumiu a regência durante a viagem de Pedro a São Paulo. Diante das exigências de Portugal para que o casal real retornasse a Lisboa, convocou sessão extraordinária do Conselho de Estado no dia 2 de setembro de 1822 e decidiu, junto aos ministros, pela separação definitiva entre Brasil e Portugal.
Destaque especial deve ser dado à princesa regente Leopoldina e ao ministro José Bonifácio.
Enviou, então, o mensageiro Paulo Bregaro com uma carta a Pedro em que reforçou sua posição pela independência do Brasil.
A briga pelo aperfeiçoamento da educação brasileira não se limita mais a meia dúzia de abnegados. Hoje, há o generalizado convencimento de que é preciso mudar – e para melhor. Os discursos não são originais e esperar por milagres improváveis é deixar o sistema caminhar para um nó inexorável. 
Quem ganharia com isso?
Pensar não dói... Já ensinar errado causa uma catástrofe.



Entendimentos & Compreensões

E das discussões com a mente genial 
do professor,
Escritor e Jornalista Nelson Valente
Santa Catarina – SC
Arquivos da Sala de Protheus

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O Enem se Tornou um Vestibular!

#SOSEducacao:                                                                                       

O Enem se Tornou um Vestibular!

“...Não, Tempo, não zombarás 
de minhas mudanças! 
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas; 
Apenas as mesmas com novas vestimentas..!”

William Shakespeare

Mesmo que, no Brasil todo, o ensino esteja entregue “ás favas”, (Expressão popular que significa: ir para longe para deixar de importunar; ir pentear macacos.), entre “ocupa” e “desocupa”, e, ao mesmo tempo, ninguém “sai da moita” (continuam escondidos), Fizemos um pedido ao nobre Professor e Escritor Nelson Valente:

Entre presumíveis “mudanças” no ensino médio (antigos segundo grau e ginasial), e um MEC que até hoje, fora faturar com “editoras”, não se sabe para que existe mesmo, o que acontece com o tal de ENEM e o Vestibular:
Professor Nelson foi categórico:
O objetivo do ENEM no início era apenas indicativo, hoje, um monumental vestibular nacional. Ao transformar a prova em um gigantesco vestibular, contudo, o país perde um instrumento importante de avaliação do Ensino Médio. Trata-se de um modelo cansado, velho, que se prestou também para enriquecer muitos falsos educadores com a proliferação dos condenáveis cursinhos.
O ENEM representa uma verdadeira contradição. É feito para servir de filtro aos concluintes do Ensino Médio. Se esses alunos não conseguem êxito no concurso de habilitação, com os conhecimentos amealhados nas escolas, é a prova concreta de que o ensino que lhes foi ministrado era de baixo nível.

                                       
Ou, como preferem outros, a prova de que o ENEM propõe questões que nada têm a ver em nível do que é ministrado nas escolas regulares, daí a necessidade dos abomináveis “cursinhos”.

A ideia é, na verdade, um paradoxo: O Enem, como é estruturado hoje, não avalia os conhecimentos necessários dos alunos para o fim do Ensino Médio, somente peneira os melhores. Ou seja, em um exame de seleção você avalia bem os melhores alunos, mas não os demais.
A experiência do ENEM gera complicações variadas. Caso de polícia, mídia e de justiça.
Mas é preciso trocar de modelo por algo que venha efetivamente a funcionar, sendo notável a ideia de valorizar a educação básica: o Ensino Médio.
Os exames parcelados, a cada ano, somando resultados para uma avaliação final parece-nos o que de melhor foi sugerido, dividindo com mais inteligência o esforço dos alunos, além de obrigar as escolas a uma distribuição mais adequada da carga de conhecimentos a ser exigida dos que a ela têm acesso.
O assunto é muito rico, instigante, e ainda será objeto de muita discussão pelas “autoridades educacionais” do país.
Por enquanto, podem pensar... Não dói!




Entendimentos & Compreensões

E das discussões com a mente genial 
do professor, Escritor e Jornalista 
Nelson Valente - Santa Catarina – SC

Tambem publicado no Grupo Kasal -
Konvenios - Vitória - ES.

Arquivos da Sala de Protheus