#SOSEducacao:
“...Não, Tempo, não zombarás
de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas..!”
William Shakespeare
Mesmo que, no Brasil todo, o ensino esteja entregue “ás favas”, (Expressão popular que significa: ir para longe para deixar de importunar; ir pentear macacos.), entre “ocupa” e “desocupa”, e, ao mesmo tempo, ninguém “sai da moita” (continuam escondidos), Fizemos um pedido ao nobre Professor e Escritor Nelson Valente:
Entre presumíveis “mudanças” no ensino médio (antigos segundo grau e ginasial), e um MEC que até hoje, fora faturar com “editoras”, não se sabe para que existe mesmo, o que acontece com o tal de ENEM e o Vestibular:
Professor Nelson foi categórico:
O objetivo do ENEM no início era apenas indicativo, hoje, um monumental vestibular nacional. Ao transformar a prova em um gigantesco vestibular, contudo, o país perde um instrumento importante de avaliação do Ensino Médio. Trata-se de um modelo cansado, velho, que se prestou também para enriquecer muitos falsos educadores com a proliferação dos condenáveis cursinhos.
O ENEM representa uma verdadeira contradição. É feito para servir de filtro aos concluintes do Ensino Médio. Se esses alunos não conseguem êxito no concurso de habilitação, com os conhecimentos amealhados nas escolas, é a prova concreta de que o ensino que lhes foi ministrado era de baixo nível.


Ou, como preferem outros, a prova de que o ENEM propõe questões que nada têm a ver em nível do que é ministrado nas escolas regulares, daí a necessidade dos abomináveis “cursinhos”.
A ideia é, na verdade, um paradoxo: O Enem, como é estruturado hoje, não avalia os conhecimentos necessários dos alunos para o fim do Ensino Médio, somente peneira os melhores. Ou seja, em um exame de seleção você avalia bem os melhores alunos, mas não os demais.
A experiência do ENEM gera complicações variadas. Caso de polícia, mídia e de justiça.
Mas é preciso trocar de modelo por algo que venha efetivamente a funcionar, sendo notável a ideia de valorizar a educação básica: o Ensino Médio.
Os exames parcelados, a cada ano, somando resultados para uma avaliação final parece-nos o que de melhor foi sugerido, dividindo com mais inteligência o esforço dos alunos, além de obrigar as escolas a uma distribuição mais adequada da carga de conhecimentos a ser exigida dos que a ela têm acesso.
O assunto é muito rico, instigante, e ainda será objeto de muita discussão pelas “autoridades educacionais” do país.
Por enquanto, podem pensar... Não dói!
Entendimentos & Compreensões
E das discussões com a mente genial
do professor, Escritor e Jornalista
Nelson Valente - Santa Catarina – SC
Tambem publicado no Grupo Kasal -
Konvenios - Vitória - ES.
Arquivos da Sala de Protheus
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