domingo, 9 de julho de 2017

" A Destruição da Alma Brasileira!"

 #Cidadania:


A Destruição da Alma Brasileira!
                                                     
“....A alma mais forte e mais bem constituída
é aquela que os sucessos não orgulham e
que não se abate com os revezes...!”

Plutarco


O brasileiro está se tornando mestre na arte da dissimulação. 
Nada é o que parece, como o cônjuge traidor flagrado em ato sexual com a amante: “Posso explicar, não é o que você está pensando”, tenta, assim, enganar a esposa traída.

A moça cai na balada, sem hora para voltar, engravida de um desconhecido e justifica que não sabia onde estava com a cabeça.
“Não sei o que deu em mim”, lamenta. E eu vou lá saber?
O sujeito acabou de assassinar o rival, é preso em flagrante e diz ao delegado:

“Doutor, se eu não tivesse feito o que fiz, não sei do que seria capaz!”.
O marido espanca a mulher todos os dias, ou de vez em quando, tanto faz, e culpa a carestia ou a bebida por seus atos:

“A vida está difícil, tudo subindo”, explica, ou diz que bebeu demais por causa dos problemas e perdeu a cabeça, mas quem perdeu a cabeça, ou uma parte dela, foi a vítima.

                               

O corrupto desvia a merenda escolar, a comida dos presos, os remédios dos hospitais, os recursos do saneamento básico, a tornozeleira eletrônica, o Bolsa-Família, o dinheiro das obras e da segurança pública, mas diz que caiu em tentação e pede a Deus para livrá-lo de todo mal, amém!
Agora, flagrados com o papelão na linguiça e as difusoras de porco na carne, têm a ousadia de dizer que a Polícia Federal está a serviço dos Estados Unidos.

“Não é o que você está pensando”, diz, enganando o povo brasileiro, como faz o cônjuge flagrado em meio à fornicação, só que com a cabeça do porco na mão pensando que é um microfone.
                                                 
A necessidade ininterrupta de mentir e de evitar a verdade, mostra Theodore Dalrymple, retira de todos aquilo que Custine (marquês de Custine, francês que escreveu La Russie em 1839, publicado em 1843) chamou de “os dois maiores dons de Deus – a alma e o verbo que comunica”, tornando as pessoas “hipócritas, maliciosas, desconfiadas, cínicas, silenciosas, cruéis e indiferentes ao destino de outros como resultado da destruição de suas próprias almas”.

E você?
Qual sua “des...Cupa”?
Para Miguel... Pensar não dói...

Amar o Brasil.... Menos ainda!




Entendimentos & Compreensões
Miguel Lucena – 
Escritor, Jornalista
E Delegado de Polícia – 
Brasília – DF –
No Twitter - @poetamiguezim 
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