domingo, 14 de setembro de 2014


Segurança e Competitividade
No Brasil!

 
“... Segurança Pública se faz com pessoas
que conseguem aliar boas ideias,
planejamento e ação...!”
I.Hermes

                           O professor, historiador e Pesquisador Marlon Adami participou durante a semana deste seminário em Brasília, promovido pela ADPF - Associação dos Delegados da Polícia Federal -, e teve como objetivo divulgar, refletir e através do debate trazer algum norte para a mudança do cenário da segurança pública, defesa nacional e a competitividade econômica nacional.
                           O primeiro tema tratado, "Investimento e Gestão Pública dão resultados" com o Delegado da PF, Sandro Avelar trouxe como dado importante, que o Brasil é o país que tem o maior numero de cidades violentas do planeta, com 16 cidades, seguido do México com 03 cidades, EUA com 03 cidades e África do Sul com 03 cidades, observando que a diferença entre Brasil e os demais é absurda para um país que se afirma não ter mais pobreza e vive um momento de pleno emprego e desenvolvimento. Sandro Avelar, através do seu viés policial elencou as prioridades para mudança do cenário nacional: Maioridade Penal, Reincidência, Drogadização.
                              No tema "A segurança pública pós-copa", o militar Sami Youssef Hassuani, - Presidente da Assoc. Brasileira das Indústrias de Materiais de Segurança e Defesa -, expôs a capacidade tecnológica da indústria brasileira em equipamentos para segurança e defesa, como armas de choque, carros antidisturbios, drones...                   
                              Reafirmou a integração dos militares com as forças nacionais de policia intercambiando conhecimento, planejamento e treinamento criando um ambiente de confiabilidade entre as corporações para efetuar um serviço de qualidade.
                               No painel "A agenda da segurança pública no Brasil e políticas estruturantes", o Gal. Antonino dos Santos Guerra Neto, - General de Divisão e Vice Chefe de Tecnologia de Informação e Comunicações do Exercito -, explanou sobre a realização do projeto SISNACC E ENAFROM, sistemas de comunicação projetados e realizados pelo exercito em uso em território nacional. Informou a atuação do exercito brasileiro, que diariamente atua em 80 operações de não guerra junto a sociedade diariamente em todo território nacional e elencou que o problema brasileiro chama-se governança e gestão, onde por mais que o governo proponha suas ações são de alto custo e baixa qualidade, justamente o que o exercito pratica de forma contraria obtendo quantidade e qualidade em seus projetos.

                               Ainda, o exercito assegurou 25% do espectro magnético da comunicação através da banda 4g para as forças armadas e segurança pública nacional, justamente para que esse setor não fique refém da compra de sinal e canais de comunicação junto ao Estado e/ou iniciativa privada, proporcionando uma economia de R$ 600.000.000,00 da sua verba operacional.
                               Mas o mais curioso na exposição é a obrigatoriedade do exercito em colocar projetos junto ao PAC para poder ter verba para desenvolvimento de projetos e/ou junto aos deputados através de emendas parlamentares.
                              O painel, "Investimento em Segurança Pública" com os debatedores Ignácio Cano - Sociólogo Pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da UERJ, o Coronel da PM de Sâo Paulo e Marcos Leôncio Ribeiro, Delegado da PF e Sec. Segurança Pública do DF observou-se o debate do discurso marxista/humanista, desmilitarizante do sociólogo da UERJ, colocando a legalização das drogas como fator primordial para cessar e/ou diminuir a violência, acrescendo a mentalidade vitimista da marginalidade, alegando que policial morre na mão do bandido porque o bandido alega que o policial tem o intuito de elimina-lo, então o mata primeiro e a mais absurda das colocações: "o crime ligado as drogas é um crime sem vitimas", ou seja, o drogado que mata é vitima da sociedade e o falecido uma vitima coadjuvante.
                              O coronel da PM/SP com discurso militar pautado na disciplina, meritocracia e dever de dar segurança para a sociedade, informou que há 20 anos a PM era muito mais "truculenta", a marginalidade era menor e raramente existiam mortes de policiais em serviço e principalmente fora da sua função, o que deixa claro que o problema é a falta de temor pelos bandidos para com a policia, uma legislação protetiva e um judiciário cumplice da marginalidade que não pune devidamente estando atrelado aos humanismos da mentalidade socialista do Estado.
                             O secretário de segurança pública do DF seguiu o discurso do coronel da PM.

                             Para fechar o evento, tivemos a satisfação e a honra de ouvir o empresário Jorge Gerdau Johanpetter, referencia internacional da iniciativa privada em gestão empresarial com sucesso de implementação do seu projeto na gestão pública.
                             Afirmou que: “o sucesso de uma gestão empresarial ou pública está no planejamento, liderança e governança do projeto, ou seja, o contrario que a mentalidade de gestão aplica hoje, buscando sucesso sem os requisitos básicos, por ver na liderança e governança uma postura arbitraria e ditatorial, motivo esse que leva as gestões brasileiras em sua maioria um insucesso total”.
Esta é a resenha e os pontos principais discutidos e expostos neste evento da ADPF com sucesso.

 

O Professor Marlon Adami foi convidado
do Evento nos dias 09 e 10 de Setembro em Brasília, como pesquisador e historiador de assuntos de interesse à Pátria.
Agradeço ao amigo e pesquisador
pela remessa de tão importante material.

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