Segurança e Competitividade
No Brasil!
“... Segurança Pública se faz com pessoas
que conseguem aliar boas ideias,
planejamento e ação...!”
I.Hermes
O professor, historiador
e Pesquisador Marlon Adami participou durante a semana deste seminário em Brasília,
promovido pela ADPF - Associação dos
Delegados da Polícia Federal -, e teve
como objetivo divulgar, refletir e através do debate trazer algum norte para a mudança do cenário da
segurança pública, defesa nacional e a competitividade econômica nacional.
O primeiro tema
tratado, "Investimento e Gestão
Pública dão resultados" com o Delegado da PF, Sandro Avelar trouxe
como dado importante, que o Brasil é o país que tem o maior numero de cidades
violentas do planeta, com 16 cidades, seguido do México com 03 cidades, EUA com
03 cidades e África do Sul com 03 cidades, observando que a diferença entre
Brasil e os demais é absurda para um país que se afirma não ter mais pobreza e
vive um momento de pleno emprego e desenvolvimento. Sandro Avelar, através do
seu viés policial elencou as prioridades para mudança do cenário nacional: Maioridade Penal, Reincidência, Drogadização.
No tema "A segurança pública pós-copa", o
militar Sami Youssef Hassuani, - Presidente
da Assoc. Brasileira das Indústrias de Materiais de Segurança e Defesa -, expôs
a capacidade tecnológica da indústria brasileira em equipamentos para segurança
e defesa, como armas de choque, carros antidisturbios, drones...
Reafirmou a
integração dos militares com as forças nacionais de policia intercambiando
conhecimento, planejamento e treinamento criando um ambiente de confiabilidade
entre as corporações para efetuar um serviço de qualidade.
No painel "A agenda da segurança pública no
Brasil e políticas estruturantes", o Gal. Antonino dos Santos Guerra
Neto, - General de Divisão e Vice Chefe de Tecnologia de Informação e
Comunicações do Exercito -, explanou sobre a realização do projeto SISNACC E ENAFROM, sistemas de
comunicação projetados e realizados pelo exercito em uso em território
nacional. Informou a atuação do exercito brasileiro, que diariamente atua em 80
operações de não guerra junto a
sociedade diariamente em todo território nacional e elencou que o problema
brasileiro chama-se governança e gestão, onde por mais que o governo proponha
suas ações são de alto custo e baixa qualidade, justamente o que o exercito
pratica de forma contraria obtendo quantidade e qualidade em seus projetos.
Ainda, o exercito
assegurou 25% do espectro magnético da
comunicação através da banda 4g para as forças armadas e segurança pública
nacional, justamente para que esse setor não fique refém da compra de sinal e
canais de comunicação junto ao Estado e/ou iniciativa privada, proporcionando
uma economia de R$ 600.000.000,00 da sua verba operacional.
Mas o mais
curioso na exposição é a obrigatoriedade do exercito em colocar projetos junto
ao PAC para poder ter verba para desenvolvimento de projetos e/ou junto aos
deputados através de emendas parlamentares.
O painel, "Investimento em Segurança
Pública" com os debatedores Ignácio Cano - Sociólogo Pesquisador do Laboratório
de Estudos da Violência da UERJ, o Coronel da PM de Sâo Paulo e Marcos Leôncio
Ribeiro, Delegado da PF e Sec. Segurança Pública do DF observou-se o debate do
discurso marxista/humanista, desmilitarizante do sociólogo da UERJ, colocando a
legalização das drogas como fator primordial para cessar e/ou diminuir a violência,
acrescendo a mentalidade vitimista da marginalidade, alegando que policial
morre na mão do bandido porque o bandido alega que o policial tem o intuito de elimina-lo,
então o mata primeiro e a mais absurda das colocações: "o crime ligado as drogas é um crime sem vitimas", ou
seja, o drogado que mata é vitima da sociedade e o falecido uma vitima
coadjuvante.
O coronel da
PM/SP com discurso militar pautado na disciplina, meritocracia e dever de dar
segurança para a sociedade, informou que há 20 anos a PM era muito mais "truculenta", a marginalidade
era menor e raramente existiam mortes de policiais em serviço e principalmente
fora da sua função, o que deixa claro que o problema é a falta de temor pelos
bandidos para com a policia, uma legislação protetiva e um judiciário cumplice
da marginalidade que não pune devidamente estando atrelado aos humanismos da
mentalidade socialista do Estado.
O secretário de
segurança pública do DF seguiu o discurso do coronel da PM.
Para fechar o
evento, tivemos a satisfação e a honra de ouvir o empresário Jorge Gerdau
Johanpetter, referencia internacional da iniciativa privada em gestão
empresarial com sucesso de implementação do seu projeto na gestão pública.
Afirmou que: “o sucesso de uma gestão empresarial ou
pública está no planejamento, liderança e governança do projeto, ou seja, o
contrario que a mentalidade de gestão aplica hoje, buscando sucesso sem os
requisitos básicos, por ver na liderança e governança uma postura arbitraria e
ditatorial, motivo esse que leva as gestões brasileiras em sua maioria um insucesso
total”.
Esta é a resenha e
os pontos principais discutidos e expostos neste evento da ADPF com sucesso.
O
Professor Marlon Adami foi convidado
do
Evento nos dias 09 e 10 de Setembro em Brasília, como pesquisador e historiador
de assuntos de interesse à Pátria.
Agradeço
ao amigo e pesquisador
pela
remessa de tão importante material.
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