Brasília!
- Da “Ordem e Progresso” ou do Comunismo de Niemayer?
se parece com um circo...
Circo é coisa séria...!”
Josemar Bosi
O Marechal
José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi convidado pelo Presidente Café Filho (que assumiu após a morte de Getúlio
Vargas), em 1954, para ocupar a presidência da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, encarregada de
examinar condições gerais de instalação da cidade a ser construída.
Em seguida,
Café filho homologou a escolha do sitio da nova capital e delimitou a área do
futuro Distrito Federal. A Comissão de Planejamento e Localização da
nova Capital, sob a Presidência de José Pessoa foi, assim, o órgão
responsável pela escolha do local exato onde hoje se ergue Brasília.
A idealização
do plano piloto foi obra da mesma comissão que, em relatório redigido pelo Marechal José Pessoa, intitulado “Nova Metrópole do Brasil”, e entregue
ao Presidente Café Filho, detalhou os pormenores do arrojado planejamento que
se realizou.
Em 15 de março
de 1956, o Presidente criou a Companhia Urbanizadora da Nova Capital Federal (Novacap). O engenheiro Israel Pinheiro
foi indicado como presidente da companhia e o arquiteto Oscar Niemeyer como
diretor técnico. Este, imediatamente, começou a elaborar projetos para os
primeiros edifícios, como o Catetinho, o Palácio da Alvorada e o Brasília
Palace Hotel, detalhou os pormenores do arrojado planejamento que se realizou.
O projeto
apresentado pelo arquiteto Lúcio Costa, em 1957, vencedor do concurso para a
criação do Projeto Urbanístico do
núcleo da cidade – o chamado plano piloto, era muito semelhante ao projeto
inicial de José Pessoa - , como se pode ver em imagens e vídeos, hoje
completamente disponíveis. O motivo, segundo Cláudio Queiroz, Professor de
Arquitetura da Universidade de Brasília poderia ser o fato de ambos terem as mesmas
referências e influencias.
O Marechal José
Pessoa não imaginou o nome da capital como “Brasília”,
mas sim Vera Cruz, estabelecendo
ligação com o primeiro nome dado pelos descobridores. O plano elaborado
respeitava a história e a não descaracterização às tradições brasilesas.
Grandes avenidas chamar-se-iam: “Independência”,
“Bandeirantes” e outros, diferente, portanto, das atuais siglas alfanuméricas
de Brasília como W-3, SQS, SCS, SMU e
outras.
Em 1956, José
Pessoa pediu demissão ao presidente JK, por discordar da pressa em se ver sem
que o projeto urbanístico estivesse sequer aprovado, antevendo os graves
problemas que a cidade passou a enfrentar, como a ocupação urbana desordenada e
falta de preocupação com o meio ambiente.
E no
contexto de aproveitamento político que JK pretendia tirar da obra gigantesca e
ficar para a história do país, foi esquecido a “Ordem e Progresso” da mentalidade militar quanto ao projeto e dado
lugar ao pragmatismo socialista da
mentalidade de Niemayer que não se importou, em momento algum, se colocaria o país
em crise de abastecimento e endividamento por causada vaidade de ter o projeto
concretizado.
Infelizmente
a história só deu os louros desse projeto para Niemeyer e Lúcio Costa,
colocando no esquecimento a competência e inteligência de Getúlio Vargas, Café
Filho e do Gal. José Pessoa.
Parece
já estar em nosso memória genética a ausência de honradez em não dar os louros
e méritos (meritocracia) aos
verdadeiros guerreiros e sim aos que, após a “batalha”, aparecem de “uniforme”
reluzente para serem condecorados para a posteridade
Esta
triste memória, acabou se tornando uma realidade cultural até os dias de hoje.
Ai está o
resultado: “políticos e interesseiros”,
meramente de vaidade e orgulho pessoal e não de cidadania.
Triste herança repassada
a outras gerações.
Perante a história, para
o Brasilês pensar dói...
Apenas pensamentos para
você ter antes das eleições.
Boa Semana.
Entendimentos & Compreensões do Povo Brasilês.
Das pesquisas pessoais do Historiador e Pesquisador
Professor Marlon Adami
Brasília – DF
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