#SerieCompreensão:
“... O Cruel e o Piedoso!”
“... A justiça está entre a piedade e a crueldade:
o justo propende para a parte do piedoso;
o justiceiro para a de cruel...!”
Pe. Antônio Vieira
“Res dura, et regni novitas me Tália cogunt?
Muliri,
et late fines Custode tueri”!
“A dura condição das coisas e o fato de
mesmo de ser recente um governante
obriga-se a forticar as fronteiras”...
Eis uma fala de Virgílio, pela boca de Dido. Citado por Nicolló
Maquiavelli em seu capitulo 18 – Dos deveres de um governante com as suas
tropas. Aqui, para melhor entendimento cito como governante, o
que Maquiavelli dizia ao Príncipe, este comandante de uma região ou reino. Mas o que estou aqui a filosofar em tempos tão difíceis e
ainda por cima citando Maquiavelli poderia dizer-me tu que estás a ler agora? Creia-me a resposta é-me muito fácil. Primeiro por que – não se por que “cargas d´água” - o
Brasilês subverteu e subjetivou como “maquiavelismos” a tudo que é mau, do mal
ou não presta para o povo.
Muitíssimo pelo contrário. O grande filósofo e “conselieri”
(conselheiro) dos príncipes regentes sempre aconselhava o príncipe (governante)
a tratar muitíssimo bem seus súditos (o povo), pois quanto mais bem o tratassem
mais impostos deles poderia ter e seu reinado mais seguro e forte ficaria. Quando um príncipe está a morte, ou já a sentindo, era em Maquiavelli que buscava conselhos,
consolo ou então como deixar o reino (estado) conquistado, em boas mãos para
que houvesse continuação:
Maquiavelli disse a um destes, certa vez, em Veneza em
1512 (quando recém os portugueses chegam aqui em terras brasilianas como diziam,
pois os holandeses já tinham espalhado pela Europa a qualidade da Madeira
chamada “Pau brasilis”, ou seja, durante o Tratado de Tordesilhas que antecedeu
ao famoso “descobrimento”) – “Jamais dê poder a quem não tem cérebro“!).
Mesmo mais de quinhentos anos depois me parece, os
brasileses ainda não compreenderam este grande conselho. Muito pelo contrário,
parece-me que não pensam, pela quantidade de: ”cartões de “bolsa família”,
analfabetos funcionais que chegam a academia (universidade) e dela saem da
mesma forma e muitos até se tornam “advogados”. Sim, com carteirinha e tudo o
mais. E ainda sentem-se orgulhoso de as mostrarem com o símbolo da, hoje,
famigerada OAB. Nossa mais antiga instituição republicana, aliás, antes,
durante o império, por isso ainda se designa aos advogados o tratamento de “doutor”,
devido a um decreto imperial: Apenas isso, hoje envergonha a classe e perdeu o
respeito no Brasil.
Tanto que pelo protocolo de cerimoniais oficiais, a
entidade tinha primazia após as autoridades constituídas, mesmo com chefes de
outros estados (Países) presentes. Hoje, nada mais significa. Sou um “coroa” do tempo que se
ensinava “moral e cívica”.
Entremeios ao nosso assunto: Noutro dia adentro o banco
do Brasil, de minha cidade, e após passar pela porta giratória de segurança,
chama-me a atenção a posição das bandeiras, totalmente erradas para uma estatal que deveria dar o exemplo para a juventude,
Mas como dar exemplo se “funcionário público”
no Brasil que leva a “pecha” de
apenas cumprir horário, (bater o ponto) e receber o “seu” tranquilamente, todo
mês, e não se preocupar com nada? Passividade absoluta, Nada se pode exigir de
seres deste tipo – com raríssimas exceções -. Nestes casos sempre cito, em minhas crônicas ou em redes
ditas sociais o exemplo de um homem público honrado o meu amigo Macapense (para
quem não sabem gentílicos) que reside em Macapá, capital do Amapá, para quem
não sabe geografia, o honrado procurador José Cassiano,
Quando o nobre filósofo dava um conselho ao governante
(da época) sempre pensava em dois lados: O do governante e o do povo, O que se
desconhece hoje, com estas “coisas” que estão no governo Brasilês.
Coisas? Sim não podemos chamar de partido uma agremiação
que está ligada diretamente e internacionalmente ao crime. Sim, ao narcotráfico
e ao comunismo disfarçado, aqui, de socialismo barato e muito mal estudado –
ofendendo a inteligência do brasilês (nosso gentílico correto) e ao qual esta
diretamente ligada nosso principal governante. A presidente da República, e por
outro ado, o vice-presidente – Ligado a outra agremiação – que no Brasil todos,
até os ignorantes e ignóbeis sabem, serem uma agremiação que está sempre (historicamente
e é verdade) “em cima do muro”. Ou seja: Pende para o lado que mais lhe
convier. E o povo: Dane-se o povo (os súditos como diria Maquiavelli).
Não interessa o povo para este tipo de espécime que,
mesmo com mais de 500 anos, ainda não aprendeu, que somente sobrevivem através
e com o povo, a população, os eleitores. Depois que lá chegam, que conquistam
com mentiras, revela, na realidade quem realmente é: gentalha e um bando de
canalhas, (quadrilha).
Nem se pode chamar
de Máfia. Pois a mesma, historicamente, era familiar e a família era tudo
apenas abaixo de Deus. Apenas eram ilegais, mas não descuidavam do povo que
estava a sua mercê (novamente Maquiavelli) jamais tratavam mal o povo que
estava aos seus domínios, Ao contrário, chamavam de “padrinho” (segundo pai) o “capo
de tutti capi“, ou seja o chefe de todos os chefes. O grande comandante da
Máfia, que historicamente apenas deixou de ser (ao entrar no álcool e nas
drogas) por uma nova geração ambiciosa de poder, mas apenas através do dinheiro. Deixo aos meus amigos um questionamento: Qual a diferença entre: A máfia moderna (ambiciosa, marginal e bandida) com o
tempo da verdadeira máfia a “cosa nostra” assim chamada na Itália, o tempo de
Maquiavelli em que aconselhava os Príncipes regentes, e agora: Em tempos de petralhas,
agremiações que somente se interessam pelo poder através do dinheiro e somente
tem algo, pois “compram” por valores, coisas ou pessoas. Deixo a você a meditação sobre isso, lembrando-lhes: No ano que vem 2016 será de Eleições Municipais: ou seja,
a base da Pirâmide, onde tudo começa, onde nós estamos e somos. Você vai pensar
ou vai se “vender” por um sanduiche de "mortaNdela", ou uma bolsinha qualquer? Se aceitar é conivente, é cumplice e não reclame dos que
seus filhos terão após.
A culpa será toda tua. Lembre-se sempre do filosofo e conselheiro Nicolló
Maquiavelli (em seu grande período 1496) antes de nós existirmos: Você tem o governante que você merece.
E se você for ou
estiver com a maioria: Eu serei minoria... E sua decisão acarretará a minha
pobreza, em todos os sentidos e minha morte...
Apenas isto... A responsabilidade é tua.
Votar: até um papagaio domesticado consegue.
Mas pensar em um país grande, como nosso amado Brasil, é
diferente.
Agora você pode dar a resposta: Quem é o cruel? Quem é o piedoso?
Pode causar dores atrozes nos outros primeiro... E em
seguida em você e nos seus.
Pense agora... Ainda não dói: Tanto...
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Direto da Sala de Protheus
E do Rio Grande do Sul.
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