#SerieEntendimentos:
Minha Undécima
Crise Nacional!
SEM CRISE!
Eu tava muito busy mas aqui não tem crise
Aqui só tem crazy
SEM CRISE!
Eu tava no estresse
Mas agora já tá tudo relax
SEM CRISE!
Eu tava muito busy mas aqui não tem crise
Aqui só tem crazy
SEM CRISE!
Tá tudo relax
Tudo que desce sobe, tudo que sobe desce...
Eu tava muito busy mas aqui não tem crise
Aqui só tem crazy
SEM CRISE!
Eu tava no estresse
Mas agora já tá tudo relax
SEM CRISE!
Eu tava muito busy mas aqui não tem crise
Aqui só tem crazy
SEM CRISE!
Tá tudo relax
Tudo que desce sobe, tudo que sobe desce...
SEM CRISE - Gabriel, o
Pensador!
Uma das
coisas boas da terceira idade é a possibilidade, que nos é dada de fazermos uma
autoanálise dos planos e rumos da nossa vida, desde que éramos crianças até
chegarmos aos dias atuais e isso o faço muito frequentemente. Sempre gosto de
balizar se o Antônio Figueiredo se manteve fiel aos sonhos e ambições do
Toninho. Desde muito
cedo criei um hábito noturno de enquanto deitado e antes de dormir dedicar
algum tempo para pensar nos acontecimentos do dia e principalmente “planejar”
as brincadeiras do dia seguinte, que como sempre eram atividades de “alto
risco” e por isso precisavam ser muito “bem pensadas”. Aquele silêncio e
quietude noturnos era um campo vasto para libertar o “potro selvagem” da
imaginação e nele viver com liberdade os sonhos aventureiros infantis.
O tempo
passou e o vício se manteve, só que então para enfrentar os “dragões reais” da
vida adulta advinda da responsabilidade precoce de “arrimar a família”, mas
ainda assim buscando “adivinhar de antemão” o que estava por vir. Foi essa
“ansiedade” e era assim que alguns classificavam essa característica, que
acabou por moldar um “projeto de carreira”, através do acúmulo das experiências
específicas para “entender o todo” e assim “pensar um futuro” mais provável.
Isso foi levado a todos os campos e mais principalmente à análise crítica da política. A
responsabilidade precoce levou à conscientização política de uma quantidade
muito grande de jovens na faixa dos 15 anos e nada como crises econômicas para
ensinar o caminho da “causa operária”. Em junho de 1959, quando entrei no
mercado de trabalho o Salário Mínimo era de Cr$ 5.900,00 e cinco anos depois em
1964 era de Cr$ 42.000,00 ou seja embutindo uma inflação acumulada de mais de
610%. Com a força
histórica do Partido Comunista sobre os sindicatos, não é difícil se admitir
qual a “ideologia política”, que fazia a cabeça de uma grande parcela de todos
nós jovens ingressos no mundo adulto. Não é
difícil de associar todas as Crises Econômicas no Brasil desde então com suas Crises
Políticas. As ocorridas nos Governos Militares de 1968, 1973, 1977, 1979 e 1985
só foram perceptíveis pelo crescimento da Oposição (MDB) e as “medidas
políticas” tomadas para a manutenção da Maioria no Congresso, por manifestações
esparsas pedindo por mais Democracia e pela inflação acumulada de 7.930%.
Já as de 1964,
1989 e 1994 ocorridas sob a vigência da Democracia demonstram que a qualquer
crise econômica se segue um “desassossego social” ou é sua razão motora. E foi
nesse “terreno social” que cresceu a primeira leva juvenil conscientizada
politicamente do Brasil, forjada nos bancos escolares associados ao trabalho
nas fábricas e escritórios e principalmente, no rebuliço das ruas. O que não
contávamos é que as crises de 1998, 2005 e 2014/5 trouxessem tantas características
novas e tão particulares e principalmente, um envolvimento tão profundo de uma
parte daquela geração no que já se pode classificar na “era das trevas democrática”,
nuncadantesvistanahistóriadestepaís. Essa geração trouxe para a política a sua
máscara sorridente das promessas idealísticas escondendo sua face traiçoeira
feita do “lodo da corrupção”, que rouba as esperanças de muitos, mas
principalmente o “futuro de todos”.
Vivemos uma falsa
polarização ideológica entre a Esquerda 1 x Esquerda 2, ambas incompetentes em
apresentar um “projeto nacional” consistente, dizendo-se um menos incompetente,
que o outro e mantendo esse “desrespeito aos direitos humanos”, que provoca a
morte de 55 mil brasileiros por ano por assassinatos, outros tantos por morte
em rodovias e não se sabe quantos nas filas dos hospitais. Fazer Justiça
Social não é dar Bolsas, cotas ou “remendos sociais”, mas sim o Governo assumir
a sua posição de Estado, inclusive nos enclaves do “estado paralelo do
tráfico”, que sabemos que subsiste exclusivamente por estar sob o “guarda-chuva”
de políticos, policiais e magistrados, justamente aqueles que deveriam
proteger. É recorrente
para mim a imagem do filme Os Intocáveis com Kevin Costner, no
papel de Elliot Ness, que mostrava Chicago nos anos 30 e o julgamento de Al
Capone. Não vou aqui contar a história, mas simplesmente indicar que se assista
o filme e se pense a respeito. A respeito da “realidade brasileira”. No mais, que por aqui nos dias atuais os
inquéritos sejam integrais e irrestritos com a produção de provas robustas,
incluídas as de ressalvação plena dos inocentes e a condenação dos culpados,
com respectiva aplicação da pena e o afastamento político definitivo. Somente após
uma “aula de democracia” completa de como se faz justiça em um regime
democrático, estaremos aptos a “subir de nível” ...
A “ansiedade” e o
atropelo dos passos da Justiça é que tem favorecido a muitos em
“democraticamente” escapar do castigo merecido ... A filosofia de que
“os fins justificam os meios” não pode prevalecer, mas por outro lado a
sociedade não pode permanente e cristã estar oferecendo a “outra face”.
Até Jesus um dia se enfureceu e expulsou a chicote os “vendilhões do templo”.
Das experiências históricas
De Antônio Figueiredo
Escritor & Cronista
São Paulo – SP -
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