“O Que Estamos Fazendo
No Brasil?”
"...Não se revolta
um povo inteiro a não ser
que a opressão seja
geral...!"
dos pensamentos de John Locke
O filme O Cavaleiro Solitário, é uma versão modernizada, com Johnny
Depp, do famoso Zorro, das histórias em Quadrinhos, ou os HQs.
Passa-se na conquista do oeste da América do norte, no ano de 1833. Já,
bem depois da Promulgação da Constituição daquele país.
Isso todo mundo sabe. O que pouca gente percebeu é que em um “discurso”, em parte já pronta da linha
férrea, o pensador e filósofo britânico, John Locke, é citado.
Este mesmo que foi a base primordial, para não dizer quase uma cópia,
dos itens principais de toda a Constituição dos Estados Unidos da América. A mesma prevê um
sistema de alterações, por intermédio de Emendas, tendo ao longo dos anos sido aprovadas um total de
27.
Já a Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988, promulgada em 5 de outubro de 1988, é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a
todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico. Pode
ser considerada a sétima ou a oitava constituição do Brasil (dependendo de se considerar ou não a Emenda Constitucional nº 1 como
um texto constitucional ) e a sexta ou sétima constituição
Brasileira em um século de república.
Foi a constituição brasileira que mais
sofreu emendas: 72 emendas mais 6 emendas de revisão.
Até agora conseguimos ver a diferença
das constituições
Mas como age a Suprema Corte
Americana, a mais alta instância da Justiça estadunidense:
A Suprema Corte é o único tribunal
requerido pela Constituição
norte-americana.
Todos os outros tribunais federais são criados pelo Congresso dos
Estados Unidos. Os
juízes (atualmente nove) são
escolhidos pelo Presidente dos
Estados Unidos e confirmados com um voto de maioria
pelo Senado. Um destes nove serve como Juiz Chefe; os membros restantes são designados Juízes Associados.
Como em todos tribunais federais,
a jurisdição do tribunal é limitada. Enquanto a
Suprema Corte possui jurisdição original em alguns casos entre estados, a maior parte dos trabalhos consiste
na revisão de apelações de casos procedentes de supremas
cortes estaduais ou de tribunais federais inferiores.
E a nossa: Criado após a proclamação da República, o STF exerce uma longa série de
competências, entre as quais a mais conhecida e relevante é o controle
concentrado de constitucionalidade através das ações diretas. E, para ser
diferente, temos onze ministros.
Mas
porque esta comparação. Redundante seria fazê-la. Mas com os últimos
acontecimentos, principalmente o julgamento de um dos maiores casos de
corrupções do mundo, nossa “Suprema Corte”, já dura mais de 12 meses, fica
difícil buscar um “ideal” (igual ao real
mais possível) que tenhamos definitivamente uma Suprema Corte de Justiça.
Ela está mais para “Politica” do que para colocar em dia o que os brasileses
tanto anseiam. Acabar com a corrupção no País.
Como disse o juiz Warren Burger, que por mais tempo
presidiu a Suprema Corte americana:
- "A Constituição representou não uma concessão de poder dos
governantes aos governados - como o Rei João sem Terra concedeu a Magna Carta em Runnymede em 1225 - mas uma delegação de poder feita
pelo povo ao governo que criou."
Nosso
presidente da mais alta corte de justiça Brasilesa, Ministro Joaquim Barbosa,
sobre o Mensalão, especificamente, afirmou: O que
importa é a engrenagem utilizada para dissimular, para tornar oculto um grande
esquema de corrupção.
Mas eu prefiro
o pensamento de Madame de Stael quando afirmou: Uma Constituição que faça entrar nos seus
elementos a humilhação do soberano ou do povo, deve, precisamente, ser
derrubada por um deles.
Sabemos
o que o STF está fazendo? Sabemos o que o Congresso Nacional, um dos maiores
gastos, sem resultados, do erário público nacional esta fazendo?
Não!
Sabemos
que no ano que vem tem eleições, e tudo e todos estão já se preparando e
gastando nosso dinheiro para se eleger.
Para “mamar na vaca das divinas tetas”, parodiando a música de Gal Costa.
Somos
idiotizados acreditando em seres que somente querem o ególatra poder, mesmo que
não saibam o que fazer com ele.
Mas
nós, brasileses, estamos aprendendo a pensar.
Não
como um John Locke, mas como simples pessoas que ainda sabem o significado do
bom senso.
Afinal
Pensar Não Dói...!
Entendimentos & Compreensões
Publicado no Grupo Kasal – Vitória –
ES –
www.konvenios.com.br/articulistas
Portal Gazeta de Comunicações – RS –
www.gazeta670.com.br/Colunistas
Em São Paulo em
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