"ADMINISTRADORES
DE 2020"
"...A moderna sociedade burguesa, uma sociedade
que
desenvolveu gigantescos meios de troca e
produção,
é como o feiticeiro incapaz de controlar
os
poderes ocultos que desencadeou
com
suas fórmulas magicas... "
Dostoievski em Londres –
1862 -
Tudo é mudança. Nada permanece estável. É o
próprio sentido do Universo, da Mãe Natureza.
É uma espécie de modernismo do
subdesenvolvimento, ou como o pensador Judeu-Russo, disse alguns anos antes da
data acima, mais precisamente em 1847, em Notícias de Petersburgo, (...) Esses cavalheiros não servem
absolutamente para o serviço público, embora alguns tenham emprego (...).
Pensar em nossas cidades, daqui a alguns anos
ou pensar em nossos filhos, nestas cidades, daqui a algumas décadas, faz-se ter
pensamentos sombrios, a despeito do tipo de administrações a que estamos
fadados na época atual.
A ONU já apresenta alguns estudos, de que:
até o ano de 2020 muitas pequenas cidades, ou cidades pequenas, próximas de
outras em desenvolvimento, tendem a desaparecer, a serem cidade fantasmas, em
virtude das mais próximas terem um pouquinho de pensamento para o futuro.
Estas cidades que hoje dependem em muito de
outras próximas, se tornam preguiçosas, como que adormecidas no espaço e no
tempo e, principalmente no progresso. E não em um progresso generalizado, mas
em um progresso diretivo, pensado, partido do indivíduo para a formação do
todo.
Hoje, o destino das cidades, principalmente,
no Rio Grande do Sul, é buscarem aleatoriamente o desenvolvimento através,
ainda, de Distritos Industriais, a maioria, impensados, unicamente em razão de
política partidária mesquinha e inexperiente. Tudo como se, ter indústrias,
fosse o princípio do fim para o progresso esperado.
As infraestruturas, também na maioria sem
qualquer planejamento inicial, esbaram, em viagens para a busca de qualquer
segmento para que ali sejam instalados, e pensem que com isso terão a solução
para o desemprego, para a fartura monetária, e a solução progressista ideal
para os próximos anos.
A
despeito destes ignorantes pensamentos é que a ONU, faz as projeções de que
poucas cidades serão, grandes estruturas em todos os sentidos, principalmente
no social para o crescimento do indivíduo através de suas necessidades básicas
e outras que todos buscamos.
Uma cidade que hoje, esteja se preocupando
com o futuro, alias mais de uma estão situadas no vizinho estado de Santa
Catarina, ou aqui mesmo como já foi o caso de Erechim, que antes de buscar as
indústrias criam os mecanismos ideais, locais, para recebê-las depois, e não
simplesmente como um Distrito Industrial, como se fosse a salvação de uma microrregião,
mas no todo, na preparação da população, na busca do convívio social, do lazer,
da preparação e do cuidado com a natureza, tratamento de fluentes, destaque
para os cuidados com quaisquer resíduos ou dejetos industriais que possam
poluir a região e em vez de progresso, futuros problemas.
Tudo foi pensado, planejado com carinho, e a
partir disso, um moderno sistema de marketing é envolvido, e não se gasta em
viagens atrás de empresas, elas vem a estas cidades.
Isto é administração como um todo, e não
simplesmente alguém sentado por detrás de uma escrivaninha, dando ordens, a um
bando de, geralmente, desconhecidos de maneira sobre a qual se esta tratando,
planejando ou estudando, como se dentro de um partido estivesse a nata dos
pensadores, planejadores, estrategistas, futuristas e outros, que estivessem a varinha de condão, para as magicas
necessárias nos momentos necessários.
É por esta razão que Dostoievski, já dizia a
quase 200 anos atrás que o perigo é o feitiço virar contra o feiticeiro, visto
que ele próprio desconhece as fórmulas necessárias para as magicas, também
necessárias para os nossos dias e os futuros, todos que por certo virão.
Cabe aqui analisar, se estes administradores,
geralmente (mal) assessorados por outros
não tão administradores, e sim políticos, se as respostas que estão buscando é
apenas para seus curtos períodos, ou há o pensamento no futuro, nos seus
próprios filhos, nas futuras gerações.
Afinal, daquilo que fizerem hoje dependera o
seu futuro sucesso e o nosso.
É óbvio, que temos que fazer nossos
administradores pensar como tal, e não simplesmente, como donos daquilo que não
é sua propriedade.
E administrar o que é nosso, mesmo no
rudimentar modernismo, é estar a nossa mercê, para aquilo que realmente
necessitamos.
É óbvio, que o exercício do pensamento,
precisa voltar, em todos.
Mais óbvio ainda é descobrirem que Pensar Não
Dói...!
Leituras
& Pensamentos da Madrugada
Publicado
no Grupo Kasal – Vitória – ES
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