“Enquanto Pensamos...!”
“Com o tempo eu lhe ensinarei como superar.
Você quer voar, mas não pode começar a voar voando.
Primeiro tem que aprender a andar e o primeiro passo,
ao aprender a
andar, é entender que quem não
obedece a si mesmo é regido por outros...!”.
Nietzsche
Dificilmente ligamos para aquilo
que pensamos.
Retirar estas impressões,
enquanto pensamos, tornou-se, com o tempo, mais difícil ainda.
Escrever sobre eles podem nos
levar a rótulos da esquisitice hipócrita, cada vez mais automática. Cada vez
mais banal, pequena, primitiva.
Fomos habituados a pensar, julgar,
analisar, querer, sentir o pensamento dos outros. Por isso a referência, profunda,
do pensador, acima.
Mas, gostamos de pensar, ao
menos, que temos controle completo sobre nossa própria vida.
E na grande maioria do tempo, nós
realmente, acreditamos que estamos controlando isso. Estamos completamente no
comando.
Porem, quando algo acontece, nos lembra
que o mundo obedece a suas próprias regras. Ele gira, na roda do tempo, a seu
modo.
Não do nosso. Descobrimos aos
poucos que, no fundo, estamos “aqui”
só de “carona”.
Você, alguma vez, já leu ou
assistiu desenhos animados.
Geralmente eles fogem do perigo
subindo em algo. E
tudo fica bem.
Eles não caem até olharem para
baixo!
Sempre ouvi que este era um dos
segredos da vida: Nunca olhar para baixo... Ou para trás.
Mas é mais do que isso.
Não é apenas “não olhar”.
É você não imaginar que está no
meio do céu e que não sabe voar.
Depois, descobre que o mundo é
feito de grandes coisas e pelas pequenas coisas.
A parte mais ingrata é quando
damos o nome de “grande” e “pequena”.
Porque quando acontece alguma
coisa com você... Quando você perde alguma coisa, ou alguém com que você se
importe, isso é tudo para você.
O mundo pode estar acabando, mas
você não liga.
Você não liga mais para nada.
Às vezes formamos uma idéia do
motivo das pessoas fazerem coisas terríveis, principalmente, umas com as
outras. E Vai me surpreender sempre o que as pessoas fazem com as pessoas.
Pela mesma razão que crianças
brigam, quando o motivo deveria ser a brincadeira.
Se você esta fazendo o papel
daquele que “bate”, certamente não
será o protagonista que “apanha”.
Se você age como se fosse um
monstro, fica “motivado” que nada vai
pular das “sombras”, para atacar
você.
Torna-se simples. Torna-se
verdade.
Sempre ouvimos a “desculpa” que as pessoas fazem coisas
terríveis porque elas têm medo.
Mas o que é medo?
Simplesmente algo que
desconhecemos.
Será que sempre agimos “motivados” por des-culpas?
Outras vezes estamos à beira de
um grande precipício.
Todo o tempo. Todos os dias.
Um precipício que todos iremos
pular de alguma maneira.
Mas nossas escolhas não são sobre
isso.
Nossas escolhas são se queremos
ir à força, e gritando, ou se queremos abrir nossos olhos e corações para ver o
que acontece enquanto “caímos”.
Enquanto não descobrimos estas
complexidades, continuamos, apenas, como complexos seres ditos “humanos”!
Mas o que nos faz humanos? Que
nós podemos pensar?
Que nós podemos sentir pena e
dor?
Talvez, que nós podemos rir?
Espera-se que sim.
Nós podemos nos machucar e nós
podemos rir e nós temos um passado e um presente.
E... De algum modo... Um futuro.
Talvez o que nos faz humano, é
que nós sabemos só o suficiente. Para pensar que sabemos quem somos, onde
estamos indo.
Isto tudo faz algum sentido para
você?
Conhece algo que faça?
Ao menos, ainda, Pensar não dói... E podemos pensar.
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
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