sábado, 5 de janeiro de 2013

Imprensa Marrom

Eu ia voltar a escrever a coluna apenas no próximo ano, mas não pude resistir a fazer, ainda que pequenos, mas alguns comentários, no que diz respeito à imprensa marrom que tem se destacado em todo Brasil. 
Os leitores, principalmente de jornais e revistas, e aqui mesmo do mundo digital, devem estar atentos a alguns sinais notórios dessa corja que infesta grande parte da imprensa escrita. 

Causa asco, repugnância, a forma com que algumas editorias mudam diante das transformações políticas que acontecem, naturalmente, após as eleições municipais. Veículos de comunicação que antes praticamente faziam parte da “bancada de situação” de um determinado governo, agora se tornaram os opositores mais ferrenhos a este. São como o barco, impelido pelos ventos, mudando de rumo a todo o momento. 

Outros vão ainda mais longe em seu cinismo, presumidamente querem governar através das páginas de jornais e revistas. Não emitem opinião sobre fatos, não, buscam a criação das mais variadas intrigas entre A e B. Buscam desestabilizar, a fim de por seus intentos maquiavélicos em prática. 

Isso não me causa espanto, pois, teriam como fazer diferente? Claro que não. Alguns veículos já se acostumaram a viver por conta pública, a maquinarem nos porões da mediocridade, ciladas, emboscadas, e toda espécie de coisas sórdidas que se possa imaginar a fim de interferirem nos poderes constituídos. 

Mas esse tipo de gente, que faz esse estilo de imprensa suja, está com dos dias contados. Com o acesso à informação cada vez mais facilitado, as mentiras tendem a cair por terra, e o que antes estava escondido nas trevas será exposto a luz. 

Teve muito veículo de imprensa por ai, que canta sua suposta ética aos quatro ventos, sua credibilidade, que fez doação de campanha a político condenado pela justiça. É preciso ter cautela, nobre leitor. 

Deixo aqui, uma frase de Joaquim Nabuco, que diz: “Uma das maiores burlas dos nossos tempos terá sido o prestígio da imprensa. Atrás do jornal, não vemos os escritores, compondo a sós o seu artigo. Vemos as massas que o vão ler e que, por compartilhar dessa ilusão, o repetirão como se fosse o seu próprio oráculo”.

Feliz Ano Novo! 

Por: Patrick René





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