O que está por trás da dor de
amor!
- Será que quando choramos,
realmente, é pela falta do
outro - ?
“... A
medicina é o remédio
para todas as dores humanas,
apenas o
amor é um mal
que não tem cura...!”.
Propércio
Quando iniciamos um novo
relacionamento somos tomados por uma série de expectativas com relação à outra
pessoa e tudo o que poderemos viver com ela. Fantasiamos nossos sonhos e
ficamos esperando que o outro os realize, exatamente da maneira como
idealizamos. No entanto, nos esquecemos de que o outro também entrou no
relacionamento com os seus sonhos e desejos que espera serem realizados por
nós. Então, de repente um dos lados se frustra achando que escolheu a pessoa
errada, pois está com alguém que não lhe completa e resolve terminar o
relacionamento.
Após esse término
provavelmente os dois serão atingidos pela pior dor que pode existir que é a
dor de amor. Para ela não há anestesia ou remédio que diminua o aperto no
peito, a falta de ar, a vontade de morrer e a sensação de que nunca mais amará
outra pessoa na vida. Para acompanhar e intensificar essa dor aparece um
conflito entre amar e odiar a pessoa que foi capaz de nos causar tamanha
tristeza.
Mas será que quando
choramos realmente é pela falta do outro? Muitas vezes a dor que sentimos pode
ser causada pela rejeição, pela dificuldade em acostumar-se com a falta de uma
companhia, pela saudade das risadas, por não sermos amados na mesma intensidade
que amamos...
No entanto, o que mais mata é perder
uma parte nossa que foi embora com o outro e que nunca mais voltará. Afinal,
você doou um tempo da sua vida, depositou todo o seu afeto e compartilhou os
seus sonhos e expectativas com essa pessoa, e ela agora lhe diz chega, acabou,
não dá mais! , vira as costas e vai embora.
Ficar se perguntando por que
acabou o que você fez de errado que resultou nesse trágico fim, não é o melhor
remédio nesse momento. Procure não cometer o erro de assumir para si a culpa
pelo o que aconteceu, pois tanto o sucesso quanto o fracasso de uma relação são
de responsabilidade dos dois envolvidos na história.
Apesar de que a
capacidade de amar nos faz vermos que estamos vivos, dê um tempo até procurar
um novo amor, pois ao contrário do ditado: Nada melhor do que um novo amor para
esquecer o passado..., começar um relacionamento sem ter superado a perda, pode
ser fatal para a nova reação. Aí, a dor vai de uma nova separação vai ser muito
pior.
Essa dor tende há durar
um tempo, mas é sadia e faz bem chorar e se recolher por um tempo para poder
elaborar o que aconteceu e aí estar pronto para viver novamente. A dor de amor
pode ser comparada a um corte profundo que precisou de alguns pontos para ser
fechado e diminuir o sangramento.
Enquanto os pontos estão cicatrizando
o local dói, fica incomodo e precisa de curativos diários. Porém, depois de
cicatrizado já não se sente mais nada e o que restou foi apenas uma marquinha na
pele, que com o tempo pode até desaparecer. Como disse Nietzsche O que não
provoca a minha morte faz com que eu fique mais forte.
Para ajudar na sua cicatrização
lembre-se que ninguém é insubstituível, que a vida é para ser vivida e que não
devemos ficar tão apegados ao amor do outro porque devemos nos amar em primeiro
lugar.
Como já afirmou o poetinha gaúcho
Mário Quintana: “... Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão
Que o amor existe que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida
é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena...!”
Pensar Não Dói... Já amar...!
Transpirado das Inspirações de M.
Lhano
Leituras & Pensamentos da
Madrugada
Publicado no Grupo Kasal – Vitória –
ES –
www.konvenios.com.br/articulistas
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