Da
Série #PensarNãoDói!
Amor & Amizade!
“... Não é a
intensidade dos sentimentos elevados
que faz os
homens superiores, mas a sua duração...!”.
Friedrich Nietzsche
Quantas vezes já você já foi questionado
sobre a diferença entre o amor e a amizade. Amor tem tantas definições quantas às
estrelas. Amizade também.
E quando você tem que optar entre o amor e a
amizade?
Com qual delas você fica?
Meu pensador favorito, acima, costumava dizer
que:
Paixão é uma tempestade. Vem furiosa... Mas
logo passa!
Se sobrar algo... É amor!
E este amor é uma estação.
Ao terminar, se sobrar algo... E afinidade!
Esta, dura muitas luas... Se sobrar algo é
incondicionalidade.
As relações não são quantitativas. Não
dependem de experienciações. Elas são qualitativas.
Todo cerimonial para um chá japonês tem um
simbologia muito profunda.
Significa que: Todo encontro humano é uma
ocasião singular que não ocorrerá de novo, exatamente, da mesma maneira.
Mas nossos amores e amizades estão todos eles
envoltos em uma espécie de manto de mediocridade. Esta por sua vez filha da
hipocrisia.
Ela é muito mais visual do que sentida.
O coração (metafórico) sofre em ambas
as maneiras. Seja no amor... Ou na amizade!
Em ambos se espera tudo do outro. Doando-se
tudo e o todo.
Na maioria das vezes não chegamos a conhecer
a incondicionalidade. Tudo termina antes.
Da amizade já exigimos, naturalmente, esta
incondicionalidade.
Do amor... Não! Ele precisa percorrer um
caminho. Tortuoso.
Nos romances e na literatura ouvimos e lemos
muitas vezes, em tom quase desesperador: - resta-me achar um amor e uma ilha
–.
A ilha é metafórica. Significa que precisamos
estar os dois em um único mundo. Independente de tudo o que acontece ao nosso
redor.
E o que acontece ao nosso redor?
A pior parte do comportamento e pseudo sentimento
humano: A inveja.
Esta sim, destrutiva.
Quantos amores e amizades que você conhece
que foram destruídos pela inveja. Sim, o outro não possui o que você está
sentindo. Não consegue. Assim é lançada aquela energia diabólica e semeia a
discórdia.
Tanto no amor como na amizade, lembra-me a
definição do pintor italiano Carlotti: Dizia ele, falando sobre o amor, a
verdade e a beleza, como se fossem um único sentimento:
A beleza, disse ele, que era a soma das
partes atuando juntas de tal forma que nada precisava ser acrescentado, tirado
ou alterado.
Gosto, particularmente, deste conceito, desta
visão, deste sentimento.
Amor e amizade são exatamente isso. (...)
nada precisa ser acrescentado, tirado ou alterado.
Mas Nietzsche também afirmava: (...) Quando se amarra bem o próprio coração e se faz dele um
prisioneiro, podem-se permitir ao próprio espírito muitas liberdades (...).
E são estas liberdades que liberamos ao amar.
Tanto no amor quanto na amizade.
Exercemos e necessitamos de confiança mútua. Senão
não é amor.
Senão não é amizade.
São apenas duas pessoas tentando conviver de uma
forma medíocre, pequena, primitiva. Pois ambos desconhecem o que se passa em
seus íntimos.
Em suas essências mais profundas. Em seu
espírito.
O que há com o amor que nos deixa tão estúpidos?
A razão é a soma equilibrada da mente e das
emoções. Se não soubermos medir isso, não saberemos amar, não saberemos ser
amigo. Pois não confiaremos. Nem no outro, nem em nós mesmos.
Não é reconfortante este pensamento. Fomos originados
através do amor mais puro e sublime. Porque não conseguimos manter isso
conosco?
Por que nos entregamos à hipocrisia e sua filha
mediocridade.
E esquecemo-nos de amar... E esquecemos de nós...
E esquecemo-nos do outro.
A vontade de superar um afeto não é, em última
análise, senão vontade de outro ou de vários outros afetos.
Sou uma borboleta que bate asas, sente o vento
e chora a indiferença dos humanos... Somos dois! (da minha mestra de Reiki Marisa).
Pensar não dói... Já amar e ser amigo... Bem,
pode causar muita dor.
Infelizmente.
Mas creio que no processo de evolução do ser
aprendamos.
Um dia... Talvez... Apenas Talvez!
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada.
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