Assim como Nunca Dantes...
Agora e Sempre na História...![](file:///C:/Users/USURIO~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg)
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“Recuperamos a confiança no desenvolvimento.
Não é mais uma questão de esperança, apenas.
Nem é euforia passageira pelos dois bons anos
que acabamos de ter. Este ano será melhor.
O ano que vem, melhor ainda. Hoje não há
especialista sério que preveja para o Brasil
outra coisa que não um longo período
de crescimento”.
Fernando Henrique Cardoso (01/01/95) –
Discurso de Posse 1º Mandato.
" O que nós dizíamos, eu vou repetir agora, é que
nós iremos recuperar a dignidade do povo brasileiro.
Recuperar a sua autoestima e gastar cada centavo
que tivermos que gastar na perspectiva de melhorar
as condições de vida de mulheres, homens e crianças
que necessitam do Estado brasileiro.
Luiz Inácio Lula da Silva (01/01/03) –
Discurso de Posse 1º Mandato.
Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional:
milhões de empregos estão sendo criados; nossa taxa
de crescimento mais que dobrou e encerramos um longo
período de dependência do FMI, ao mesmo tempo em que
superamos nossa dívida externa. Reduzimos, sobretudo,
a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de
brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros
milhões a alcançarem a classe média.
Dilma Vana Rousseff (01/01/11) –
Discurso de Posse 1º Mandato.
Por mais que me esforce em socializar a função do Estado no tocante à Economia, não consigo esquecer alguns preceitos básicos. Não aqueles aprendidos nos bancos universitários nas cadeiras das Ciências Econômicas, mas na condição de morador da periferia e ganhador de um salário mínimo mensal, que certamente são aqueles mais duros e sábios, pois que aprendidos com o bolso e o “couro”.
Quem conta com um orçamento limitado para fazer face ao suprimento das suas necessidades básicas de moradia, (aluguel), alimentação, transporte e educação, (afinal nem tudo na escola algum dia foi pago pelo Governo), sabe o tamanho exato do seu “superávit primário necessário” para atender as necessidades, sem qualquer possibilidade de dar “pedaladas”. No meu tempo ainda não existiam empréstimos bancários populares e nem tampouco cartões de crédito.
É desnecessário dizer que no “fim do dinheiro” ou faltariam pagamentos ao locador, por isso naqueles tempos a Lei do Inquilinato era uma política pública, ou se andaria a pé e sem refeições de almoço por muitos dias no mês. Entretanto, a primeira vítima era sempre a escola, fator de recondicionamento social, a primeira a ser cortada. Eram tempos de “disciplina fiscal pessoal rigorosa”.
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Nos últimos 132 meses, (janeiro 2005 a dezembro 2015), a Dívida Pública Bruta pulou de R$ 1 trilhão para uma estimativa agora em abril de 2016 de cerca de R$ 4 trilhões, o que significa um acréscimo de R$ 3 trilhões. Se descontarmos as reservas internacionais do período ainda assim teríamos um acréscimo de R$ 1,7 trilhões. Ressalte-se que esse valor deve ser acrescido da arrecadação total do período para termos a real dimensão dos dispêndios públicos. Segundo o site do Impostômetro somente nesse mesmo período a União arrecadou R$ 15 trilhões equivalentes ao valor de três PIB’ s de 2015, (R$ 5,5 trilhões).
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No site www.tesouro.fazenda.gov.br temos a definição: Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, bem como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei.
Desta maneira somadas a arrecadação e o crescimento da dívida teríamos R$ 16,7 trilhões queimados, porém vamos arredondar isso para R$ 17 trilhões somando o “buraco” da meta fiscal que o Presidente Interino vai passar ao Congresso de outros R$ 170 bilhões, e mais alguns esqueletinhos que vão aparecer, tipo Eletrobrás, o endividamento monstro da Petrobrás e outras “brás” da vida. Transformando em dólares americanos teremos um pouco mais que o PIB de 2015 do Japão, (US$ 4,1 trilhões), com a contribuição média de US$ 18,63 milhares por brasileiro.
Os militares foram acusados de endividar o Brasil em US$ 100 bilhões para provocar um Milagre Brasileiro comprovados pela infraestrutura física e social implantadas nos anos 70. Já este endividamento monumental atual que benefícios trouxe?
Como é rico nosso Brasil ... e como somos endividados e pobres nós os brasileiros.
Comecei esta crônica com os discursos de posse dos nossos três últimos presidentes democraticamente eleitos, que neles nos passaram a imagem de um país em desenvolvimento consistente e rumo ao seu grande futuro. Temos decorrido um período de 21 anos e sem que divisemos no horizonte aquele futuro tão risonhamente anunciado nas previsões eleitoreiras otimistas.
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Entretanto, o mais incrível é que a “base governista” no Brasil consegue transitar do neoliberalismo ao centralismo econômico desde que recompensada por verbas e cargos sejam eles concedidos por FHC, ou Lula ou Dilma e eles tem a coragem de se identificar como nossos representantes. Sempre demos um valor desmesurado ao Executivo concedendo-lhe um “limite de responsabilidade” irresponsável e nos esquecemos de escolher um Congresso Nacional, que cumpra sua finalidade constitucional.
Que tal repensarmos todo esse sistema e redefinirmos a partir das urnas os “cercadinhos democráticos” para que o dinheiro do contribuinte seja olhado como o faz uma “dona de casa da sociedade”?
Os destinos e decisões estão sempre nas mãos da sociedade e parece que na República ainda não nos demos conta disso.
Das Percepções & Pensamentos Partilhados
Antônio Figueiredo - Escritor &; Cronista -
São Paulo – SP.
Arquivos da Sala de Protheus.
Obs..:
Todas as obras publicadas na Sala de Protheus
São de inteira responsabilidade de seus autores.
O Editor!
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