#SeriePatriotismo:
Brasil!
- A Valiosa Pérola Atirada aos Porcos –
“... Falar para hipócritas é lançar semente
em terra estéril; jogar pérola aos porcos...!”
Curiosamente porcos e
homens são parecidos. A razão de gostarem tanto de uma lama deve-se ao calor
que sentem. Sua pele não suporta altas temperaturas. Não usam protetor solar. O
coxo fica de um lado e definem bem
suas latrinas. Gostam de brincar
igual ao homem, correndo no chiqueiro de um lado para o outro. Homens roncam
como porcos ou porcos como homens. E quem
com porcos se misturam farelos comem, diz o ditado. Os porcos
pertencem à mesma família dos javalis de macias carnes. Os de orelhas em pé são
hostis, bravios, enquanto os de orelhas caídas são dóceis. Encontrado em todo o
mundo, o porco é um animal doméstico. Fornece basicamente carne e banha, e come
praticamente de tudo, donde seu costume de revirar lixo à cata de alimento
significa, também, indivíduo sujo, moralmente baixo, de mau caráter. O diabo.
Bebedeira, embriaguez. Sem higiene, sujo. Que ofende a moral, o pudor. Imundo,
grosseiro, torpe, imoral, obsceno. Malfeito - feito sem capricho.
Dotados de certa
inteligência no olhar fixo e faro admirável, soltos, livres adquirem pelos
maiores que os porcos domesticados. Em países como a China e a Mesopotâmia
porcos eram divindades. Já os judeus não comiam dessa carne. Chegou do Velho ao
Novo Mundo, através do cozinheiro de Cristóvão Colombo, que deixou escapar
alguns de sua panela. Numa vara
encontramos o popular “cachaço”,
porco não castrado, que serve como reprodutor, liderando. É dono de pelo menos
todas as leitoas, enriquecendo o chiqueiro de porcos castrados para servirem de
alimento ao homem. Portugueses já diziam: “Se queres conhecer seu corpo, mate um porco”. Pois bem, as
semelhanças anatômicas estão no trato digestivo, nos dentes, no fígado, no
coração e são acometidos de doenças como câncer, reumatismo e artrite. Tal qual
o homem, tem apurado faro por alimentos fermentados. No Ceará é comum chamarem
bebedeira/embriaguez de “porco”. Em
Londres foram encontrados suínos domesticados até em camas, quando se deu a lei
de “dessuinização” das casas e estes
começaram a fuçar por todos os lados, até em frente ao Big Ben, à procura de
comida.
Serviram de ficção
infantil, como nos Três Porquinhos; ao filme "Babe, O Porquinho Atrapalhado na Cidade”, e a muitas outras
estórias e fábulas. Animais escolhidos para tomar o poder na fazenda do livro A
Revolução dos Bichos. Napoleão e Bola de Neve, a dupla suína de tiranos, foram
claramente inspirados nos líderes da Revolução Soviética. Economicamente, um engenheiro
que viveu na França do século 17 calculou que, em dez anos, um porco pode
produzir seis milhões de descendentes e decidiu que não havia modelo melhor
para ensinar a uma criança a juntar dinheiro senão em cofrinhos com formato de
porcos. O centro financeiro de Nova Iorque deve seu nome (Rua do Muro - Wall Street) a uma paliçada que separava as fazendas
de porcos do centro urbano. Sam Wilson, símbolo dos EUA, era um porqueiro. Quem
diria Tio Sam?! Matematicamente, no Brasil seria um porco sustentado por
cinco pessoas. Consideremos a atual carestia, o desgoverno, o aumento de
impostos e de gêneros de primeira necessidade, de medicamentos, o caos da
saúde, o previdenciário em que os porcos podem ter as mesmas doenças do homem:
não deveríamos repensar este índice? Porcos tem faro para o subproduto da
cerveja, bebidas fermentadas e se embriagam, embebedam facilmente, como no
Ceará. São exímios localizadores de trufas, fungos subterrâneos, cujo quilo
chega a 2.200 dólares no mercado de comidas finas. São homens porcos, porcos
homens à caça de toda riqueza nacional, que fuçam tudo com seu apurado faro,
cavam buracos, deixando verdadeiros rombos no país, dentro de chiqueiros, onde
a vara está na lama, mesmo vestida da
mais alta costura. Vara alimentada
das mais finas iguarias que desfruta de toda sorte de bem estar. Uns fazem “o diabo”, outros
são como cachaços castrados de capricho, que se embriagam e reproduzem com a
imoralidade, com o obsceno, com a falta de pudor. Que fuçam até acharem trufas
somente pensando em seu enriquecimento, capazes de adicionar riquezas
altíssimas em pouco tempo. Trufas que também são trunfos para impor seus
interesses, caso algum da grande vara
ouse erguer sua queixada.
Vara
que escala o poder, como o caso do porco de 115 quilos
pulando um muro de 1,80m que cercava um abatedouro, ganhando o apelido de McQueen, ou como a famosa leitoa chamada
Pig 311, que saltou de um navio no
mar. Comparações espetaculares, mirabolantes em contraste com a matemática de
cinco homens por cada porco e a grande riqueza de uma vara, muito bem
subdividida. Talvez o porco salteador devesse ganhar o apelido de Napoleão e à leitoa cairia bem Bola de Neve, de natureza ditatorial,
tirana, revolucionária, malfeitora, que engorda facilmente, causando distrofia
ao povo. Pig 311 nadou, sendo
resgatada pelos donos de uma fazenda, ganhou 272 kg facilmente transformados em
cifrões, mas foi estéril. Não venceu nenhum campeonato ou certame. Pig 311 e/ou Bola de Neve caiu na bandeja dos brasileiros sedentários de
ilusões, plantadas também por um Napoleão,
o porco fujão do “corredor da morte” que
teve a vida poupada, após ser encontrado numa mata. Um verdadeiro porco do mato
com muitos espinhos, por hora, tornando-se quase intocável como o fugitivo McQueen. De vida pregressa aguerrida,
não sustentou nenhum porco, mas, sim, é sustentado pelos brasileiros. Outrora
de falácias extremistas, se tornou manhoso, chorão, sensível, brincalhão. Este
que, por “extensão de sentido”, faz “O DIABO” (derivação por extensão de sentido de: “PORCO” - Dicionário Houaiss),
não como o “cachaço” que aumenta a
produção para o crescimento dum chiqueiro e que leva alimento às mesas de
povos, mas, sim, daqueles que se embriagam com a bebida do luxo e luxúria de
negócios viciosos e dolosos. Verdadeiramente imoral, desacreditado, orelha em
pé, ameaçador, agressivo, voltando às suas origens de pelos enormes. Vara
revolucionária enriquecida por banqueiros, empresários, empreiteiros, doleiros,
contemplando a muitos pela aprovação de leis irregulares para com as finanças
do Brasil ou simplesmente a certa Jane
que não se deixou apanhar sozinha de cabides, nos mostrando que cabides têm
outras utilidades!
A matemática está
incorreta. São homens a perder de vista para o alto sustento de um porco, uma
porca e toda a vara, filhos da
mentira, com carne e banha entranhadas por ferozes olhares fixos, dentes e
faro, que reviram lixos à cata de imundas leis desnorteando este Brasil. Brasil
deitado em urnas, sem berço esplêndido, capaz de atirar aos porcos as mais
valiosas pérolas e que a cada amanhecer contempla porcinos pisarem suas relíquias com os pés e, voltando-se de um
lado para o outro, despedaçam ainda mais, um povo que sangra. Quanto pior
a situação, quanto mais sangrados, quanto mais farelos comerem os brasileiros
misturados aos porcos, melhor para os onívoros que estão sempre à procura de
qualquer coisa que possa lhes trazer alguma vantagem. Domesticado Brasil,
olhe de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um
homem outra vez e veja como já se tornou impossível distinguir: quem é homem e quem é porco.
Dos Entendimentos, Compreensões e Pesquisas de:
Marilene Marques, Mineira, Aposentada,
Trabalhando com Voluntariado Social
Região do Vale do Aço – MG.
Trabalhando com Voluntariado Social
Região do Vale do Aço – MG.
Obs.: Todas as obras publicadas na Sala de Protheus
são de inteira responsabilidade de seus autores.
O Editor!
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