“...
Guarapuava tem a festa do ki-suco - etimologia - ki = qui, suco = água com
sabor. Este ano será realizado a MMXXIII festa do KI-SUCO (expoguá). Origem:
Realizada pela primeira vez em 1234 A/C pelos habitantes da mesopotâmia (que antes ficava em Guarapuava, antes da
separação dos continentes). A festa é realizada no centro de eventos do
terreno baldiu do lado do Guarapuava
Esporte Clube e ao lado da "vila dos aflitos". Diversos tipos de
KI-SUCO são servidos, sendo o preferido aquele de groselha....!”
das frases típicas
guarapuavenses
Hoje é o “dia dos mortos”. Calma. Somente em Guarapuava. Cidade do centro-sul
do estado do Paraná. Exatamente em meio ao caminho de Curitiba à Cascavel.
Esta cidade, aliás, parecidíssima
com a minha Passo Fundo, RS, em população, em tamanho, em economia. Ponto.
Porém há algo de superior em
Guarapuava. O Humor guarapuavano, sim, este é outro gentílico atribuído a quem
nasce ou vive nesta cidade de humor impecável.
O tal de “dia dos mortos”, é a segunda-feira. Parece ser uma frase cotidiana
nesse dia. Pois surgindo a pergunta: Como
está você? A resposta do guarapuavano é automática: “To morto”!
A tarde ou noitinha, após ter feito
a digestão eles vão “na casinha” (banheiro) “desalmoçar”.
Em uma tentativa leiga de tradução,
significa retirar o excesso ficado no “estômego”.
Não busque erros gramaticais, pois estou tentando ficar no guarapuavês, língua única
no mundo e sendo estudada, inclusive por mestres linguísticos escandinavos ou
mesopotâmicos, a verdadeira origem da cidade.
Homens barrigudos são chamados de “arvore de cemitério”. O significado é intrínseco
e não necessita de tradução. Ao menos nesse caso específico.
Outro sinônimo para “casinha” é “patente”, - mesmo se morar em um
apartamento de luxo - por favor não confundir com o registro de marcas ou
imagens.
Quando você faz algum tipo de
pegadinha o guarapuavano fica “sisperto”:
Uma espécie de desconfiado, misturado com esperto e atento. A tarde as
mulheres preferem chá de DAÍ-ME. Não consegui a significação desta expressão.
Talvez por ser unicamente feminina.
O guarapuavano é considerado o povo
mais “tucura” do Paraná. Também sem
tradução exceto na disciclopedia da
cidade que depois deixo o endereço para comprovar que tudo aqui não é
invencionice não.
Guarapuava tem
cerca de um (1) milhão de Habitantes, sendo cerca de 180 mil vivos.
E a foto de inicio é para comprovar o respeito da população pelas leis
de trânsito na cidade.
Quando você perguntar pelas Zonas da cidade a resposta é esta: Um dos pontos
positivos da cidade, é a quantidade de zonas que a cidade possui, é uma
diversificação com qualidade, andando pela grande cidade, pode-se identificar
uma zona a cada esquina, uma das mais famosas é o |Bar da Fia|, frequentada
pela alta elite social guarapuavana. Também surgiu a pouco tempo atrás o famosa
zona "Contro los migos", que ao contrário do Bar da Fia, é
frequentado pelos indivíduos que estão no "bico do corvo" já! Não
podemos esquecer a Rua Padre Chagas.
Mas as gírias
guarapuavanas e algumas palavras que poderíamos colocar no g~enero de
regionalismo não servem pois elas são únicas e somente compreendidas por eles
mesmos, ou se você tiver um intérprete da cidade.
Por exemplo: "você veio de carro? Não vim
andandinho, passeandinho, olhandinho umas vitrines" ou ainda: "se alguém te conta alguma coisa
que você desconfia, logo solta um: "Há de ser, capaiz?"
"Ou as tias conversando: "Calcule, loca do céu..." no lugar
de:"imagine!".
Acarcar! Usado na
frase: Não acaRRRRque minha caneta! E com o R bem carregado!
E se você ouvir algo do gênero, por favor, não “intica”. Eles detestam serem “inticados”
(provável tradução – provocar - ).
Quer mais: Guarapuavano
nunca fica na posição de cócoras, guarapuavano fica de cróque, ou acrocado!
"Pare de atiça, por que depois você carpe o
gato" atiça=provoca, cape o gato=sair fora.
Minha colega de
cursos a especialista em linguagem e também paranaense Andrea Schiavetto, é uma
das amigas que vai adorar isso. Ela diz que o regionalismo é a maior riqueza de
um povo. Pois ele consegue ser diferente de todos, mesmo sendo igual.
No caso
específico de Guarapuava, eis algo nobre. Somente seres muito inteligentes possui
um senso de humor apurado.
Assim até o
Twitter agora tem a Twittoterapia,
com alguns habitantes de Guarapuava e outros que estão “intrando” na tribo para rir até se “estribuchar” (possível tradução,
doer tanto a barriga que não aguenta mais de tanto rir) Ou ainda, as piadas
em Guarapuava para serem risíveis precisam atingir o “centro do bucho, do estômego da
barriga”, literalmente bem no centro do estômago.
Mas se vocês estão
achando tudo isso uma “invencionice”,
por favor consulte a página na internet com este endereço:
Mas uma
prevenção: Se você não estiver preparado para rir muito, por favor não acesse: http://desciclopedia.ws/wiki/Guarapuava
Pensar, o
guarapuavense já descobriu que não dói, mas as piadas e o senso de humor deste
povo lindo, bem... Isso com certeza vão doer... O “estômego”.
Divirtam-se!
Inspirado em Joci Branda
Das Leituras & Pensamentos
da Madrugada
Entendimentos &
Compreensões
Boa noite, José Carlos! Visita surpresa é coisa que gosto. Assim podemos conhecer um pouco os amigos e suas cidades. Pois, não é que eu conheci Guarapuava através da linda amiga, Joci Branda? Ela é a grande defensora dos direitos dos habitantes da cidade. Foi assim que fiquei sabendo do modo diferente de linguagem dos guarapuavanos também, pela forma bem-humorada dela.
ResponderExcluirExcelente inspiração! Amei!
Abraços!
Sonia Salim
Parabéns ao querido, Jose Carlos que soube com galhardia transformar uma simples brincadeira na TL do TT em um excelente artigo, leve, gostoso, bem humorado... coisa de quem detém inúmeras qualidades (q seria redundante citá-las).Agradeço a amada amiga Sonia pelas considerações tecidas. Elas motivam-me, impulsionam-me ainda mais! Lindas palavras, querida Lua! Abraços, meus queridos.
ResponderExcluirBoa tarde, prof. Borto! Tínhamos em Recife o folclorista Armando Souto Maior que se dedicou a "recolher" palavras em suas andanças, a ponto de criar um dicionário regional. Palavras, muitas delas, existentes pela oralidade de um povo ou de alguns poucos interessados em levar adiante as peculiaridades de uma linguagem. É o nosso Brasil nas entranhas de Guarapuava(PR) e outros rincões: belo e surpreendente. Excelente e bem humorada crônica. Adorei!
ResponderExcluirMuito bom dia, professor Borto, Joci e Sonia, passando pra visitar... Adorei, pois não conhecia tão amada Guarapuava e seus costumes, excelente crônica com muita clareza e humor. Grande abraço!
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