#SerieCompreensoes:
“Da Mediocridade à
Imbecilidade
Coletiva!”
“Geralmente os espíritos
medíocres condenam
tudo o que está para além do seu alcance...”.
F. La
Rochefoucauld.
Os últimos meses, principalmente, os agora vividos
em 2015 deixa-nos a impressão do título. Estamos vivendo sobre uma imbecilidade
Coletiva? O imbecil, substantivo de dois
gêneros, é a expressão que nomeia aquele que é tolo, que não possui
inteligência. O Imbecil Coletivo é um prólogo de
uma das Obras de Olavo de Carvalho. É interessante sua análise a partir do
comportamento dos americanos do norte, incluindo ai os estadunidenses assim
como os canadenses.
O intuito deste nosso diálogo não é
uma conceituação pura, como diria o grande escritor e pensador Olavo de
Carvalho e sim tentar entender a posição no Brasilês perante a tudo o que esta
acontecendo. O que lhes envolve direta e indiretamente. E, ao menos assim
parece, estarmos todos imersos em uma imbecilidade coletiva. Não estamos mais
utilizando a inteligência.
Em psiquiatria, imbecil é o doente que possui um atraso
mental acentuado, que é educável só até certo grau, que sabe falar, mas é
incapaz de utilizar e compreender a linguagem escrita. É aquele capaz apenas de
escrever o próprio nome e copiar um texto. Nos testes de inteligência o nível
intelectual do imbecil está situado entre o de três e o de sete anos.
Não é nosso caso ser técnico, mas sim
analisar até onde estamos sendo imbecis ou medíocres no comportamento como cidadãos
e até mesmo individualmente, e com nossa própria família. Que em seguida
formará o coletivo. A noção psiquiatra foi somente uma
explicação para diferençar o que queremos aqui. Desta forma imergimos, através desta
imbecilidade coletiva na mediocridade. Usar a palavra medíocre para se referir a alguém é um insulto (uma
ofensa), pois significa dizer que aquela pessoa não será capaz de se destacar
em nenhuma das atividades a que se propõe realizar, tanto na vida profissional
quanto na vida pessoal.
A partir daqui ficam questões a serem
respondidas por cada um.
Estamos sendo medíocres, ou incapazes
na verificação de nossa própria cidadania ao deixarmos acontecer o que, em
termos políticos, do Estado, está acontecendo em nosso País.
Ou somos imbecis, mostrando nosso
atraso mental e, por conseguinte até intelectual, de forma acentuada, visto que
estamos neste mesmo ciclo nos últimos 13 anos. Ou seja, já adentramos uma
segunda década e continuamos passivos. Em uma discussão com uma amiga, em
uma rede social, discorríamos o que está havendo com o brasilês, cada vez mais
acentuadamente em relação a tudo. O conceito de moral, ética, educação (em
relação à família) e a comunidade e a própria amizade estão em choque. Freyre introduziu na Educação formal
brasilesa o conceito do comunista Gramsci, na década de 70, e logo em seguida
já teve uma espécie de reforma não somente linguística como de educação (formal
– na escola).
Ninguém se preocupou com o que estava
ocorrendo. Nem os grandes estudioso (há época) dentro do MEC, linguistas,
pedagogos e outros grandes profissionais relativamente ligados a área do estudo
formal. Aquele que buscamos na Escola, a instrução.
Passados 40 anos, estamos sentindo
agora os resultados de não termos “ligado” para tudo isto, durante tanto tempo.
E as consequências são exatamente
TUDO, o que está ocorrendo no Brasil. No congresso as discussões
manipuladas sobre teorias do Gênero, alterações de livros escolares a cada ano,
com sistemas de instrução que seriam ofensivos ser falados baixinho, ao ouvido.
E hoje eles estão escancarados. Em livros, na linguagem utilizada na rede
mundial de computadores, nas ditas “redes
sociais”, as quais parece todos estarem dependentes, viciados. “Minha amiga disse: “... “Não estou
mais aguentando, no ultimo final de semana quase abandonei tudo...” (uma rede
social que é considerada um pouco melhor que as outras) e o Twitter junto. Pois
para circular relativamente com um pouco de bom senso, neste caso, há uma
necessidade premente que você consiga se comunicar em apenas 140 caracteres. O
que se torna automático respostas, repostagens de matérias ou frases que a
grande maioria não entende, não sabe o
significa e entram na dita mediocridade coletiva e acabam passando por imbecis.
E note-se que em nossa amada língua
portuguesa brasilesa tanto imbecil como medíocre possui dois gêneros, pode ser
adjetivado ou substantivado. Dependendo da colocação que for feita,
Já Medíocre
levado ao significado mais próximo da raiz da palavra, significa mediano. Não é tido como um
insulto, não designa o que está abaixo da média e, sim, aquilo que está
exatamente na média, cujo resultado fica entre o bom e o mau; ou que fica entre
o que é grande e o que é pequeno.
De certa forma minha amiga tem razão
estamos todos “entre meios” a algo que não tem como nos classificar. Entre o
cidadão apto com seus deveres e cobrando seus direitos ou entre o cidadão que
aceita os direitos e não possui deveres. E se não tem dever a cumprir com o
estado (que somos todos nós) não terá com alguém próximo a ele, seja familiar
ou amigo.
Desta forma as redes sociais se
tornam o grande “porto” onde são atracados, por quantidades significativas,
imbecilizados e medíocres coletivos. Se comportando no intuito de agradar todo
mundo. Neste caso teríamos que praticamente
copiar a obra do Brasilês Olavo de Carvalho - O Mínimo que Você Precisa Saber
Para Não Ser um Idiota -, em sua décima edição, pela Record em 2014.
Para muitos Olavo é ácido demais,
fala muito faz pouco. Eis outra imbecilidade: Um filosofo
um pensador ao chegar em nível de Olavo, já está trabalhando, inclusive, por
nos todos. Pois seu pensamento ajuda no nosso discernimento em todos os
sentidos, principalmente, na concepção politica e politiqueira.
No final de sua obra o pensador deixa
claro aonde e como estamos.
(...) A personalidade intelectual so
pode ser compreendida desde outra personalidade intelectual: o dialogo com
indivíduos desprovidos dela é uma transmissão sem receptor, a ocasião de mal-entendidos e sofrimentos sem
fim (...) (página 612 da obra acimado Pensador).
Utilizando-me de seu encerramento
faço o mesmo e deixo as questões para que cada um responda a seu modo e
discernimento:
- Estamos imbecilizados
coletivamente? Nossa mediocridade está tão aparente que não sabemos mais a
distinção entre algo bom ou ruim? Estamos transmitindo aos jovens uma maneira
de ensiná-los a pensar (base da educação e instrução da escola)?
Como consequência de tudo o que
falamos está o Brasil de hoje. Em todos os sentidos. Da família à chefe de
governo com seus comportamentos nada normais ou de dignidade de um chefe de
estado.
Com tudo isso, como você ou o
professor de seu filho poderá lhe cobrar algo do qual estamos deixando passar?
Pode pensar... Não dói!
Porém as consequências disso tudo
irão permanecer e serão necessários muitos governos e algumas décadas para que
tudo retorne, no mínimo, a um equilíbrio saudável de uma nação.
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Dos arquivos da Sala de Protheus.
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