#PensarNaoDoi –
“Prepotência & Fanatismo!”
“...Sofro de uma intolerância
alimentar crônica. Não engulo prepotência, arrogância, ou petulância...!”
F. Wilsmann
“... O fanatismo é a única forma de força
de vontade acessível aos fracos...!”
Nietzsche
Os acontecimentos políticos brasileses dos últimos tempos, mais de uma
década, tem revelado um perfil que, talvez, jamais poderíamos supor haver em
nossa raiz de povo. Mas há!
E
o comportamento de todos, sem exceções: Do mais instruído ao menos instruído,
todos seguem espécie de “catequismo” e um regramento abstrato
digno de ser estudado por sociólogos sérios. Os que não estão neste patamar têm
bastante em solo brasilês.
Explico: Quando alguém com uma boa formação (espera-se sempre) moral, de
valores, educação familiar e instrução técnica (escola e academia) lança-se
na política esperamos, como comportamento, após como politico que ele realmente
seja o que foi formado, falou e espalhou enquanto sua propaganda de candidato.
Após eleito o que acontece: E agora com ambos; o de boa base e aquele
sem base nenhuma.
Por nenhuma base os temos visto e acompanhado na última década:
Dizem-se oriundos “do povo”, quase todos utilizando o discurso
de “família humilde” – uma espécie de sinônimo para pobre (financeiramente
e materialmente) e se elegem.
E após? Bem após é que surge a estranheza: Ambos têm o mesmo
comportamento. Ou deve ser “a agua” com algum efeito especial
tomada após tal vitória, ou então uma espécie de “bactéria”, somente
encontrada em lugares públicos (onde os tais eleitos vão atuar).
Todos eles – e até agora sem nenhuma exceção - tornam-se
Prepotentes e a maioria adquire uma espécie de Fanatismo. Sim se tornam
fanáticos. Mas o que quer dizer tudo isso:
Prepotente tem origem na raiz de nossa língua pátria, o Latim de onde se
originou depraepotens – “muito poderoso”, de prae-,
“à frente”, mais potens. Ou seja: “Aquele que
coloca o seu poder adiante, que o faz sobressair”. E o Fanático? A
palavra, fanático, tem origem na palavra latina ‘fanaticus’. Tendo
significado inicialmente «aquele que se diz inspirado pelos deuses», adquiriu
posteriormente outro significado: «aquele que tem uma admiração
excessiva por alguém ou alguma coisa». Claro que este é um significado
denotativo. Os fanáticos todos sabem de ondem vem e quem são. Geralmente
utilizam aqueles adjetivos usuais de: coitadinho, pobrezinho, humildezinho, em
favor dos necessitados e muitos outros que todos conhecem. Após
conquistarem o cargo ou título adquirem imediatamente o outro adjetivo: Prepotentes.
Julgam-se
acima de todos e de tudo. Inclusive como podemos ver nos últimos tempos acima
da Lei e da Justiça – Ambos necessários para qualquer aglomerado de
pessoas, grupos, sociedade, estado- Mas em falta, com raríssimas
exceções. Quando fazemos uma pequena regressão vemos em um passado não
muito distante, jovens saindo do meio estudantil com um discurso que todo mundo
quer ouvir. Como se deles, por jovem, por estudantes, por terem o mundo e a
vida pela frente pudessem realmente reformar, reeducarem, refazerem os mal
feitos tão discutidos e propalados em seus discursos. Outros oriundos da
tal “classe trabalhadora” – eis algo que não consigo
entender até hoje – Até ladrão tem um trabalhão danado. Então como
separar classes? O que um operário da construção tem de diferente de um piloto
de avião? O que um metalúrgico ou aqueles que trabalham no comércio, seja ele
atacado ou varejo tem de diferente de um estudante que utiliza mais de 8 horas
por dia de estudo. Qual é esta “maldita” diferença que alguém
inventou e não comunicou ao povo Brasilês? Qual é a língua que “ELLES”, políticos prepotentes e
fanáticos, utilizam que desconhecemos, estando todos em um mesmo
Estado. Entenda-se aqui por Estado toda uma população física que faz parte do
território chamado Brasil. Sim o Estado somos nós. Está no nosso livro de
regras, a nossa Constituição Federal... Nossa Carta Magna! Um
dos símbolos mais importantes que possuímos como País, junto com nossa Bandeira
Nacional, com o Escudo que Representa as Armas – nossos
braços, nosso trabalho... E o grande símbolo que os emociona
sempre; nosso Hino Nacional. Então, por que “cargas
d´água” têm de diferentes destes tais trabalhadores? A resposta
todos nós sabemos, do mais “humilde ao mais estudado”. Até os
que ignoram o conhecimento o sabem, pela sabedoria popular e vivenciada.
Eis o que precisamos urgentemente reaver: Nossos valores
mais profundos: Como homens, como família, como comunidade e como estado. De
outra forma seremos um contingente, uma caravana que não sabe o que é... Aonde
vai... E simplesmente segue estes Prepotentes e Fanáticos. Em
nosso caso específico e comprovado até agora entre corruptos e corruptores o
tal de “fanatismo” é valorado. Sim tem preço. Basta chegar ao
preço DELLES e eles fazem “qualquer negócio”. Se
é legal? Não importa. Eles compram a Justiça. Se é moral. Eles mudam o código e
conceito de moral a seu “bel prazer”; Se nos faz bem ou não... Ah,
que se danem... Elegeram-nos (aqui entra a prepotência, esta irmã da
arrogância que os deixa sem utilização neuronal normal) que
aguentem: E olha que aguentamos... Estamos passando de 13 anos ou mais em
que o maniqueísmo, a manipulação escancarada e vexatória virou “piada
mundial”. Somos o país abençoado por Deus, bonito por natureza... E... Só!
Não temos valores, não temos educação, não temos respeito... Nada!
Então somos NADA para o mundo? Não. Somos brasileses de alma e coração e
precisamos parar de sermos passivos e aceitar que a prepotência, arrogância
e fanatismo nos tirem o nosso melhor: A essência do povo
Brasilês. Este é o ultimo ano que este país pode aguentar esta situação...
Se passarmos disso... Então merecemos tudo.
A prepotência... Arrogância... O fanatismo... A roubalheira e a total falta de caráter de um povo que se deixa
manipular por BANDIDOS. Isto que ai está não é Politica: é BANDO!
E você faz parte de bando? Eu não...
Então pense... Não dói! E nosso tempo esta no fim.
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