#SOSEducacao:
Dois Brasis!
- Desigualmente Desiguais... –
“... Devemos
tratar igualmente os iguais e
desigualmente
os desiguais na medida
da sua desigualdade...!”
Aristóteles
Antes de
começar a desenvolver tudo o que se refere a esse artigo, sinto-me tentado a
citar a conhecida frase de Freud, quando se referiu às três profissões
"impossíveis": analisar, educar e governar.
Alguma coisa
muito errada, maligna, se esconde nas entranhas da sociedade brasileira.
Prefiro fazer uma previsão tristemente óbvia: o Brasil precisa propor-se
moratória moral, concordata política, falência de qualquer ordem ou natureza.
O discurso
“Bolsa Família” do governo nos levou a pensar numa nova configuração
geográfica, entre o Norte e o Sul: o programa Bolsa Família supostamente se
destina a acabar com a fome da população de baixa renda. Se o dinheiro é
utilizado na aquisição de bens de consumo e serviços, em detrimento da
alimentação, não cumpre seu objetivo social.
Separatismo:
uma ideia que vem de longe. A unidade nacional brasileira, firmemente
proclamada logo na primeira linha da Constituição Federal de 1988, sempre foi
contestada, de Norte a Sul, com mais ou menos vigor.
O
separatismo nem é novo e nem se baseia sempre nos mesmos argumentos, de região
para região. O histórico dos movimentos que procuraram e procuram fragmentar o
Brasil, dando origem a novas repúblicas em solo americano, desde o episódio de
Amador Bueno, "o rei de São Paulo", ocorrido em 1641, até os dias de
hoje.
Ao que se vê,
o nacionalismo Sul-Rio-Grandense se
alastra e já é ostentado em adesivos apostos nos automóveis e lugares públicos
inserindo um mapa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná encimado pelo
lema: "O Sul é o meu país!"
No Nordeste
repontam reações idênticas. O aguerrido nordestino, que suporta a desgraça com
dignidade, vive em estado de penúria, porque a área desenvolvida do Brasil, ao
sul da Bahia, assim determinou.
O Nordeste
quer isso desde o século XVII, quando os pernambucanos se uniram aos
maranhenses para expulsar os franceses do Maranhão (terra de Lula e Sarney). Em
1824, a Confederação do Equador pregava um movimento separatista. Infelizmente,
o desfecho foi à execução dos seus líderes, entre eles Frei Caneca. A ideia
continua de pé.
Também o
Estado de Mato Grosso ensaiou a independência ou anexação à Bolívia, por volta
de 1892. Solidária com o Brasil, a Argentina se prontificou a mandar navios de
guerra a Corumbá, o que não chegou a ocorrer porque com seus próprios meios o
Brasil sufocou o movimento.
São Paulo
tem uma extensão territorial superior à de muitos países do continente europeu
e podendo comparar perfeitamente em seu seio uma população de mais de quarenta
milhões de habitantes, ninguém poderá dizer que São Paulo não possui os
elementos necessários para tornar efetiva a sua autonomia política.
O povo
precisa evoluir e banir do cenário político do país essas "famílias"
que se assenhoraram do poder e sugam a Nação negando um futuro digno às
próximas gerações.
O Brasil já
gastou alguns planos “Bolsas Eleitorais” em bolsa família, bolsa miséria, bolsa
gás e tantos outros programas inúteis. Sequer conseguimos romper a barreira de
tirar toda população brasileira da miséria e oferecer saúde, segurança e
educação.
Todos esses
fatos levam a uma única conclusão. O que falta ao Brasil não são recursos. O
Brasil carece de capital humano.
O governo
cultiva a miséria como se fosse um patrimônio. Gasta boa parte dos recursos
destinados à área social em programas de pão e circo que perpetuam a miséria e
estimulam a preguiça improdutiva. Dessa forma está garantido que os filhos dos
miseráveis serão miseráveis e potenciais candidatos a esses mesmos programas sócios
eleitoreiros. Em troca da política de do pão e circo o povo oferece votos.
Está na hora
de mudar isso. A educação é o caminho, antes que o país afunde de vez na
ignorância, miséria e violência.
Entendimentos
& Compreensões
Convidado da
Sala de Protheus
Das
pesquisas e do pensamento do
Professor Universitário,
Jornalista e
Escritor Nelson Valente
– Blumenau –
SC -
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