#PensarNaoDoi:
Nenhum molusco em um caracol
O Autor
Uma “filosofia anciã” formulada para
confrontar a Revolução Industrial, que apenas mudou o foco do “proletariado operário” para o “excluído oprimido” sem se dar conta de
que as grandes transformações sociais ocorreram dentro do Capitalismo e que
todas as “experiências socializantes” baseadas
em um “Estado Pai” redundaram em falência
nacional por seus consecutivos fracassos econômicos.
Conchas Filosóficas...!
será maior que sua
concha.
A vaidade, por menor que seja,
sempre ficará toda
do lado de fora ...
O Autor
Num
caminho pavimentado de mentiras
Repousam
as metas, que nunca alcançaremos
Regras
estúpidas que nos regulam
Decepção
é tudo o que realmente pregam
Nunca
ouvindo o que é a realidade
Levados a
crer que estamos fazendo bem
Suas
decisões têm estranhos formatos
Não é da
nossa conta, mas deixamos de lutar
Estamos
fazendo a coisa certa, mas deixamos de lutar
O Governo
nega-se em reconhecer
Nos
contam histórias incríveis
Ganham
nossa boa-fé, vendendo-nos sonhos
Daqueles
que jamais alcançaremos
Exceto
por pagar pelos exageros alheios
Nada
ouvido
Nada
visto
Nada
feito
O Governo
nega-se em reconhecer
Tomado por
poucos que falam por muitos
Garantindo-nos
que nada dará errado
Construindo
sempre torres destinadas à queda
E nada
que seja realmente sólido
Com
ninguém reclamando tornamo-nos presas
Eles são
os abutres. Nós os ratos
Que para
essas vidas somos servidos em bandejas
Parem o estupro!
Vocês pensam que viverão duas vezes?
Nada
ouvido ... visto ... feito
O Governo
nega-se em reconhecer
Estamos
fazendo o certo, mas deixamos de lutar
REQUIEM - Government Denies Knowledge
Sempre fui um
aficionado pelo rock’n’roll desde os
anos 60, mas as “bandas heavy metal” nunca
despertaram meu entusiasmo e isso veio a acontecer acidentalmente, pesquisando
no Google por um tema para minha crônica desta semana, (Semana Santa) e nenhum tema seria mais apropriado do que um “réquiem”. E vejam a preciosidade que
encontrei para nossos versos habituais da música de introdução. Infelizmente, bem
pouca informação, consegui obter sobre a Banda
Réquiem.
A leitura da
letra da música deixou-me estupefato. Eu que sempre fui um “garoto rebelde”, tornei-me um “velho
preconceituoso” na minha “cultura
roqueira”. Afinal o dito popular que diz, “que de onde menos se espera...” me esbofeteou a cara e trouxe a
lição de que a forma de dizer as coisas também muda e que a nossa geração não é
monopolista das formas de protestar e resistir.
Pois bem, a
letra da música já é uma crônica completa, a qual muito pouco tenho a
acrescentar, mas o “meio usado” e
quem “o canta” tem muito a ensinar e
torna evidente, que o reconhecimento comum de que a “rebeldia jovem” e a “experiência
anciã”, quando juntas podem oferecer muito mais. Muito mais mudanças.
É nesse
sentido, que aqui vai a minha “contribuição
de velho”. Pode-nos faltar a coragem dos arroubos da juventude, mas sobra-nos
a “memória dos fatos” e contra isso,
não há contra argumentos. Está nos “arquivos
mortos” dos jornais e revistas, nos anais do Congresso Nacional.
Infelizmente, só os livros de História omitem essas verdades.
O “cidadão brasileiro” parece-se muito com
o “cidadão alemão”. Nosso “Holocausto” é sentirmo-nos como se os
Governos Militares tivessem tido como conteúdo exclusivo o “assassinato” e a tortura de “democratas
convictos de esquerda”, o desrespeito às regras da Democracia e a repressão
das “liberdades democráticas” dos
demais cidadãos brasileiros. Na verdade os Governos Militares foram os únicos
na História do Brasil, em todos os tempos, a preparar e fazer cumprir um Plano Plurianual, dando ao Brasil um
rumo e uma vocação entre as Nações.
Tenta-se “escrever um vácuo” de 21 anos, como se
nada houvesse sido conquistado ou construído e a vida do brasileiro tivesse
sido suspensa, o tempo não tivesse passado e não tivéssemos envelhecido e nada
aprendido. Na verdade, houve uma “revolução
de verdade”, tanto no aspecto estrutural de Nação, como de aprendizado
político. Aprendemos a lutar com as “armas
democráticas” disponíveis, enquanto outros tentavam lutar com as “armas impossíveis”. Nós ganhamos e eles
perderam.
Contudo,
parece que para a “classe política”, nem
o tempo e nem os métodos passaram ou mudaram, pois se comportam da mesma
maneira como há 50 anos e talvez seja essa a razão pelos quais muitos clamem
por nova “intervenção militar”.
Gritam eles, que isso seria um “golpe”
contra as instituições, mas que interpretaria eu como um “golpe nos seus interesses”.
Esse é o “desiquilíbrio institucional” do qual o
Brasil é vítima desde a instauração da República. Os Três Poderes Independentes
tornaram-se os “três poderes coniventes”
minúsculos na “exploração” da
República. Eles não se fiscalizam ou controlam, mas simplesmente se “acobertam” nos seus abusos e
ilegalidades e a cidadania é refém da sua vontade e arbítrio, sem ter a quem
recorrer.
O
próprio PT, antes de tornar-se Poder, muitas vezes aludiu aos “300 picaretas”, que compunham a “classe política”, surgindo como a “grande esperança” de renovação
política. Chegou ao Poder e conseguiu uma “profunda
transformação”. Hoje temos um Congresso Nacional que não demole as “esperanças populares” com picaretas,
mas com “escavadeiras”.
As “conchas ideológicas” da Esquerda
continuam agarradas às mesmas pedras do embate ideológico baseado em “heróis centenários”. Celebram-se “fontes do pensamento” ainda hoje de um
Fidel Castro na idade de 88 anos e de um Che Guevara, que estaria com 86 anos,
contra um Imperialismo Americano, que hoje já dá visíveis sinais de decadência.
É a decadência confrontando a decadência.
Por outro
lado o paradoxo maior é que tais “conchas
filosóficas” só se desenvolvem em países capitalistas e democráticos,
provavelmente por encontrarem um solo fértil nas liberdades democráticas,
adubado por “muito dinheiro” capitalista,
ainda que preguem a destruição de ambos e não possam sobreviver sem esse meio
ambiente.
Não é
novidade também que componham uma “classe
emergente de novos ricos”, pois a militância política fê-los introduzir-se
nas “oligarquias carcomidas” do
benefício próprio, transformando-as em “oligarquias
pelo bem do povo”. Vendem a esperança do “pós-capitalismo”, que jamais virá, pois não é do seu interesse. Nem
mesmo um recém-nascido larga uma “teta”
de “leite farto e gordo”.
Tenho a
certeza de que Che Guevara, onde quer que esteja, deva estar se sentindo um
estúpido por ter morrido por “essa causa”
nos ermos dos Andes da Bolívia, assistindo a essa “chusma” de líderes esquerdistas.
Jogou sua
vida no lixo em prol do Capitalismo... De Esquerda.
Entendimentos
& Compreensões
Dos Pensamentos do Escritor
E
Cronista Antônio Figueiredo
São Paulo
– SP -
Nenhum comentário:
Postar um comentário