sábado, 22 de fevereiro de 2014


Quem São Esses Tais Professores?




“...O verdadeiro professor defende os
seus alunos contra a sua própria influência...!”
Amos Alcott


  
                         Essa pergunta me despertou o desejo de buscar respostas, pesquisei diferentes fontes orais, bibliográficas, virtuais, reais lendárias e até imaginárias.
                        Vou publicar alguns dos resultados encontrados. Entre estes figuram as mais diferentes e possíveis definições e determinações. Confesso que para mim causaram as mais diferentes sensações e impressões.
Às vezes, me admirava das atribuições dadas, até me fascinava com tão belas e respeitosas considerações. Às vezes, tornava-se penoso ouvir as lamúrias de certas terminologias, entre elas desfilavam os coitados e sofridos a esses tais professores atribuídos. Confesso que em alguns momentos, também causaram admiração, por determinados conceitos que variavam entre os tais super competentes, super necessários viventes.

                         Por vezes, causavam-me indignação algumas referencias feitas, ou melhor, desfeitas, de tamanhas tornavam-se pequenas, pela pequenez, pejorativa aos tais professoras proferidas.
                         Algumas das deduções mais interessantes foram selecionadas e aqui registradas e por ordem destacadas.

   Primeira: As origens desses tais professores. Algumas teses indicam que esses seres foram criados pelo próprio homem. E assim se materializou, conforme a sua vontade.
   Segunda: Deram-lhe vida, mas monitorada, constantemente vigiada, deram-lhe formas, mas inacabadas, deram-lhe também habilidades, mas pré-definidas e potencialidades, mas previamente estipuladas.
   Terceira: Sua importância usos e convenções são criteriosamente determinadas, pelos planos e projetos especificados.

   Quarta: A sua parte material, constituída de substancias, flexíveis, possíveis de serem maleáveis as necessidades adequadas.
   Quinta: Quanto a parte intelectual, sem dúvidas foi composta de muitas capacidades de absorção, para atender as demandas administrativas, de modo satisfatório. Paralelamente constituído de uma admirável capacidade deletiva e adaptativa. Para ser possível reciclar e reaproveitar o mesmo material humano, tantas vezes conveniente se achar.
   Sexta: Convencionou-se limitar suas capacidades mentais, comportamentais, sociais e culturais. Para se evitar acidentes ou desequilíbrios nos sistemas de comando ou de execução.

Sétima: Apesar de único cada um é incumbido de atender a todos, com todas as diferenças possíveis e imaginárias. Sua formação profissional exige formação específica em uma área do conhecimento. Mas em suas práticas são exigidas amplas e diversas competências e inteligências, mesmo as que não são de sua preferência.

   Oitava: Esse professorado em sua totalidade é permanentemente avaliado, elogiado ou criticado, ofendido ou defendido, em suas capacidades, responsabilidades e afinidades.  Em seu potencial profissional, quanto em seu ser individual, moral e emocional. São tantos, e apesar dos padrões e patrões, todos têm suas particularidades e defeitos, dependem dos momentos, das necessidades e das vontades.
   Nona: É o seu espaço, está convidado a dar o seu aval a tal categoria professoral. Em especial aos que participaram da sua vida pessoal e profissional.




   Décima: São exaustivas as hipóteses, deduções, experimentações e conclusões, nas tentativas de responder a tal pergunta: Quem são esses tais professores?

   Conclusões e atribuiçõesCada um tem a sua própria resposta, cada grupo também convencionou a sua e está, em constante se redefinindo e se modificando, conforme os anseios e necessidades.

   Se os tais professores foram criados pelo próprio homem, ao próprio homem, foi designado. E assim permanecerá por tempo indeterminado.
    Um dia esses tais profes serão chegando, se não forem importantes nem serão lembrados.
   São eles super, mega ou midi profes... O que importa as homenagens, quando houver, que sejam a todas as categorias de profes.
      
Buscando Rubem Alves afirmo eu: “...Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade...!”.




Dos Diálogos e Entendimentos com professores
como minha amada amiga  Isane Johann -  
Publicado no Grupo Kasal – Vitória – ES
www.konvenios.com.br/articulistas
Em São Paulo  no
www.cadernodeeducacao.com.br
Diálogos do Caderno
E em www.pintoresfamosos.com.br

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