Aos Novos Professores de Todas as Idades!
#SOSEducação!
“... Professores ideais são aqueles que
se transformam
em pontes e que convidam os alunos a
cruzá-la,
depois de ter facilitado sua passagem,
com alegria
e colapso, incentivando-os a criar
pontes
a partir de suas próprias atitudes...!"
dos pensamentos de Nikos Kazantzakis,
escritor, poeta e pensador
grego.
Nossa educação esta
fragmentada. Uma adequação ampla, profunda e grave entre os saberes separados,
fragmentados, compartimentados entre disciplinas. Do outro lado realidades ou
problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais,
transacionais, globais, planetários.
Precisamos bater mais fortemente,
no fato de que a hiperespecialização, ou seja, a especialização que se fecha em
si mesma sem permitir sua integração em uma problemática global, ou em
concepção de um conjunto do objeto da qual ela se considera apenas um aspecto
ou parte.
Com isso impede de ver o
global – que ela fragmenta em parcelas-,
bem como o essencial – que ela dilui -. Nas
escolas primárias nos ensinam a isolar os objetos – de seu meio ambiente – e separar as disciplinas – em vez de reconhecer suas correlações -,
a dissociar os problemas, em vez de reunir e integrar. Somos obrigados a reduzir
o complexo ao simples.
O
pensamento que recorta, isola, permite que especialistas e experts tenham ótimo desempenho em seus compartimentos, e cooperem
eficazmente nos setores não complexos do conhecimento, notadamente os que
concernem ao funcionamento de máquinas artificiais, mas a lógica a que eles obedecem
estende à sociedade e às relações humanas os constrangimentos e os mecanismos
inumanos da máquina artificial e sua visão determinista, mecanicista, quantitativa,
formalista e ignora oculta ou dilui tudo o que é subjetivo, afetivo, livre,
criador.
A busca
por Professores Apaixonados, a busca de seres mais completos. Igualmente
especialistas nas humanidades necessárias ao próprio humano. As complexidades de
o complexo ser humano, no titulo de dissertação de uma professora apaixonada,
está em não mais separar, mas sim integrar. Não mais reduzir, mas sim buscar
estas complexidades.
Maior
capacidade de pensar sua multidimensionalidade, pois quanto mais a crise progride,
mais progride a incapacidade de pensar a crise, quanto mais planetários
tornam-se os problemas, mas impensáveis eles se tornam. Ou seja, inteligência
incapaz de perceber o contexto e o complexo espacial fica cega, inconsciente e
irresponsável.
O
reflexo está na sociedade. O enfraquecimento de uma percepção global,
humanizadora, leva ao enfraquecimento o senso de responsabilidade – cada um
querendo ser responsável apenas por sua tarefa aprendida. Sabe aquilo, faz
somente aquilo. Enfraquecimento da solidariedade, com ninguém mais preservando
a ligação orgânica com a cidade e quem mora nela.
Perdemos nossa base histórica do saber, das
humanidades, do sentimento, da comunicação entre os seres, da relação,
interrelação e a própria ação como seres possuidores de inteligência e pensar
livres.
Professores
com muitas especializações, mas repartidos dentro de suas pequenas partes que
se tornaram, esquecendo o humano por completo, tornando-o simples quando é
complexo e completo. Faltam atitudes, empatias, expressão, comunicação,
sentimentos, desejos.
A filosofia
é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os
grandes problemas do conhecimento e da condição humana. Mesmo que hoje retraída
em uma disciplina quase fechada em si mesma, deve retornar a missão.. Assim
seriamos movidos por um desejo, que não nos deixaria tão sós, e viver a vida
plenamente.
Sabemos
que isso não significa trabalhar sem cessar, cumprir o máximo de tarefas,
funções, códigos, sistemas, sinais. Consumir a maior quantidade e variedade,
possíveis, de coisas e experiências.. Sentir cada respiração, ouvir cada
canção, alerta e consciente de cada momento que se abre. E tudo a partir do
sentimento de pequenos seres até a academia, quando começam a viverem todos os
domínios.
É claro
que, na vida, esses domínios é que será precisa valorizar o “pensar bem”, que não leva absolutamente
a formar um bem-pensante.
Se o
professor sentir esta singularidade em sua própria complexidade, não verá mais,
como simplicidade o ato de ensinar um ser humano a ser humano. Pensar que gente
merece ser tratada não como um simples numero de chamada, “organização metodicista e mecanicista”, originada na complexa
administração de um ensino prosaico, de fachada, sem utilidade e sem vida.
Interessa-nos
saber o que aprende ensinando. O que transfere sentindo. O que fala quando ouve. O que ouve quando não
fala. O que demonstra querer quando não tem desejos. Como se expressa sem se
comunicar. Se souber responder com certa facilidade estas interrogações,
cuidado: Nunca foi professor. Apenas repassou conteúdo.
Se não
tem dúvidas que estas dúvidas surgiram, se transformou no que já existe.
Precisamos de professores com um conjunto de atitudes mentais, que conjuguem o
“faro”, a sagacidade, a previsão, a leveza de espírito, a desenvoltura, a
atenção constante, o senso de oportunidade.
Professor:
desenvolvimento da inteligência geral requer que todo exercício esteja ligado a
duvida, fermento de toda atividade critica. Após isso será um professor. De si
mesmo. Para nós todos.
Pois
descobrirá que... Pensar... Não dói.
Entendimentos
& Compreensões
Leituras
& Pensamentos da Madrugada
Publicado no
Grupo Kasal – Vitória – ES
E além do excesso de trabalho, o professor tem o baixo salário que não incentiva...
ResponderExcluirUm abraço!