#SOSEDUCAÇÃO -
Histórias do Cotidiano Infantil!
“... Uma
escola onde os alunos mandassem seria uma escola triste.A luz, a
moralidade e a arte serão sempre representadas na humanidade por um conjunto de
mestres, uma minoria que guarda a tradição do verdadeiro, do bem e do belo...!”
Dos
pensamentos de Ernest Renan
Depois
de Siga
o Mestre, conversando com Professora Andréa, perguntei-lhe:
-
Nesta história de #SOSEDUCAÇÃO, estamos falando do governo, da formação dos
professores, mas, e os alunos?
-
E estes pequenos “rebeldes sem causa” que vem de um mundo onde tudo podem e
tudo fazem? Os chamados hiperativos? Como tratar com eles? Quem está preparado
para isso?
Professora
Andréa começa dizendo.
Profe:
"Se
correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
Há momentos em que a situação é tão caótica
que o mais sensato é deixar o "bicho
comer e não correr".
Pois
é! A Hiperatividade é um assunto pertinente na atualidade. Muitas crianças e
suas respectivas famílias sofrem até que, o diagnóstico correto da
hiperatividade aconteça. Até lá, o desgaste é muito grande!
É
no espaço escolar que os comportamentos dos hiperativos tornam-se mais
significativos. As trocas sociais e as regras que o ambiente escolar propõe
caminham na direção das dificuldades dos mesmos. O diagnóstico correto é o
primeiro passo para que os ajustes aconteçam.
O
segundo passo é o "processo corretor",
ou seja, os novos manejos comportamentais que o hiperativo deverá aprender.
Muitas vezes os manejos comportamentais novos, não são suficientes. Drogas
específicas são usadas para ajudar a parte neurobioquímica dos cérebros dos
hiperativos.
Todo
este processo necessita de muita competência profissional e experiências
clínicas e pedagógicas. Sobre a hiperatividade com diagnóstico correto e
manejos adequados, não precisamos nem correr e muito menos deixar o bicho
pegar.
Na verdade, o bicho pega, é com a falta de
educação e de limites. Muitas crianças com falta de educação e limites são
confundidas com hiperativas. Isto é um problemão! Os pequenos tiranos tornam a
vida dos seus pais, colegas e do amado professor: um inferno!
Viver
na dimensão do "não se
reprima", que muitos pais acreditaram e acreditam, devolveram a nós,
uma geração intolerante à frustração. Viver sem frustrações é tão utópico,
quanto viver sem felicidade.
A
intolerância as frustrações, também, são evidenciadas no espaço escolar. E
começa com a exigência mais "sem
fundamentação do planeta": o amado professor é quem deverá educar,
melhor, (re) educar o filho que nem dele é.
Chegaremos
a um dia em que, não bastará ser professor, terá que ser pai e mãe também. E o
pior, ganhando a mesma coisa! Afffff!
Mas,
tenho uma esperança, de que alguém, crie uma medicação para falta de limites
com extensão para a falta de educação. O laboratório que conseguir tal façanha
ficará rico!
O
nome mais sugestivo que encontrei para tal medicação é: Limitelalina. A diferença é que, quem fará uso desta medicação será
a "família" e não a
criança. Para alguns casos mais crônicos a medicação poderá estender a criança.
É...
Acho melhor deixar o bicho pegar e comer.
SE ela me
respondeu?
Claro que
não. Se tivesse a resposta quem estaria “rica”
seria a alma iluminada da professora Andréa e não sua poupança.
Significa
que estamos, literalmente, em tempos de mudanças significativas.
Professores
precisam se preparar mais e pais precisam saber, definitivamente, o significado
de serem pais. “Não basta proverem tem que preverem, principalmente, estarem
juntos e não simplesmente “entregarem” o filho para a escola e só faltando
dizer: “ Toma esta cria agora é tua!”.
Sei que
estamos longe de uma fórmula definitiva. Mas por enquanto, pais e mestres, um
pouco de LIMITALINA, fazem bem.
É gratuito. E encontra-se em qualquer bom
cérebro.
Afinal,
Pensar ainda não precisa pagar... E não dói!
Dos diálogos com a
Professora
Andréa Weffort -
Psicopedagoga Clínica e Educacional,
Coaching Educacional,
Fonoaudióloga Clínica e Educacional, Administradora Educacional, Orientadora
Educacional,
Educação Especial e
Assessora Educacional do Colégio
Adventista de Campo
Mourão, Palestras e Capacitações sobre Educação.
Publicado no Grupo Kasal
– Vitória – ES – em 27.03
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