segunda-feira, 1 de abril de 2013

Limitelalina! Use e abuse, sem contra indicação.






#SOSEDUCAÇÃO -
 Histórias do Cotidiano Infantil!



“... Uma escola onde os alunos mandassem seria uma escola triste.A luz, a moralidade e a arte serão sempre representadas na humanidade por um conjunto de mestres, uma minoria que guarda a tradição do verdadeiro, do bem e do belo...!”

Dos pensamentos de Ernest Renan

Depois de Siga o Mestre, conversando com Professora Andréa, perguntei-lhe:

- Nesta história de #SOSEDUCAÇÃO, estamos falando do governo, da formação dos professores, mas, e os alunos?
- E estes pequenos “rebeldes sem causa” que vem de um mundo onde tudo podem e tudo fazem? Os chamados hiperativos? Como tratar com eles? Quem está preparado para isso?
Professora Andréa começa dizendo.

Profe: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".
 Há momentos em que a situação é tão caótica que o mais sensato é deixar o "bicho comer e não correr".

Pois é! A Hiperatividade é um assunto pertinente na atualidade. Muitas crianças e suas respectivas famílias sofrem até que, o diagnóstico correto da hiperatividade aconteça. Até lá, o desgaste é muito grande!

É no espaço escolar que os comportamentos dos hiperativos tornam-se mais significativos. As trocas sociais e as regras que o ambiente escolar propõe caminham na direção das dificuldades dos mesmos. O diagnóstico correto é o primeiro passo para que os ajustes aconteçam.

O segundo passo é o "processo corretor", ou seja, os novos manejos comportamentais que o hiperativo deverá aprender. Muitas vezes os manejos comportamentais novos, não são suficientes. Drogas específicas são usadas para ajudar a parte neurobioquímica dos cérebros dos hiperativos.

Todo este processo necessita de muita competência profissional e experiências clínicas e pedagógicas. Sobre a hiperatividade com diagnóstico correto e manejos adequados, não precisamos nem correr e muito menos deixar o bicho pegar.

 Na verdade, o bicho pega, é com a falta de educação e de limites. Muitas crianças com falta de educação e limites são confundidas com hiperativas. Isto é um problemão! Os pequenos tiranos tornam a vida dos seus pais, colegas e do amado professor: um inferno!

Viver na dimensão do "não se reprima", que muitos pais acreditaram e acreditam, devolveram a nós, uma geração intolerante à frustração. Viver sem frustrações é tão utópico, quanto viver sem felicidade.

A intolerância as frustrações, também, são evidenciadas no espaço escolar. E começa com a exigência mais "sem fundamentação do planeta": o amado professor é quem deverá educar, melhor, (re) educar o filho que nem dele é.

Chegaremos a um dia em que, não bastará ser professor, terá que ser pai e mãe também. E o pior, ganhando a mesma coisa! Afffff!

Mas, tenho uma esperança, de que alguém, crie uma medicação para falta de limites com extensão para a falta de educação. O laboratório que conseguir tal façanha ficará rico!

O nome mais sugestivo que encontrei para tal medicação é: Limitelalina. A diferença é que, quem fará uso desta medicação será a "família" e não a criança. Para alguns casos mais crônicos a medicação poderá estender a criança.

É... Acho melhor deixar o bicho pegar e comer.
SE ela me respondeu?
Claro que não. Se tivesse a resposta quem estaria “rica” seria a alma iluminada da professora Andréa e não sua poupança.
Significa que estamos, literalmente, em tempos de mudanças significativas.

Professores precisam se preparar mais e pais precisam saber, definitivamente, o significado de serem pais. “Não basta proverem tem que preverem, principalmente, estarem juntos e não simplesmente “entregarem” o filho para a escola e só faltando dizer: “ Toma esta cria agora é tua!”.

Sei que estamos longe de uma fórmula definitiva. Mas por enquanto, pais e mestres, um pouco de LIMITALINA, fazem bem. 

É gratuito. E encontra-se em qualquer bom cérebro.
Afinal, Pensar ainda não precisa pagar... E não dói!


Dos diálogos com a Professora
Andréa Weffort - Psicopedagoga Clínica e Educacional,
Coaching Educacional, Fonoaudióloga Clínica e Educacional, Administradora Educacional, Orientadora Educacional,
Educação Especial e Assessora Educacional do Colégio
Adventista de Campo Mourão, Palestras e  Capacitações sobre Educação.
Publicado no Grupo Kasal – Vitória – ES – em 27.03


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