#SOSEducacao:
Perdão, Jovem...!
“... Ninguém se
indigne contra os homens ao ver sua dureza, sua ingratidão, sua injustiça, sua
arrogância e o esquecimento dos outros; são feitos assim, é sua natureza, é não
poder suportar que a pedra caia ou que o fogo suba...!”
J. L. Bruyére –
Caracteres – Do Homem- 177- Sec. XVII
A
indignação toma conta; qualquer argumento soa ineficaz; qualquer busca de
resposta gerará mais questionamentos e muito mais dúvidas.
Por
sugestão de amigos e por ser um apaixonado li e reli todo o PNE – Programa Nacional de Educação – Aprovado
este ano, antes das eleições, é claro, pelo dito “Congresso Nacional”. Respeito
às instituições que fazem parte de meu amado Brasil. Não significa que tenho
que ter o mesmo respeito por “homens
indignos” que literalmente perambulam por seus corredores e elevadores;
fazem uso da “palavra” como se fossem
“guizos” de serpentes entrecortando
salas e andares. Sou fã de como está montada e organizada nossa República
Federativa do Brasil. Sim somos uma república. Portanto, democráticos por
natureza e pela mente e coração de cada brasilês. Não confundir com a
mediocridade em escala elevada do que estamos presenciando em todos os cantos deste
amado país. Não somos
comunistas. Nossas origens não permitem isso mesmo que alguns insistam. Mas
isso é denotação para algumas conotações encontradas por alguns mendicantes e
discursivos que utilizam a falácia como forma de enganação sumária de um povo
bom e generoso. Está
escrito tantas coisas na Constituição Federal... Nossa “bíblia cidadã”... Possuímos com validade, mesmo que algumas
arcaicas, mas todas estão ai... Mais de 840 mil leis para serem seguidas e
aplicadas. E cada vez, parece-me, mais ausência de bom senso em nossos
políticos, que cada vez menos nos representam,.
No
ensino, não importa se público ou privado; as normas saem do mesmo lugar para
que todos sigam: MEC. Sim de Educação e Cultura, tem quase nada. Exceto o nome.
Destinado por lei, 10% do PIB – Produto
Interno Bruto – para que seja, exclusivamente, para a Educação. Perdão: Faltou dizer que estes 10% serão totalizados em um período de 10
anos – a metade de uma geração -. Se
não fosse trágico pensaria tratar-se de alguma piada de mau gosto que estamos
fazendo com nossos próprios filhos. Não. Não é! Mas como dizer para crianças do
fundamental, repito: não importa se pública ou privada; que Che Guevara não tem nada a ver com nossa
história brasilesa. A resposta vem na hora: Mas tio
foi nossa professora de “história” que disse! O que responder para estes jovens? Tens alguma sugestão? Não
década de 70 os EUA, tiveram problemas –
não tão gigantescos como os nossos, atualmente – e simplesmente decidiram:
criaram as House School – Escola em Casa – em uma tradução literal
-. Sim começaram a pagar professores particulares para dar uma instrução digna
para seus filhos. Com isso
esvaziaram-se as escolas e o Congresso Americano precisou tomar medidas
drásticas. Aumentou consideravelmente o investimento no aperfeiçoamento de
professores, diretores e funcionários de escolas.
Veja bem: não construíram “novas
escolas”. Revisaram todo o sistema nacional de educação que tinham. Por
que? Alunos
de famílias de classe média, sim iguais as nossas, que mandavam seus filhos
estudarem na Inglaterra, ao voltarem estes jovens não conseguiam acompanhar o “atraso” de seus colegas e se
revoltavam. Chegavam em casa e conversavam com seus pais. Sim lá os pais
dialogam com os filhos. Estes, preocupados com seus
filhos, tomaram duas decisões: Ensiná-los em casa, com isso retirando-os das
escolas e, segundo; começaram a pressionar o Congresso Americano, com cartas,
matérias na imprensa (que é claro é muito
diferente da nossa dita mídia), reuniões em suas comunidades, com
prefeitos, promotores e fizeram uma mudança drástica. Seu modelo
instituído precisava ficar próximo da Inglaterra e do Canadá. Sim seu País
vizinho que possuía um sistema de ensino superior. E conseguiram.
E nós? Meus
filhos já estão por conta própria. Tiveram educação em casa e uma instrução
digna para chegarem onde estão. Se sou rico? Claro que não.
E pela nova classificação brasilesa não sou nem da classe média mais. Ah, e minha profissão, cujo diploma não
tem mais validade – por determinação do STF, qualquer um que “escreva” pode ser jornalista. Aqui está
o resultado que conseguimos nestes últimos 12 anos. Uma involução tão
gigantesca que ficamos apenas na frente de 3 ou 4 países de quinto mundo – se é
que existe esta expressão ou classificação.
E o que vamos fazer? Por
enquanto nada. Todos estão felizes com o resultado das eleições; com suas “bolsa tudo”, com uma dívida interna gigantesca,
com uma divida externa se agigantando, com uma educação retrógada e o pais sem
visão alguma. Sim, involução. No século XVII, mesma época do autor, citado no início, já se afirmava: “Num certo sentido, os
homens são levianos ou só o são nas pequenas coisas. Mudam seus trajes, sua
linguagem, suas aparências, suas atitudes, e algumas vezes mudam de gosto; mas
conservam sempre seus maus costumes, são firmes e constantes no mal ou na
indiferença pela virtude...!”
E você
já sabe o que vai dizer para seus filhos? Já sabe o que eles serão? E quando
você Pai, não estiver mais aqui... Estará certo que seu filho receberá uma “bolsa qualquer coisa” para sobreviver,
mesmo que sem nenhum conhecimento adquirido? Esta resposta você precisa buscar para você mesmo...
Afinal, Pensar Não Dói...! E não se preocupe se continuar assim seus
filhos não pensarão mais... Serão simples humanoides comandados por algum
comunista que o fará de “escravo
moderno”.
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da
Madrugada.
Percepções de um Brasil Triste.
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