#SOSFobias
“Homens Com Medo de Baratas?”
“...Dizem que a sobrevivência; Está em sua vida
curta;
Como a barata existe a perseverança; Por mais que
tenha vícios;
O exemplo está além de suas visitas; Invasão de
privacidade;
É sua façanha de viver; E não sai barato; Aprendermos
com alguns;
Que ainda insistem em ser; E ter um caráter; Que
até as baratas;
Precisam aprender; Não seja uma barata pela vida;
Abisme em crescer; Pise na barata que insiste em
você...!”
Do poeta e amigo do TT Zé Américo
Nestes dias de verão em alguns lugares fazendo
temperaturas mais altas que outros, neste nosso Brasil varonil, são o clima
ideal para a proliferação de muitos insetos e algumas “ditas” pragas. Entre elas as baratas.
Mas em uma conversa com amigos, um deles (sim, um homem) revelou certo “medinho” de este ser rastejante. Sim, a
pequenina barata. Pronto... Foi tudo o que os amigos precisavam para dar boas
risadas.
Mas porque este medo de baratas?
A psicologia dá
outras explicações. Quando a memória registra um episódio ruim na infância,
você não vai necessariamente se lembrar dele na fase adulta, mas um medo
irracional pode permanecer. Esse pavor também pode vir de outros - por exemplo,
de sua mãe subindo no sofá, gritando para o homem da casa se livrar do bichano.
As fobias são aversão ou medo psiconeurótico a objetos ou
situações particulares. Katsaridafobia ou Catsaridafobia é o medo
de baratas.
Não deixa de ser certo preconceito. O habitat de animais influencia no
julgamento do ser humano, e, como as baratas vivem em locais como esgotos,
ralos e lixos, onde se alimentam de detritos, elas não poderiam deixar de ser
odiadas. Cupim e besouro, por exemplo, são insetos como esta criatura
repugnante ao lado. Mas não temos medo deles. E ainda tem os fofinhos.
"Algumas espécies de borboletas têm
cores similares às das baratas, porém moram em árvores e em flores. Logo, nós
as consideramos ‘graciosas’",
diz José Albertino Rafael, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (Inpa). Vale a mesma coisa
para os ratos de esgoto e os hamsters. São roedores, mas um é odiado e o outro
é bicho de estimação.
Agora vamos para um pouco da história entre o homem e as
ditas “baratinhas”:
Elas vivem cinco meses. São
divididas em quatro mil espécies espalhadas pelo mundo. Botam ovos oito vezes na vida, com 40
filhotes por vez. Aguentam uma semana sem
cabeça ou sem beber e até um mês sem comer. Têm
300 milhões de anos. 200 mil anos -
Surgimento do Homo sapiens. 60 milhões de anos - Primeiros primatas e 65 milhões de anos - Meteoro que eliminou
os dinossauros.
Minha amiga cientista Laís Martins, do Caderno de Educação, teria certamente outra
explicação para isso. Mais cientifico é claro. Meu amigo Zé Américo fez um poema, reproduzido acima e certamente a poetisa Mônica Bayef faria uma poesia mais doce
para nosso amigo. Mas...
As mulheres, por serem muito mais delicadas
e sensíveis do que nós, os ditos “machos”
tem nojo, asco e outras coisas e realmente não gostam de baratas. Mas ver um “homem” subir em uma cadeira por causa
de uma barata deve ser algo muito interessante de ser visto. Para não dizer
hilário.
Mas é claro, cada um com seus medinhos,
fantasminhas, monstrinhos que os afrontam de todas as maneiras de enfrentar
suas vidas.
Quanto ao meu amigo que tem um medo terrível
de baratas, vamos fazer assim: Você convida os amigos, deixa um bom vinho na
temperatura ideal e nós nos livramos das baratas para você ficar feliz.
Pensar não dói... Mas baratas... Bem, estas
poderão incomodar um pouquinho.
Mas só um pouquinho. É claro que este
assunto vai render muito ainda...
Transpirado de meu
amigo Amex Gamboa.
Entendimentos &
Compreensões.
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