#SOSEducação!
“(...)
e o fim de vossa viagem será chegar ao lugar
de onde partimos. E conhece-lo pela primeira
vez...”
Friedrich
Nietzsche
Utilizo o filósofo, inicialmente, exatamente para valorizar
o ensino fundamental. Cada vez mais necessário. Mais urgente pensar e agir. O MEC
exige cada vez mais doutores. Mas estes são pesquisadores, são cientistas e não
pedagogos e didáticos.
O ensino fundamental, nossa caminhada inicial do
saber, do aprender, necessita de exemplos de quem sabe mostrar o caminho para
nossas crianças, ensiná-las a pensar por elas próprias. Levá-las a contextos,
mas, sobretudo, entender os contextos em que elas próprias vivem. Independente
de sua origem, da criação primeira, de seus lares, sejam eles de que forma
forem, e de onde vierem.
Elas, na escola precisam do professor orientador,
do pedagogo, daquele que lê o aluno sem que este pronuncie qualquer silaba. Que
interprete sua linguagem corporal entenda-o e aí sim lhe mostre caminhos. Mas
ensine-os as escolhas. O restante ele aprenderá por si próprio. Vejam o exemplo
da Língua Portuguesa Brasilesa: Tão fácil, tão linda, tão culta, e... Tão
judiada, tão incompreendida, tão mal ensinada, pois os professores não foram
preparados para entender a comunicação com toda sua significação e tornarem-se
significantes, e a partir disso construir significados.
Até no sitio oficial da presidência da República há
erros. Então como dizer ao aluno que o que ele lê e vê no mundo virtual esta
errado? Ensinando e mostrando o caminho certo.
Dou como exemplo a segunda parte de nosso Hino
Nacional: que deve fazer o autor Joaquim Osorio Duque Estrada se revirar ao
ouvir eternamente, quando o original
é TERNAMENTE em berço esplêndido. E
ninguém diz nada. E ninguém faz nada. Ensina-se errado até para nossos
professores. Fazendo-os passar por ignorantes. Isso é ofensivo ao símbolo maior
de uma pátria. Como seremos patriotas se não sabemos falar. Nem vou citar o que
fazem com os outros símbolos pátrios. Realmente temos que aprender muito com o
primeiro mundo. Aliás, temos que aprender tudo. Sobretudo, não se esquecer de
valorizar nosso professor e não simplesmente falar em salários. Este tema já
afrontou a classe.
Outro detalhe: salientei, acima, o termo BRASILESA.
Por quê? Porque somos brasileses e não
brasileiros (sufixo eiro significa profissão). Então porque ensinamos
erradamente para nossas crianças? E fica assim? E fica tudo por isso mesmo? Tem
mil exemplos desse tipo. O que faremos?
Podem
pensar... Não Dói! Ensinar nossas crianças também não!
*Jornalista, Cronista e Professor de Comunicação.
Publicado no sitio da Kasal – Vitória –
ES
www.konvenos.com.br/articulistas
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No www.cadernodeeducacao.com.br em Diálogos do
Caderno – SP -
E jornais do RS e PR.
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