segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

#SOSEducação!



Menos Doutores... Mais Professores!







 “(...) e o fim de vossa viagem será chegar ao lugar
de onde partimos. E conhece-lo pela primeira vez...”

Friedrich Nietzsche



Utilizo o filósofo, inicialmente, exatamente para valorizar o ensino fundamental. Cada vez mais necessário. Mais urgente pensar e agir. O MEC exige cada vez mais doutores. Mas estes são pesquisadores, são cientistas e não pedagogos e didáticos.

O ensino fundamental, nossa caminhada inicial do saber, do aprender, necessita de exemplos de quem sabe mostrar o caminho para nossas crianças, ensiná-las a pensar por elas próprias. Levá-las a contextos, mas, sobretudo, entender os contextos em que elas próprias vivem. Independente de sua origem, da criação primeira, de seus lares, sejam eles de que forma forem, e de onde vierem.

Elas, na escola precisam do professor orientador, do pedagogo, daquele que lê o aluno sem que este pronuncie qualquer silaba. Que interprete sua linguagem corporal entenda-o e aí sim lhe mostre caminhos. Mas ensine-os as escolhas. O restante ele aprenderá por si próprio. Vejam o exemplo da Língua Portuguesa Brasilesa: Tão fácil, tão linda, tão culta, e... Tão judiada, tão incompreendida, tão mal ensinada, pois os professores não foram preparados para entender a comunicação com toda sua significação e tornarem-se significantes, e a partir disso construir significados.

Até no sitio oficial da presidência da República há erros. Então como dizer ao aluno que o que ele lê e vê no mundo virtual esta errado? Ensinando e mostrando o caminho certo.



Dou como exemplo a segunda parte de nosso Hino Nacional: que deve fazer o autor Joaquim Osorio Duque Estrada se revirar ao ouvir eternamente, quando o original é TERNAMENTE em berço esplêndido. E ninguém diz nada. E ninguém faz nada. Ensina-se errado até para nossos professores. Fazendo-os passar por ignorantes. Isso é ofensivo ao símbolo maior de uma pátria. Como seremos patriotas se não sabemos falar. Nem vou citar o que fazem com os outros símbolos pátrios. Realmente temos que aprender muito com o primeiro mundo. Aliás, temos que aprender tudo. Sobretudo, não se esquecer de valorizar nosso professor e não simplesmente falar em salários. Este tema já afrontou a classe.

Outro detalhe: salientei, acima, o termo BRASILESA. Por quê? Porque somos brasileses e não brasileiros (sufixo eiro significa profissão). Então porque ensinamos erradamente para nossas crianças? E fica assim? E fica tudo por isso mesmo? Tem mil exemplos desse tipo. O que faremos?

Podem pensar... Não Dói! Ensinar nossas crianças também não!



*Jornalista, Cronista e Professor de Comunicação.
Publicado no sitio da Kasal – Vitória – ES
www.konvenos.com.br/articulistas
No www.cadernodeeducacao.com.br em Diálogos do Caderno – SP -
E jornais do RS e PR.


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