segunda-feira, 19 de agosto de 2013

As Aventuras de Jade!
- Da Obra de Jane Di Lello





“... Não há nada para escrever. Tudo o que você
precisa fazer é se sentar em frente
de sua máquina de escrever e sangrar...”

 Ernest Hemingway


“... Saudade não tem braço, mas como ela sabe apertar (...)!”

É assim e desta forma, que Jane Di Lello, conclui, encerra ou apenas faz uma pausa para uma próxima obra, em seu livro: De Atos e Fatos a Anos Luz -  obra independente, desta mulher que hoje está nordestina. Mas, seu sangue tem as misturas de todos os lugares do mundo onde já andou.

De cada lugar guardou um pouquinho e nos revela em um livro de uma singeleza complexa.
Explico a ambiguidade.

O livro é uma espécie de autobiografia, uma narrativa que leva o leitor a contextos, os mais diversos possíveis.
Aos poucos você se sente nadando em rios, andando de búfalos, e sempre como se estivesse ouvindo as risadas de Jade.

Este nome é mais que um personagem no livro. Jade se torna a própria autora durante muitos anos de sua vida. Tanto que o acompanha até os dias atuais quando resolveu escrever suas aventuras.
Desde a precocidade de uma menina até a mulher viajada pelo mundo todo.

Mas o que mais encanta em Jade é aquela criança interior, que todos temos, mas que a autora não perdeu. Jane continua com sua Jade em polvorosa. Depois de ler o livro e conversar com Jane, você às vezes tem dúvidas se quem está do outro lado do telefone é Jade ou Jane.

O tempo passou. Somente isso. Mas não mudou a Jade. Mudou a Jane. Como se a perfeição, esta sim filha do tempo, ele que é senhor da razão, tivesse feito modificações em Jane que somente Jade conseguiria. Não é contraditório. É realidade. Não é conceitual. É verificação.

Toda a primeira parte da obra é uma narrativa emocionada e emocionante. Leva o leitor a diversos mundos que somente Jade conhece e compreende, e que Jane viria a conhecer depois, com o tempo.
O livro vai deixando de ser um romance em que o personagem central é Jade, para se tornar a narrativa de uma vida alegre, vivida, experenciada.
Em diversos momentos você vai ficar na dúvida entre a ficção ou a realidade. Mesmo que no fundo tudo seja uma realidade.

Jade, como todo personagem tem um herói, aquele que a acompanha, que a aconselha, quase um mago. Ele escuta e se surpreende com Jade.
E este mago o acompanhou durante grande parte de sua vida.

Mas ela tinha outro herói. Ah, o bom José! Até parece música da Rita Lee.
Mas José para Jade ou Jane tem uma significação de vida, de transmutação, de valorização integral da própria vida.
Talvez seja tudo isso que tenha tornado a autora este ser especial que é.

E com isso, tenha tido a coragem de partilhar conosco esta obra para que aprendêssemos que através da coragem tudo somos e tudo podemos.
Ela nos revela através de Jade, o quanto somos imortais, quase semideuses.

Jade, ou a autora, que se mistura tanto em um só personagem que você somente vai descobrir no final da obra a qual deixa registrado:

“(...) Amanhã pode ser tarde! Ontem? Isso faz tempo! Amanhã? Só a Deus pertence. Amanhã pode ser muito tarde para você dizer que ama. Dizer que perdoa. Pedir desculpas. Amanhã pode ser muito tarde. O seu amor amanhã pode ser inútil; o seu perdão amanhã pode não ser preciso; o seu regresso amanhã pode não ser esperado, a sua carta não ser lida; o seu e-mail deletado; todo seu carinho amanhã pode não ser mais necessário; o seu abraço amanhã pode não encontrar outros braços. Porque amanhã pode ser muito tarde (...)!”

É desta profundidade que falo. É desta iluminação que todos nos possuímos, mas que Jane descobriu a utiliza que mais fazem as pessoas serem elas mesmas; serem felizes; serem completas; não importa a condição.
Esta condição ficou bem clara na leitura entre a criança Jade a mulher Jane.

Toda esta vontade de viver, todo este amor distribuído, narrado na segunda parte do livro, lembra Eric From quando disse: “... amor é a única resposta sã e satisfatória para o problema da existência humana...!”.

E isso fica claríssimo em De Atos e Fatos A Anos-Luz, de Jane Di Lello que diz mais:
“... Só para continuar com minha alegria, pois esta será eterna...!”.

Da obra de minha amiga de alma Jane Di Lello
Busque o seu.  Você além de amar a leitura, vai querer ter para, várias vezes não esquecer do espirito de Jade. Durante sua vida.
Busque seu livro direto com a autora entrando em contato através do e-mail -  janedilello@gmail.com  Belém, Pará, Brasil.
Jade e Jane, que privilégio ter acompanhado uma vida alegre e cheia de iluminação.
Jade e Jane que bênção saber que os seres ainda não desaprenderam que Pensar Não Dói... Nem Amar...!


Transpirado do livro de Jane Di Lello – Belém – Pará -
De Atos e Fatos a Anos Luz –
Edição 2009 –
Publicado no grupo Kasal – Vitória – ES



Um comentário:

  1. Traga-me meu Criador a palavra correta, pra eu com sabedoria agradecer ao mestre José Carlos Bortoloti.
    O sentimento de gratidão é tão forte, que me faltam palavras para expressar a minha emoção.
    Com seu texto literário minha obra renasceu. Eu, meu pai e os meus outros amores...
    Com mimos e muito amor um BeiJanes e um BeiJades em seu coração mestre dos mestres.
    Gratíssima por sua gentileza em publicar na konvenios e em pintoresfamosos mimos eternos mestre...
    Jane Di Lello.


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