“O REAL VALOR E O SAL DA TERRA”
“...O
que vejo claramente é o mal difundido,
infinito, de substituir imaginação por conhecimento,
ou antes de viver
voluntariamente num crepúsculo da mente
onde a imaginação e o conhecimento são
indispensáveis...!"
Eurípedes the
Rationalist
Por mais poético que possa parecer, pode-se
continuar o acima, com o pensamento de Marianne Moore, quando diz que: “... mãos que podem agarrar olhos que se
podem dilatar, cabelo que se possa eriçar se for preciso, estas coisas
importantes não porque uma interpretação pomposa pode ser dada a elas, mas
porque são úteis...".
O método, portanto, pelo qual foi condenada
qualquer tentativa de analisar o "bem" é por si próprio inadmissível,
e não fornece nenhuma satisfatória razão que diga por que não poderia ser dada
uma explicação puramente psicológica das diferenças entre experiências boas,
más e indiferentes.
Talvez os dados venham dos estudos sempre
efetuados pela Antropologia.
Já se tornou claro que é esmagadora a disparidade
entre os estados de mente reconhecidos como bons por pessoas de diferentes
raças, hábitos e civilizações. É verdade que qualquer criança observadora
poderia descobrir quão grandemente as pessoas discordam no ambiente familiar,
mas o efeito da educação é suprimir estes esforços científicos. Foram precisas
as vastas acumulações de provas antropológicas, agora acessíveis, para
estabelecer o fato de que, à medida que organização da vida e dos afazeres se altera,
muitas experiências diferentes são percebidas como sendo boas ou más, são
favorecidas ou condenadas.
O ambiente propício para a discussão
política, organizacional e situacional de uma comunidade inteira, disposta
entre tantos povos diferentes, e razões mais diferentes ainda, é exatamente este
que se aproxima. Bastante próximo de eventos também políticos, são uma maneira
muitas vezes até cruel, mas uma espécie de mal necessário, para a busca de
soluções, ou a redescoberta do precioso "Sal da Terra". Este tempero
especial, que a razão humana, avassaladora busca incessantemente para si
própria, como o remédio para todos os males.
A consciência popular, tão mal usada, está
tão enraizada em política fundamental de organização e busca frenética de
sobrevivência, que em razão disto, às vezes acaba se esquecendo dela mesma. Por
mais apologia, que possa ter ou parecer, esta acaba se transformando em
conceitos vazios, dos que buscam, e acabam esfacelando um sistema político e
organizacional que demorou milhares de anos, para se composto
naturalmente. O exemplo está na própria
natureza, quando a mesma, apenas para colocar uma fenda em uma rocha, para que
possa escorrer a água, e não se acumular demora séculos, em seguida vem o homem
e explode a rocha em poucos segundos, sem ao menos se dar conta, de toda a
preciosidade, muitas vezes poética que ali se esconde.
Insensibilidade? Talvez. Em muitos casos é
próprio do bicho homem.
Mas Ele vai entender isto, até quando?
Até quando descobrir que pensar não dói...
Obviamente, não muito.
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Publicado no sitio do Grupo Kasal – Vitória – ES –
www.konvenios.com.br/Articulistas
Pensar é observar. Pode não doer, porque a preguiça chega antes para amenizar.
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