segunda-feira, 27 de maio de 2013


O REAL VALOR E O SAL DA TERRA”



“...O que vejo claramente é  o mal difundido, 
infinito, de substituir imaginação por conhecimento, 
ou antes de viver voluntariamente num crepúsculo da mente 
onde a imaginação e o conhecimento são indispensáveis...!"

                   Eurípedes the Rationalist


Por mais poético que possa parecer, pode-se continuar o acima, com o pensamento de Marianne Moore, quando diz que: “... mãos que podem agarrar olhos que se podem dilatar, cabelo que se possa eriçar se for preciso, estas coisas importantes não porque uma interpretação pomposa pode ser dada a elas, mas porque são úteis...".

O método, portanto, pelo qual foi condenada qualquer tentativa de analisar o "bem" é por si próprio inadmissível, e não fornece nenhuma satisfatória razão que diga por que não poderia ser dada uma explicação puramente psicológica das diferenças entre experiências boas, más e indiferentes.

Talvez os dados venham dos estudos sempre efetuados pela Antropologia.
Já se tornou claro que é esmagadora a disparidade entre os estados de mente reconhecidos como bons por pessoas de diferentes raças, hábitos e civilizações. É verdade que qualquer criança observadora poderia descobrir quão grandemente as pessoas discordam no ambiente familiar, mas o efeito da educação é suprimir estes esforços científicos. Foram precisas as vastas acumulações de provas antropológicas, agora acessíveis, para estabelecer o fato de que, à medida que organização da vida e dos afazeres se altera, muitas experiências diferentes são percebidas como sendo boas ou más, são favorecidas ou condenadas.

O ambiente propício para a discussão política, organizacional e situacional de uma comunidade inteira, disposta entre tantos povos diferentes, e razões mais diferentes ainda, é exatamente este que se aproxima. Bastante próximo de eventos também políticos, são uma maneira muitas vezes até cruel, mas uma espécie de mal necessário, para a busca de soluções, ou a redescoberta do precioso "Sal da Terra". Este tempero especial, que a razão humana, avassaladora busca incessantemente para si própria, como o remédio para todos os males.

A consciência popular, tão mal usada, está tão enraizada em política fundamental de organização e busca frenética de sobrevivência, que em razão disto, às vezes acaba se esquecendo dela mesma. Por mais apologia, que possa ter ou parecer, esta acaba se transformando em conceitos vazios, dos que buscam, e acabam esfacelando um sistema político e organizacional que demorou milhares de anos, para se composto naturalmente.  O exemplo está na própria natureza, quando a mesma, apenas para colocar uma fenda em uma rocha, para que possa escorrer a água, e não se acumular demora séculos, em seguida vem o homem e explode a rocha em poucos segundos, sem ao menos se dar conta, de toda a preciosidade, muitas vezes poética que ali se esconde.

Insensibilidade? Talvez. Em muitos casos é próprio do bicho homem.
Mas Ele vai entender isto, até quando?
Até quando descobrir que pensar não dói...
Obviamente, não muito.


Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
Publicado no sitio do Grupo Kasal – Vitória – ES –

www.konvenios.com.br/Articulistas

Um comentário:

  1. Pensar é observar. Pode não doer, porque a preguiça chega antes para amenizar.

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