#SOSEducacao:
Sem
Educação... Só Milagre!
“...A educação exige os maiores
cuidados,
Sêneca
Na
hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade
ao da educação. Tudo fragmentário e desarticulado.
Mas,
subordinada a educação pública a interesses transitórios, caprichos pessoais ou
apetites de partidos serão impossíveis ao governo realizar a imensa tarefa que
se propõe a “Pátria Educadora”.
Democratização
do ensino não é baixar o nível de ensino na escola (igualando a todos na
ignorância), mas levar o bom ensino a todos, para que cada um chegue aonde quer
e pode chegar.
No
ensino público: faltam 400 mil professores na Educação Básica (fundamental e
médio) no País. A maior carência é para as disciplinas de matemática, química,
física e biologia. Há escolas que nem as têm na grade.
Sem
professor, só milagre! Além disso, há o
desprezo pelas regras gramaticais e ortográficas, como se houvesse um desejo
recôndito de prestigiar a ignorância. Ou seja, ninguém deve dar bola para a
gramática e a ortografia.
Em
primeiro lugar, pode-se registrar o fato, facilmente comprovável, de que nunca
se escreveu e falou tão mal o idioma de Ruy Barbosa. Culpa, quem sabe, da
deterioração do nosso sistema de educação básica.
Em
segundo, o pouco apreço que devotamos ao gosto pela leitura.
Em
terceiro, lê-se por hábito, por entretenimento, pelo simples dever, na busca de
informações, para realizar uma pesquisa universitária, por motivos religiosos
ou até mesmo para preencher a própria solidão.
A
conclusão é óbvia: sem leitura, como escrever adequadamente?
A
nova política educacional rompendo, de um lado, contra a formação
excessivamente literária de nossa cultura, para lhe dar um caráter científico e
técnico, e contra esse espírito de desintegração da escola, em relação ao meio
social, impõe reformas profundas, orientadas no sentido da produção e procura
reforçar, por todos os meios, a intenção e o valor social da escola, negando a
arte, a literatura e os valores culturais. Com
esta orientação fica difícil criar uma consciência da importância da nossa
cultura, no espírito das novas gerações. A
situação atual, criada pela sucessão periódica de reformas parciais e
frequentemente arbitrárias em nossa LDBEN nº 9394/96.
O
caminho para a solução passa necessariamente pela junção dessas duas vertentes,
justificando a sigla MEC.
Está
na hora de mudar isso. A educação é o caminho, antes que o país
afunde de vez na ignorância, miséria e violência..
Para
o Professor Nelson Valente... Pensar e educar não dói
Da visão de um dos Criadores
da Tag #SOSEducacao
Catarinense e Brasilês,
Jornalista
e Escritor
@Escritor4
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