Mãe é Trabalho Artesanal
Da Obra de Mônica El Bayef:
Descobri: Sou Mãe...!
feliz de não ser o centro, feliz de poder ajudar...!”
Extraído da Obra Mãe é
Trabalho Artesanal – Monica El Bayef
Depois de um poema magnifico, eis a segunda página da nova obra da
poetisa, escritora, psicóloga, esposa e mãe carioca, minha adorada, irmã de
alma, Monica Raouf El Bayef – Mãe é
Trabalho Artesanal – Lançado pela Amazon- Julho/2014.
Sim. Um questionário. E você... Quando menos espera está preenchendo... E
lá fui eu responder as perguntas. Sim são 42 perguntas que te pegam de
surpresa.
Ora, afinal sou do gênero masculino como poderia ser mãe?
Mas o texto me levou a preencher... Logo depois lá vem Mônica:
Se você respondeu, afirmativamente a sete ou mais dessas questões você é
mãe. Mesmo que seja homem, mesmo que na sua barriga nunca tenha morado nada
além da fome, você é mãe...
Quantas respostas afirmativas eu tive:
TODAS.
Definitivamente sou mãe.
Ops: Espera ai... Sou gaúcho... Macho por convicção e cultura... Homem
acima de tudo e peão tchê... Mas que barbaridade é esta?
Mas o que é ser mãe.
Esta bem, vamos lá:
Mãe
vem de matrem, caso acusativo do latim mater... Pronunciado madre
no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha,
diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados
como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a
madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica.
O étimo mata, em
sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das
palavras que designam a mãe em vários idiomas.
Esta bem e
dai?
Depois de tudo
isso e de ler esta maravilhosa obra materna de Mônica comecei a lembrar:
Está bem... Pode
começar a gozação... Mas foi assim:
Engordei
durante os nove meses da gravidez da mãe dos meus filhos os mesmos quilos que
Ela engordou... Às vezes ao colocar a mão em sua barriga... Sentia mexer como
se dentro de mim estivesse... Ajudei a preparar o enxoval... Assisti aos dois
partos dos meus filhos... Desmaiei quando deram tal de injeção na mãe dos meus
dois filhos e tive que ser socorrido... Mas logo em seguida lá estava eu me
metendo... Ajudando a enfermeira a limpá-los e EU levei para os braços da mãe
meus filhos e não enfermeira... E chorei junto... E troquei fraldas... E dei
mamadeiras... E minha filha, minha eterna princesa.. Somente dormia se eu
dançasse com ela ao colo ao som de Melissa
Manchester... Exigente, ela, desde neném.
Portanto amada
irmã de alma, Mônica. Sim, sou mãe... Mesmo sendo homem.
Foi a tudo
isso que me levou a nova obra desta carioca com sensibilidade divina... Que me
fez recordar de cada momento de meus dois amadíssimos filhos... E o que fiz por
cada um deles.
Minha filha,
hoje literalmente uma princesa (não adianta
querer chegar perto tchê, olha o facão), até hoje a levo e busco-a do
trabalho. E digo ainda como dizia quando pequenina... Bom dia Princesa.
Então, na
minha psique com equilíbrio feminino literalmente sou mãe.
Tem razão
Mônica. Sou mãe... Mesmo sendo Homem com H maiúsculo, não de macheza ou super masculinidade...
Não! Apenas
homem que reconhece seu lugar no mundo e sabe o quão respeitoso deve ser com
uma mulher.
Este livro
confesso: Mexeu comigo sobremaneira...
Sabe por quê? Outro
título de um poema de Mônica em sua obra:
“... Mãe não é barriga, mãe é colo...!”
Ah, que
delicia segurar um pequeno ser, lindo e embalar em seus braços e se sentir-se o
próprio Morpheus embalando e desejando belos sonhos a estes seres que mudam uma
vida por completo.
Ah, que
delicia esta vida de pai/mãe e sentir cada fase... Cada descoberta... Cada
castelinho feito na areia... Cada... Cada... Nossa Mônica me pegou: Sou Mãe.
Quando você
olha para a capa da obra de Mônica você pensa (olha a memória genética do machismo exacerbado) Epa.... Sou homem que negócio é este?
Ah,
grande engano de cabeças que não pensam... Que não sentem... Que não veem
humanidade.. Que não tem sentimentos profundos...
E lá vem
Mônica com suas perguntas que são títulos, que se transforma em poemas
maravilhosos, que rimam que nos emocionam que... Que... Tocam-Nos profundamente:
“... E agora que você cresceu e não cabe mais no meu
colo?...!”
Ah, cabe sim... Colo de pai/mãe cabe até
gigante que são naquilo que nossos filhos se transformam... Em lindos, belos, magníficos
gigantes... E nós... Ah, nossa estima vai às alturas... Escorrem lágrimas dos
olhos... Rimos por qualquer bobagem...
Sim somos “todos” mães...
“... Nada posso
fazer
A não ser rezar e torcer
Dizer eu meus braços estão sempre abertos
E que, de qualquer jeito, amo você...!”
De meu
filho, veio outro filho... Ops, agora eu sou avô? Sim agora eu sou pai/mãe com excesso de carinho de
afetos... Comigo pode fazer tudo... Comigo pode ser tudo.. Comigo pode
quebrar... Derrubar... Rir alto... Rolar ao chão... Pode... Tudo pode. Porque agora
sou pai/mãe com amor dobrado... Eis o
filho de meu filho...
E quando
vier o filho de minha filha? Epa... Espera ai... O meu pretenso futuro genro...
Vamos conversar primeiro... Esta guria foi feita e criada com amor divino... Vê lá Tchê...
Sim
eu sei, mas em todo pai/mãe passa
isso... Mexer com minha princesa mexe comigo uma barbaridade...
Mas como
afirmava “Kalil Gibran:”... Seus filhos
não são seus filhos... Vieram através de vós... Mas não para vós...!”“.
Sim, eu sei...
Mas... Mas é difícil deixa-los ir.
Egoísmo? Não,
como diz Mônica... Amor de mãe... Coração de mãe não tem tamanho... Nele cabe
tudo... Pode tudo...
Como
me emocionou, pai que sou... Avô que sou... Esta obra de Mônica... Concluem uma
crônica ou um poema, entrelaçados no livro e lá ia eu ler de novo... Como se
precisasse gravar aquilo que já está gravado em mim...
Mas como dizer
tudo o que precisamos que eles, nossos filhos saibam?
Não sabemos...
Não podemos... Não temos este poder...
Somente posso
dizer, como minha amada irmã de alma, Mônica:
E cada dia te enlaça
Esse é o segredo
E também a melhor graça...!”
É tudo, com
lágrimas aos olhos, que podemos dizer quando nossos filhos... Vão-se... Para
seu mundo...
Vai filho meu... Continuarei aqui sendo teu pai/mãe... Eternamente.
Obrigado Mônica
por “ligar” todos estes sentimentos
que existiam... Mas estavam... Assim... Arquivados...
Agora sei
Mônica... Além de pai... Sou Mãe...
E isso é
divino...
Pensar não
dói... Ser mãe é divino... É um presente de deus...
Obrigado Mônica!
Inspirado e transpirado da obra de Mônica El Bayef
Mãe é Trabalho Artesanal
Editora CreateSpace/Amazon
Junho/2014 – RJ – Brasil
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