#PensarNaoDoi:
“Valores Perdidos!”
“... As pessoas se proíbem as verdades. Como ser honesto
se excluímos palavras por serem impróprias ou perigosas?
Falamos dos “ismos” impregnados de ideologias censurando
alguns. Falam de Fascismos, mas não falamos do Sionismo.
Falamos do Terrorismo de forma parcial como se houvesse
Falamos do Terrorismo de forma parcial como se houvesse
uma única forma de praticá-lo...!”
Maria Tereza Penna – Minas Gerais
Com o título “Hipocritismo”, minha admirada amiga
mineira, do sitio Mineiridades em Pencas,
desafogou-se em desabafos no final de novembro. Queremos e estamos
exigindo tanto “honestidade” que,
parecem-nos, todos, desconhecem exatamente o que estão pedindo ou falando, ou
gritando, ou exigindo... São as falsas
verdades, ditas tantas vezes, que estão se tornando verdades. A sábia amiga
mineira tem razão em seu desabafo. Busco no nazista Joseph Goebbels a frase tão repetida desde a segunda grande guerra:
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade...", citado
em "The Sack of Rome" – Pag. 14 - por Alexander Stille e também
citado em "A World Without Walls: Freedom, Development, Free Trade and
Global Governance" – Pag. 63 por Mike Moore – 2003.
Estamos
vivendo exatamente assim no Brasil nas ultimas duas décadas. Foram-se os
valores para nós tão caros oriundos de nossa base, a educação familiar.
Perderam-se no tempo ou nos foram tirados? Talvez,
baseado nesta dúvida, minha amiga esteja tão “sem esperanças”, desacreditando
de tudo, em tudo e em todos. Não a culpo. Porém
culpo a todos nós, brasileses. Sim! Mea Culpa... Minha máxima culpa...! Parecemos
estar nos “bastidores” do grande espetáculo da cidadania de nosso país.
Sentados confortavelmente nas poltronas de uma grande casa, simplesmente
assistindo... Gostando de algumas coisas do enredo, odiando outras... Os que
não gostaram do “espetáculo”, simplesmente saíram da “casa”, e
foram para suas casas. Nem pediram o “bilhete de entrada” de volta.
Simplesmente foram para o cômodo de suas casas.
A
alegoria não poderia ser outra para o atual momento que vivemos...
Desagregados... Desunidos... Desesperançados... Sozinhos! Porém pedindo socorro
ao universo. Pobre universo se fosse atender todos os nossos desejos mais
fecundos e finitos! Pobres seres que precisam ser salvos deles mesmos. Em
uma espécie de ALERTA, disse algumas vezes, em crônicas que: “... o brasilês
precisará ter ver e sentir seu filho morto nos braços, por permitir o que está
acontecendo... Somente assim vai realmente enxergar que a culpa também e
dele...!”. Muitas
vezes fiquei arrependido de ter soltado uma frase tão forte. Mas ela, assim
como minha amiga mineira, saiu em momento de total desconforto com tudo o que
está acontecendo em nosso Brasil e os brasileses parecem que “reclamar,
gritar, urrar” nas redes sociais vai resolver tudo.
Pobres
seres que para terem um pensamento ainda sofrem dores... Pobres mortais
descapacitados de sua relação mais espiritualizadas de créditos neles mesmos e,
o pior, não se preocupando com seus filhos, com aqueles que mais amam. Simplesmente
estão na “fila da esperança”... Que surja um milagre... Que alguém mais
poderoso... Que alguém lá de cima... Surja com poderes “mágicos” e resolva
tudo por ele... Em seguida vai dizer: “Viram? Eu sabia que isso ia
acontecer!”. Ah,
pobreza educacional que torna o povo cada vez mais inculto, mais manipulado,
tal qual a canção de Zé Ramalho:
“Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer.
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer.
Eh, ôô, vida
de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz...!”.
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz...!”.
Desta forma, minha amiga mineira tem razão:
Pobres hipócritas que ainda não tiveram seus corações feridos pela flecha da
honestidade com eles mesmos... Arrepender-se-ão tardiamente... E tarde será! Maria Tereza, em seu epilogo deixa registrado
seu inconformismo: “HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO - VALE AS CONTADAS ORALMENTE TAMBÉM
- Talvez sejam as mais verdadeiras... Não sei mais
Educação em nós...!”.Tem razão nobre amiga...
Para a grande maioria dos brasileses... Pensar ainda dói... E muito! Triste!
Entendimentos & Compreensões
Transpirado de Maria Tereza Penna
www.mineiridadeempencas.com.br
Minas Gerais – MG.
Dos arquivos da Sala de Protheus!
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