A Sala de Protheus!
- Minhas Visitas –
“...Não há necessidade de sair
da sala. É suficiente sentar-se à mesa e escutar. Nem sequer é necessário
escutar, é só esperar. Nem sequer é preciso esperar, é só aprender a ficar em
silêncio. O mundo se oferecerá a você livremente para ser descoberto..!”
Franz Kafka
Posso afirmar que ao construir a Sala de
Protheus, não esperava receber, nela, tantos seres divinos.
Alguns, de tão divinizados, deixam sua luz
que perdura por dias e purifica o ambiente, faz com que nossa alma se eleve... Nosso coração transborda de alegria e nos deixa mais gente, com vontade de
receber, cada vez mais gente.
Em minha sala, esta semana, recebi a visita
de Lady Ratis, uma amiga nobre de Recife, se ela morasse no Rio Grande do sul,
seria com uma Condessa, com certeza, e
sobre a crônica Ações de Don Quixote, ela deixou registrado suas
impressões:
“...Antes os nossos "Moinhos de Vento" fossem eólicos e não
poluíssem o meio-ambiente de impurezas e culpas que se arrastam secularmente.
Energia pura que a pequena Dinamarca já produz e exporta a tecnologia para o
mundo. Antes os nossos moinhos de vento pudessem ser bucólicos e até poéticos,
como os dos holandeses. meus caros, calcemos os tamancos, típicos dos Países
Baixos, para vermos do Mirante o horizonte que nos acena. Vivemos
simultaneamente o tempo Chronos e o nosso tempo interno, o que não significa
dizer que estão sincronizados, sem incertezas, angústias e questionamentos de
toda ordem. Mas, do Mirante, é possível aquilatar o que vem de fora e nos
afeta, assim como transformar e reciclar os resíduos em realidade mais
assertiva, que desabrocha num sorriso, em um olhar mais sereno, em bem-estar e,
enfim, na possibilidade de viver melhor. A quantidade se compra e a qualidade
você constrói, inclusive na rede social, que veio para complementar e não para
substituir os contatos diretos...!”
Sua visita é sempre esperada, Lady Ratis. Obrigado!
No sítio do Grupo Kasal, de Vitória,
Espirito Santo, na crônica - Aprendendo a Morrer
em www.konvenios.com.br/articulistas
, recebi outra visita.
Desta vez uma poetisa divina Mônica Raouf El Bayeh, um
ser divino que poetiza como os deuses fariam no olimpo, e desta crônica,
chamada Aprendendo a Morrer, a amada Mônica transformou em uma poesia
monumental, que transcrevo abaixo.
Vida é mesmo imperdível!
Talvez a morte seja uma fase
Algo tipo mudança de nível
Você completa missões
E se transforma numa luz incrível
Talvez ultrapasse a barreira
Do humanamente compreensível
Por que estava vivo bulindo
E num segundo para sempre invisvel
Um dia fraco e suave
Com data de validade ilegível
Pendesse de nossas cabeças
Prevendo o imprevisível
Já lavei muitas mortes em pranto
A foice aviada irascível
Não atende, não alivia
Ainda se gaba de ser infalível
Já urrei, maldisse tudo
Apagada de dor, queimado fusível.
Roubada de mim aos pedaços
Aguardando na fila do impreterível
Aprendi que a morte ensina
Na dor, porque a morte é terrível.
Mas um doce tem a morte
Que nos ajuda a ser mais sensível
Quando a morte ronda por perto
Sob risco do irreversível
Nada segue como antes
Tudo é substituível
A morta mostra o relógio
Com seu gosto meio perecível
Vivendo ou não se vai embora
É hora de ser acessível
O que era muro alto vira degrau
Nada mais é intransponível
Nova medida para tudo
Refeito o que era impossível
Vida é tempo presente
Conjugada
sem retorno e intransferível
É a morte que lembra esse fato
E nos dobra no inflexível
Se vem a morte, vou beijar e abraçar
Amanhã pode não estar disponível
É triste? Ao contrário, é trunfo.
Pode ser o melhor combustível
É a morte que desperta para a vida
E a deixa irresistível
A vontade e aproveitar ao máximo
Porque a vida é mesmo Imperdível.
Sejam sempre muitíssimo bem-vindos.
Esta sala é iluminada, especial, com visão para
o mar e tem muito calor humano.
E aqui Pensar Não dói...
Das percepções de
Fabiana Ratis
Em www.konvenios.com.br/articulistas
Da poetisa MÔNICA Raouf El Bayeh - poesiatodaprosa.blogspot.com.b
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Amigos da
Madrugada
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