“Palavras que tocam...! ”
“...Nada está perdido ou pode ser perdido.
O corpo, indolente, velho, friorento, as
cinzas deixadas pelas chamas
passadas arderão de novo...!”
Walt Witman – Chamas.
Enquanto esperava novembro (escrito na última semana de Outubro), já que o inverno parecia não ter fim no sul. Tivemos poucos dias corridos, de sol. Se não era frio.... Chovia.... Se não chovia também não tinha sol. Foi um tormento emocional este ano para os sulistas, principalmente, gaúchos.
O dia começou e junto com minha tradicional caneca de café, tranquilamente, para começar o resto das tarefas, primeiro vou ver minhas correspondências eletrônicas. Com os escritos e comentários em sítios e blogs, todo singelo escritor “assina” uma obrigação com o leitor: Respondê-lo! Principalmente quando (muito poucos no Brasil) se dignam a ler uma crônica, artigo ou conto até o final e trocar ideias com o autor.
Em um destes dias, o e-mail era um in box – (mensagem pessoal não lida). E quando acontece remete, automaticamente, para minha caixa de mensagens pessoais.
A mensagem já começava com um agradecimento: E dizia...
- Muito obrigado... Deus o abençoe sempre!
E continuava:
- Tenho uma história interessante graças as suas crônicas.
Sabe a Bia, (referindo-se à minha mana de alma e escritora de meu diário virtual, Beatriz Ramos de Brasília) um certo dia, você me mandou crônica dela, falando sobre solidão!
- Aqui ela se refere à Crônica – O Novo Tempo! Escritor por Beatriz Ramos, postado na Sala de Protheus, em 04 de abril de 2015. -
Não sei como, foi parar no Google+ (todos os comentários postados em um diário virtual – Blog – podem ir ao G+, por opção do editor), e um ex-namorado, de 26 anos atrás, leu, vendo que eu enviuvara, teve coragem de me procurar.
Continua ela, a narrativa, já demonstrando a emoção:
- Não é incrível como Deus faz tão bem feito?
... E segue narrando o que aconteceu:
Isso aconteceu no dia 27/08/15, e estamos felizes... E quem começou tudo isso, foi você!
Correção: A responsável por isso chama-se Beatriz Mesquita de Brasília. Somente publiquei.
E detalha, mais ainda, a emocionada leitora:
Detalhe, eu trabalhava na escola que ele estudava, a nossa diferença de idade é 17 anos.... Eu fui sua primeira namorada, e ele foi o maior amor da minha vida, namoramos de 1986/1989, depois cada um seguiu a sua vida, mas como o que tem que ser é.…. Estamos juntos novamente.
A mensagem, assim, remetida, me tocou profundamente. Fui procurar a crônica de Beatriz, na Sala de Protheus. Mas só encontrei a primeira parte do diálogo iniciado com Bia. Não tinha mais.
Entendia agora, o que havia acontecido.
Lembrou-me Borges - Jorge Luís Borges – Escritor argentino, a quem tenho uma influência gigante sobre meus escritos.
O escritor até pouco antes de sua morte, em Genebra, na Suíça, tinha um secretário (já não enxergava mais) para ler e responder toda correspondência que vinha de leitores.
Deixou dito ele para a posteridade: "nunca se termina de aprender a ler. Talvez como nunca se termina de aprender a viver". Sobre a valorização que dava ao leitor, principalmente o que com ele se comunicava sobre uma obra sua.
Já valeu ter um espaço para escrever e para meus amigos especiais lá colocarem suas opiniões.
Muito obrigado Beatriz Ramos.
Felicidades leitora. Eu é que digo: Bênçãos sobre vocês e que o amor vença sempre!
Pensar não dói.... Escrever sobre o amor.... Também não!
Entendimentos & Compreensões
Leituras & Pensamentos da Madrugada
De comentários de Leitores da Sala de Protheus
Publicado originalmente no Grupo Kasal
– Konvenios - – Vitória – ES
http://www.konvenios.com.br/info/verArtigo.aspx?a-id=28368
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